Nao Ha Passageiros na Nave Espacial Terra
Voce é um sol
Que quando sem nuvens
Faz a vida na terra
Florescer
E contém na essência
A luz infinita do amor ❤️
Paz🇵🇹🇧🇷❤️
Saudades da Terra Natal
No lombo cansado do vento errante,
Segue o violeiro, eterno viajante.
Nos dedos a mágoa, na alma o trovão,
O violão chora em triste canção.
As cordas sussurram memórias antigas,
Das tardes douradas e vozes amigas.
Da praça pequena, do rio ao luar,
E do cheiro da terra ao sol descansar.
Estradas compridas em poeira e nada,
Levando distante a saudade calada.
Mas o som do violão insiste em dizer:
“Volta, violeiro, ao teu renascer.”
A lua que brilha no céu do sertão
Não é como aquela da sua canção.
O frio da noite, o calor do sonhar,
Tudo conspira pra o peito apertar.
E assim ele segue, sozinho a tocar,
Com a alma perdida, tentando encontrar
No eco da música, na brisa que vem,
Um pouco da terra que o faz refém.
Ó doce morada, que o tempo guardou,
Espera teu filho, que nunca te olvidou.
Pois na melodia que o vento conduz,
A saudade é a chama que ao lar o reluz.
O vinho é como uma poesia engarrafada, onde cada gole revela os versos da terra, o ritmo das estações e a melodia do enólogo, criando uma sinfonia de sabores que dança delicadamente no paladar, despertando emoções e memórias há muito adormecidas.
Mesmo no deserto
Quente na terra bruta
Eu preparo a semente
E planto na terra enxuta
Se um dia a água cair
Descer do céu em torrentes
Eu não irei sucumbir
Pois já plantei a semente
A dança sou eu, você, todos nós.
A dança é o ar, o fogo, o mar e minha terra.
A dança me define e reestrutura, é a carne, minha armadura brilhante por estar em êxtase contínuo e delirante, me faz crer é divina, uma viagem pelo universo sem sair do lugar, estando em movimento do eu quero, eu posso e eu vou, nem mais , nem menos.
A dança é minha loucura perfeita sem receita, no entanto o remédio que se faz revelar o espírito.
Do pó da terra nasce o homem
esperando o seu bem,
no mundo cresce, vive, trabalha
e que alegria tem?
No fim da sua labuta olhando pro vasto escuro, todos adormecem também.
O jogo da vida tem lá os seus segredos que embora poucos consigam desvendar todos procuram com medo.
Sábio é aquele que no caminho espinhoso, não foge da sua grande empreitada, carrega peso nos ombros, vivendo cada tombo, na sua fervente jornada.
Deus fez nascer com cada ser um propósito diferente, do cego, do coxo, do homem bom na vida ao terrível delinquente, carregamos dentro de cada peito a semente do dom da vida, que antes da triste partida é lembrada e plantada no canteiro da despedida.
E pra terminar a minha rima, eu só lembro de uma coisa que eu não posso deixar pra trás. O criador nos deu uma missão, que todos seguremos nas mãos do velho amigo esquecido, que em seus dias de fartura foi um lutador com bravura sem deixar nenhum pra trás e hoje com a amendoeira florecida carrega a sabedoria triste da vida de quem foi e não volta mais.
Feliz é aquele que teme ao Senhor e guarda consigo os seus mandamentos, faça sol ou chova grãos, se livra do grande sofrimento de perder a salvação.
Todo ódio semeado com intuito de vileza, acaba por se dispersar em terra arada com grandeza de espírito
Se nossa terra é tão rica e nosso povo é tão pobre dentro dela,
trabalhando a vida toda apenas para continuar vivo trabalhando mais,
não fica claro que
somos apenas escravos?
– Não é força de expressão. É literal!
Prece
Permita-me ser o sol com sua luz forte,
Iluminando todos os recantos da Terra,
Rompendo o medo da eterna noite...
Caso eu não possa ser o sol,
Que eu seja então a estrela distante com sua luz fraca,
Indicando o caminho aos eternos viajantes,
Ofertando o merecido descanso...
Caso eu não possa ser a estrela distante,
Que eu seja então uma lâmpada com sua luz incandescente,
Iluminando as várias moradas,
Não diferenciando o Palácio do Tugúrio...
Caso eu não possa ser uma lâmpada,
Que eu seja então uma vela com sua luz trêmula,
Iluminando o olhar do velho homem,
Acabando com a tristeza da escuridão...
Caso eu não possa ser a vela,
Que eu seja então um fósforo com sua luz efêmera,
Queimando-se para iluminar,
O objetivo de se estar aceso...
Caso não possa ser o fósforo,
Que eu seja então o simples vaga-lume com sua luz inconstante,
Sinalizando num voo embriagado,
A coragem de penetrar na noite eterna...
Caso eu não possa ser o simples vaga-lume,
Que eu tenha então apenas o brilho do olhar
De um homem que ainda sonha.
Ser sal da terra, é fazer que o sabor das coisas aqui em baixo, fiquem agradáveis ao paladar de Deus.
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