Nao Gosto do que Vejo
RESPOSTAS NO AMOR
Amo... vejo envasado em nobre sentimento
Todo o meu ser em fulgor, a alma em união
Contempla-me a glória, inteireza na emoção
Ame! - E deixe o mal com o seu sofrimento!
Sofro... quando me encontro em desilusão
De espinhos, arranhão, então fique atento
O desdém que humilha, não há argumento
Pois, o contento, se deixa levar pela paixão
Se tem irrisão, perdoe, o perdão é prece
Árduo é o caminho, e perverso a injúria
E ter um bom alívio é o que se esquece
Amor... amar... amo, trova dum profeta
Ao coração enriquece, sem ser luxúria
A eterna inspiração do ser, de ser poeta!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, outubro
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
EXÍLIO
A saudade que suspira, separada
Do teu cheiro, nos olhos a chorar
Me vejo, com a dor ali estocada
De um coração sufocado a gritar
Não basta saber que pude amar
Nem só a paixão ter sido alada
As amarguras tomaram o lugar
Dos gestos, a alma está talhada
Na ausência, de teus beijos, dor
As desventuras que fazem sofrer
Me consomem neste torto poetar
É um exílio cheio de amargo clamor
Em ter a emoção distante pra valer
Neste silêncio de não poder te tocar.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
18 de maio, de 2018
05’30”, Cerrado goiano.
TEMOR
Sofro... vejo o vão e o desespero envasando
Os pensamentos inventivos, agora são atoa
Abandona-me a fé, pouca, fé que me atraiçoa
Chora o peito e, o olhar, em lágrima sangrando
Me perdoa!
Que fazer pra ser os de sorte? Os de boa!
Se a ambição na lama, neste poetar nefando
Fala em glória, com aspereza de ser brando
Quando na verdade a sofreguidão amontoa
O tempo expirando!
Choro... sofro... sobre a desdita e a oração
Padeço no silêncio engasgado na garganta
Amarga a ilusão que na inspiração agiganta
Haja emoção!
O que se fazer neste infortúnio, sem enredo?
Sacripanta! A piedade não se fará de infanta
Deixe este poetar poetando, e levanta!
Que medo!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
31 de maio, 2019
São Paulo, SP
Olavobilaquiando
Alforria
Seria bom, eu queria
Ter uma afeição tua
Uma palavra à revelia
Nada ouço ou vejo na rua
Noturnal, duma noite vazia
Só a lua solitária, fria e nua
me fazendo companhia...
Mas a saudade é sua
ou é minha?
Não importa a quem valeria
se a vida é torta
e reta é a sabedoria
do tempo. Se viva ou morta
a prosa da poesia.
O que voga é o que o amor reporta
aí sim, a paixão tem harmonia
e a permissão, na solidão, exporta...
Alforria!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Dezembro, 2016
Cerrado goiano
ATO (soneto)
A felicidade que ventura, ao teu lado
Juntinho, no bem que a sentir me vejo
Basta neste simples afeto e sagrado
Com que nos sonhos aqui eu solfejo.
Como é bom saber que estou amado
Que neste desejo do teu amor, desejo
Poder estar nos teus laços, acordado
E assim cercado no teu adusto beijo.
Ter-te nos abraços que me consomem
Delicada sensação duma doce beleza
Não há prazer maior do que te amar.
E mais eleva a paixão de um homem
Ter emoção no olhar, olhar de pureza
Que deixa o coração sempre a desejar.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
03/06/2019
São Paulo, SP
Olavobilaquiando
Os que afirmam haver algum sabor no pecado seguramente nunca sentiram o maravilhoso gosto da integridade!
Há várias maneiras para se discernir uma alma com conteúdo de uma mente imbecil. O gosto musical é uma das mais eficazes.
DEUS TEM PERSONALIDADE PRÓPRIA
Se tudo que gosto, quero, aprovo ou desaprovo é exatamente o que Deus gosta, quer, aprova ou desaprova ou eu e ele estamos em perfeita sincronia ou eu criei em Deus um amigo imaginário...
Até depois se Deus assim permitir
Eu vou, pois lá é o meu lugar
Oh, cerrado! Devo ir
Te gosto mas pra beira mar vou voltar
O fado é quem determinou
Despeço de ti com gratidão
Se vim agora vou
Pois o meu poetar aqui sente solidão
EXILADO
Quem jogou na minh'alma essa solidão
Que brada angústia com gosto amargo
E à ardente boa ventura causa embargo
Encarcerando está ânsia no meu coração
Quem com mãos frementes teve encargo
De incinerar com silêncio toda a emoção
Se o amor no viver necessita de sedução
E o fado no ter sorte quer este desencargo
Assim, como então sair duma maldição
Oh! Doce e pura felicidade, de olhar argo
Observe, e neste exílio me traga solução
Ah! Desventurado e vil desígnio letargo
Que me vê nesta temerosa e fria prisão
E me algema sem qualquer desembargo
Luciano Spagnol
Julho de 2016
Cerrado goiano
Maldição
Se da má sorte, tive gosto da amargura,
Envelopado pelo asno e uma maldição,
Me vi chafurdado em uma lama escura,
Hoje, minha paixão abrirá em erupção.
Me deixei inerte sem cólera e loucura,
Os abraços sem laços e sem ter ação,
A solidão em atos vis e de vil tortura,
Agora sou grito, pronto pra explosão.
Maldito sejas o olhar por mim perdido!
O silêncio deixado no doce coração,
Dos amores o amor não será vencido.
Se calado antes mesmo de ter e ser,
A grata emoção não será mais em vão...
Minha compaixão é maçante no viver!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
22/08/2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Não muito diferente das outras meninas, ela era uma menina comum, porém ela não queria amadurecer e conservar sempre seu coração de criança...
"Você não pode alterar o destino. Você não tem como controlar isso. Você só pode controlar suas escolhas."
Toda vez que eu te encontro
Sinto os pés fora do chão
Toda vez que eu te olho
Não consigo dizer não
Por mais que eu queira
Não consigo mais pensar em nada
Quando eu notei já era amor,
Eu não imaginava
Existem pessoas que são tão cheias de si que não tem espaço em suas vidas para viver o nobre sentimento do amor! Esvazie-se de si, encha-se de Deus!
É estranho te olhar e não sentir o que sentia antes e te confesso que me surpreende te ver aqui me perguntando, O que aconteceu? Por que sumiu? Eu também passei por vários porquês, Por que não responde? Por que me deixa pra depois? Pois é, o tempo foi me dando as respostas, é que eu não era pra você o que você foi pra mim,eu não fiz seu coração bater mais forte , não te fiz sentir borboletas no estômago tão pouco fui a causa de uma possível insônia então decidi mudar sabe aquele Bom Dia que fazia questão de dar independente do quão ocupada estivesse nao o enviei mais, e aquele boa noite também deixei de dar porquê já sabia que raramente ia ser recíproco na resposta. E quando dei por mim nem o Você está bem? eu enviava porquê minha preocupação era um estorvo pra você, e foi isso que aconteceu e se quer saber está tudo bem agora, não se preocupe o tempo vai te dar as respostas que você tanto procura, a única coisa que coisa que tenho pra dizer é não se iluda, você não gosta de mim você gosta de ser gostado ,sente falta de alguém pra alimentar seu ego de ter um colo pra colocar sua cabeça quando seu mundo parecia desabar, enfim essa saudade que você sente vai passar, no começo vai ser ruim mas você vai sobreviver eu não morri, você também não vai, agora preciso ir estou ocupada demais sendo feliz sem você, Até outro dia. Ass: A borboleta que pousou na flor errada.
"Será que eu vou ter que te matar pra você me ouvir?
Me ouve, se não eu vou ter que te matar pra viver!"
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