Nao Gosta de Mi Olha minha Cara
JAZIGO
(Mi Galcer)
Poetizou a vida.
Agora,
o porvir.
•••
Para quem possa interessar, criei este microconto para ser a frase em minha lápide.
Ironia é alguém querer
fazer com que o meu
coração sinta saudades
daqueles que perderam
a minha alma.
MUNDO RÁPIDO:
Livros são chatos,
Luzes me atraem,
Letras são como um labirinto,
Flashes se misturam,
Quem é quem?
Luzes escritas em placas,
Livros queimados em eletricidade,
Isso é o mundo atual.
Estou preso em um loop infinito.
Caminhado em uma esteira fechada, onde as paredes laterais, é minhas angústias, mágoas, insegurança, transtornos, crises e medos.
A parede de trás, é a mais bela forma de vida que já tive, cheia de esperança, fé e amor.
A parede da frente é meu futuro que eu imagino ter. Agradável, feliz e próspero.
Sigo caminhando, com o passado, presente e futuro, em minha mente.
Como quebrar esse ciclo vicioso, se eu não saio do lugar.
Invisível nota
Uma música para refletir
Qual o espaço que você existe em mim
Dó Ré Mi fá lá si sol notas musicais enfim
Uma energia sem igual quando penso em ti...
Eu não sei porque ou se te escolhi
É a voz milagrossa ainda existem em mim
Se não ė a metade vai deixar de existir,
Quando o amor não é de verdade o tempo não se iludir.
Questão não é relativamente coragem
A verdade se veste de pura camuflagem
Como cigarras em casca grossa, nossa...
Precisa de silêncio pra ver o corpo esmorecer de saudade.
Talvez necessário as estações mudem para reconhecer.
Minha ausência perante teu ver
Mesmo que veja de longe o que está perto, o meu canto.
E o manto para que sinta algo lhe falta, nada insânio.
A sua ausência metamorfose precisa,
Para conservar sua luz acessa a beleza fina a sua boca o vinho.
Busca no alento a sabedoria que seja pura verdade o destino
Esse tempo menino levando-nos fazer namorado.
Preciso de mais sabedoria para saber cutivar suas alegrias,
E dar continuidade ao jardim de sua vida.
Essa obra bem construída e protegida
Que os anjo cuide ainda mais minha alma querida.
Sou de simplicidade nobre
Talvez a lua cobre e o sol renove
Todos os dias esses sentimento sereno
Onde o verbo se faz pequeno poema.
Apenas uma crença é suficiente para fazer uma aposta no desconhecido e converter o impossível em milagre.
REMEDIAR SEMPRE É PASSAGEIRO. Chamo de cápsulas de tratamento ou entretenimento os 'remédios' e 'mídias' quando mal utilizados, pois ambos oferecem apenas paliativos ilusórios para os desafios que enfrentamos. Assim como os remédios, que proporcionam um alívio temporário, as mídias nos envolvem em um ciclo fugaz de distração e entretenimento. No entanto, essa sensação passageira não aborda as raízes dos problemas que enfrentamos. São como cápsulas de ilusão, que oferecem uma fuga momentânea, mas não constituem soluções verdadeiras. Ao confiar excessivamente nesses paliativos, adiamos a necessidade de enfrentar de forma abrangente as questões reais. Portanto, é essencial reconhecer que a verdadeira cura não está nas cápsulas de tratamento ou nas distrações midiáticas, mas sim em abordagens mais profundas e significativas para lidar com os desafios da vida.
Mi Amor
Nos jardins da alma, uma flor desabrocha,
Seu nome é Mikaelly, é doçura que enrocha.
Com olhar sereno, sorriso tão brilhante,
Um ser de luz, encantadora e fascinante.
Mikaelly, a estrela que brilha no céu noturno,
Iluminando vidas com seu amor terno.
Seu coração, generoso e acolhedor,
Espalha alegria, como um raio de calor.
Com passos leves, dança na melodia,
Sua essência doce é pura harmonia.
Nos versos da poesia, sua alma transparece,
Uma bela sinfonia que a todos enternece.
Nas palavras que profere, a sabedoria floresce,
E nas atitudes nobres, a bondade se aquece.
Mikaelly, o nome que ecoa com carinho,
Em cada gesto, em cada olhar, brilha o brilho de um anjo divino.
Que siga sempre iluminando os caminhos,
Espalhando amor, sorrisos e carinhos.
No poema da vida, és verso precioso,
Mikaelly, símbolodeamorvalioso
Cada livro
Ao abrir um livro, adentro um mundo sem fim,
Onde a imaginação voa livre, junto a mim.
Entre páginas e letras, encontro meu refúgio,
Onde cada história me envolve em um doce sortilégio.
Sou amante dos livros, devoto leitor,
Em suas páginas encontro a mais pura emoção.
Viajo por terras distantes, em aventuras sem par,
E vivo mil vidas através do olhar do autor.
Cada livro é um tesouro, uma preciosidade,
Que enriquece minha alma e expande minha verdade.
Com eles aprendo, sonho, choro e sorrio,
Pois os livros são amigos que nunca me deixam vazio.
Nas estantes da vida, guardo meu amor sem fim,
Pelos contos, romances e poesias que habitam em mim.
Sou eternamente grato aos livros que me encontraram,
Pois são eles que me fazem sentir vivo e renovado.
Você sabia?
Utilizo metáforas poderosas para expressar o quão essencial a pessoa amada é para mim, comparando sua presença à luz do sol e a um céu claro.
Através de uma linguagem simples, mas profundamente afetuosa em meus textos, eu expresso a minha admiração e amor incondicional pela pessoa amada, enfatizando que ele é perfeito em sua essência e não necessita de qualquer mudança para se adequar a padrões de beleza ou expectativas alheias.
Além de falar da desnecessidade do materialismo para ser feliz, os textos também abordam a intimidade e a conexão emocional, se tornando um hino ao amor moderno, onde a generosidade e o desejo de proporcionar alegria são tão importantes quanto a desnecessidade de presentes caros e as necessidades de experiências extravagantes.
Enfim, os meus textos e poemas não apenas celebram o amor e a amizade, mas também serve como um lembrete reconfortante de que não estamos sozinhos, e que há pessoas em nossas vidas que estarão lá por nós, assim como estaremos lá por elas.
Abracei- me por um momento
E pude pensar
Que o mais importante
É viver
A vida
Que pulsa nas minhas veias
E que me diz
Que o valiosa
E eterna
Para mim mesma
Um raio de sol aquece o coração
O mesmo que se derrete
Com o filhote de cão
Na cabeça ideias mil
Caminhar até Machu Picchu
Dormir numa rede no Acre
Subir a montanha mais alta
Catar conchas no Caribe
Remar até a Austrália
Conhecer de perto o aborígene
Cantar na igreja no Queens
Dançar na festa nordestina
Louvar no festival Hare Krishna
Peregrinar na Irlanda
Tantas coisas cabem em mim
Sou todas elas,
Na verdade as faço a todas
Sempre que fecho os olhos
Em um momento só meu
Minha alma realiza
Começa na imaginação...
Poderei Partir
Tudo será sua voz presente
Tua voz silenciosa
Tua voz ausente
Encostei a minha face
Na Face da noite
E
Como sendo um fio telegráfico de estrada
A arte de perder não é nenhum mistério
A chave perdida
A hora perdida
Depois perca mais rápido
Assim, senti a pior essência
De
Seu abandono desordenado
E ficarei só, como os veleiros
Nos portos Silenciosos
O para sempre, sempre acaba!
O "para sempre" sempre chega ao fim.
Eu acreditava que minha bicicleta duraria para sempre, até que se tornasse sucata.
Pensava que meu primeiro beijo seria eterno, até experimentar o gosto de outros lábios.
Supunha que seria uma criança para sempre, até perceber que cresci.
A verdade é que o "para sempre" realmente termina!
No entanto, eu não quero que o "para sempre" se acabe quando se trata do que sentimos um pelo outro.
Anseio por estar sempre vivendo um déjà-vu, repetindo cada momento que compartilhamos, sem que o "para sempre" coloque um ponto final em nossos sentimentos.
Poema sonoro
(DÓ – RÉ – MI – FÁ – SOL – LÁ – SI)
Um sentimento de “DÓ”
Quando o amor da “RÉ”
Na alma “MI” faz vibrar
São notas que “FÁ”zem
O poema ficar “SOL”itário
Na vida em sinfonia...
Se a paixão se perde “LÁ”.
“SI”lencia...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
28 junho, 2015, 16’41” – cerrado goiano
O TEMPO (soneto)
O tempo no tempo há tempo
Há tempo para cada boletim
O tempo pra você e pra mim
Tempo de calma e o de vento
Não só se tem o tempo ruim
Tem tempo também de alento
Tempo de paz, ora sofrimento
Mas, sempre tempo no seu sim
Se no muito o tempo é momento
O tempo moderado é um festim
Já o pouco tempo vira lamento
Tristeza, alegria o tempo é assim
Chegar, partir, o tempo é sedento
Pois, sem o tempo, é tempo do fim...
Luciano Spagnol
Outubro, 2016
Cerrado goiano
TAL PROBLEMA (soneto)
Está paralela entre nós é tal problema
O silêncio do teu olhar é dor em mim
A falta do teu cheiro me tira do coxim
Sonhar-te solitário, não é esquema
Qualquer distância entre nós, é assim
Meu peito uiva em um estranho dilema
De ter-te numa canção ou num poema
Quando a saudade só escreve folhetim
Fico te esperando em um telefonema
E o minuto é mais que a hora, enfim,
Se mudas de quimera, vira pocema
Então venha para perto, saia do motim
Se tudo está incerto, o certo não é lema
E o nosso amor desconhece querer o fim
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Fevereiro de 2017
Cerrado goiano
Poema sonoro
(DÓ – RÉ – MI – FÁ – SOL – LÁ – SI)
Um sentimento de DÓ
Quando o amor da RÉ
Na alma MI faz vibrar
São notas que FÁ
O poema ficar SOL
Na vida em sinfonia...
Se a paixão se perde LÁ.
SIlencia...
ÁRDUO SONETO ....
Deste amor que eu cantei ardentemente
Amando, amador, paixão, e apaixonado
De mim mesmo tiraram, e eu, frustrado
Sem o ter, agora, separado inteiramente
Toda esta dor, o pesar, n’alma da gente
Amarga, e deixa marcas na via do fado
Porém, também, tem a sorte, o agrado
No vai e vem. Tudo é interino. Somente
O que se leva, e o que deixa, tem razão
Então, cada motivo é pra se amar tanto
No entanto, se deixa ir a doce sensação
E neste bandido, perdido: - o meu canto
Árduo, que suspira do fundo do coração
Saudades sentidas, escorridas no pranto! ...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
12/04/2021, 06'45" – Araguari, MG