Nao Existe o Belo e o Feio

Não temos de nos preocupar em viver muito tempo, mas em viver em pleno.

O falhado é um homem que errou, mas não é capaz de converter o seu erro em experiência.

O que torna a dor do ciúme tão aguda é que a vaidade não pode ajudar-nos a suportá-la.

As ideias têm de funcionar pelos cérebros e braços de homens, senão não serão mais que sonhos.

Uma vida sem amor, não importa quantas outras coisas tenhamos, é uma vida vazia e sem sentido.

Saber de cor não é saber: é conservar aquilo que se deu a guardar à memória.

Sem conhecimento não pode haver compreensão; sem compreensão não pode haver conhecimento.

Se você tem que perguntar quanto custa, é porque não pode comprar

Pensa que o dia passado não volta mais!

Todo o nosso mal provém de não podermos estar sozinhos: daí o jogo, o luxo, a dissipação, o vinho, as mulheres, a ignorância, a desconfiança, o esquecimento de nós mesmos e de Deus.

O fracasso não tem amigos.

O silêncio é o melhor rebuço para quem não se quer revelar, ou fazer-se conhecer.

Uma das bases da prudência é não fazer por mal o que se pode fazer por bem.

A grandeza não é onde permanecemos, mas em qual direção estamos nos movendo. Devemos navegar algumas vezes com o vento e outras vezes contra ele, mas devemos navegar, e não ficar à deriva, e nem ancorados.

Não deixe o medo do tempo que levará para realizar algo ficar no caminho de fazê-lo. O tempo passará de qualquer forma; devemos igualmente colocar esse tempo passageiro no melhor uso possível.

Tudo o que é enraizado e congênito pode ser atenuado pela educação, mas não vencido.

Uma mulher, que não seja estúpida, cedo ou tarde encontra um farrapo humano e tenta salvá-lo. Às vezes consegue. Porém, uma mulher, que não seja estúpida, cedo ou tarde encontra um homem são e reduze-o a um farrapo. Sempre consegue.

O homem não é um animal solitário, e enquanto perdura a vida em sociedade, a realização de si mesmo não pode ser o supremo princípio ético.

A amizade dos livros é uma imitação atenuada da amizade dos homens; não há amigo tão complacente como um livro.

O que o moralista mais odeia nos pecados dos outros é a suspeita acusação de covardia por não ter coragem de os cometer.