Nao Existe o Belo e o Feio
Pensamentos vão e vem todos os dias, não sabe-se a hora do dia, mas sempre temos um mais marcante...
Desapego
Caros amigos,
Não se apeguem demais ao que se pode tocar,
Nem ao que se pode ver.
Esses são passageiros,
Alguns estragam (Pode até concertá-lo)
Mas não será o mesmo!
Apegue-se então com que se pode sentir,
Com o Amor, que mesmo que seja pouco,
Asseguro que esse é para sempre!
Apegue-se com uma amizade,
Que seja a menos intensa, que seja,
Mas o fogo que a alimenta, jamais apagará!
Assim concluímos,
Que o que é aparente, nem sempre é belo,
Mas o que está oculto,
Plantado no íntimo de nós,
É tão carregado de beleza e pureza,
Quanto imaginamos!
Não me acho bonita,
Nem também feia,
Não me acho cheia de grandes qualidades,
Nem também repleta de defeitos.
Sou apenas o que sou,
Não o que dizem ser,
Só Deus juga e sabe quem somos,
E é atravez dele que nós devemos nos ver!
Sabe aquele dia em dá vontade de ligar, fazer, chamar, torcer, jogar e amar? Pronto, hoje não é um dia assim, então me esquece tá?
O amor é infinito até que sua namorada saiba disso. Nunca dê poder a quem não sabe dirigi-lo. Machucar não é o pior dos castigos, é o amor se perder por excesso dele mesmo.
O Facebook está nos mostrando que estamos ficando velhos, com suas publicações nostálgicas, que não somos os únicos a terem manias bizarras, com suas publicações que são FATOS para todos e nos mostra também que dia é o aniversário das pessoas. Em segundo plano acho que é trocar de mensagens.
Mãos
Pegue em minhas mãos,
Não direi o que desejo,
Quero entregá-las àquilo que desejas.
Oriente-as no que fazer,
Movimente-as como desejar,
Serão objetos para delinear,
A obra que irás criar.
São teus instrumentos,
Aquilo que precisas,
E o que elas mais desejam ser.
Envolva-as de tua inspiração.
Sejam estas mãos, ainda que num rascunho,
Um esboço de tua obra maior.
Aqui estão minhas mãos,
Entregues à tua imaginação.
Vida
Gosto quando me levam por aí.
Mas não ocorre toda noite.
Noites cujos epílogos são prenúncios
Aos mistérios que abrigam as madrugadas.
Quentes ou frias... Madrugadas.
Vejo aviões passando tão perto desse lugar,
Vejo jovens mulheres... Quem sabe, mulheres...
Almas mercando corpos nas esquinas.
Portas fechadas... Silhuetas nas penumbras...
Carros aproximando... Vidas expostas... Prazeres unilaterais.
Falsas euforias contracenam com a angustia da vida real.
E o valor do "amor" negociado.
Jovens entorpecidos errantes e aflitos na turva visão
Dos pares de faróis em meio aos frenéticos movimentos.
Do outro lado, a iluminada Rosa Vermelha inicia a Vermelha.
Rosas vermelhas representam o ápice das paixões... O sangue... A carne.
"Still Loving You" fazendo trilha neste "trailer" da vida... "Time, it needs time..."
A vida mudando e ainda assim é bem conhecida.
Mais a frente, parecendo um farol... Esse mistério que te envolve...
E o mistério persiste.
Cruzo túneis, depois deles tudo é tão normal... Tão sóbrio.
Contrastes com a louca sedução dos lugares que ficaram para trás.
Pensamentos
Sirvo meus pensamentos
Em taças de pouco valor.
Não há qualquer bebida excêntrica,
Nem intenção de embriagar quem ingerir.
Sóbrios, cuja certeza tenho que não farão mal,
Embora não saiba que bem possam oferecer.
Distribuo meus pensamentos vãos,
Espalhando-os por toda parte.
São vazios preenchendo espaços.
Os meus pensamentos vis dedico
A todos personagens desinteressantes,
Folclóricos, lendários ou do meu imaginário.
Fiquem com meus pensamentos,
A eles peço que façam aquilo que desejarem.
Dou-lhes a liberdade de guardá-los ou não.
Nos meus pensamentos bons estão meus sonhos,
A cada momento retornam em diferentes formas,
Oriundos de uma mesma história.
Meus pensamentos que foram servidos,
Já não me servem mais.
Invólucros sem conteúdos,
Imaginações sem idéias,
Desejos sem sentimentos.
Meus pensamentos que distanciavam de mim,
Não vão muito além daqui.
Cansados,
Confusos,
Descrentes...
Naufrágio
Não falas do naufrágio,
Das noites tempestuosas,
Dos mastros partidos,
Das velas rasgadas,
Da nossa falta de rumo.
Da água invadindo
Nossa frágil embarcação.
Não falas da ausência das estrelas,
Dos clarões emanados das densas nuvens,
Que nos cobriam pesadamente.
Das preces pelo fim da noite,
Dos esforços para sobrevivermos,
Da ausência de um lugar
Onde descansar nossos corpos,
Desfalecidos pela luta desigual.
Não falas de nossa sobrevivência,
Que não aconteceu.
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