Nao Existe o Belo e o Feio
...apesar de tudo, apesar do mundo feio que fizeram e que nos cerca, apesar da dor, apesar de ver sair escuridão das pessoas, apesar de às vezes ter motivos reais para desanimar, apesar das injustiças e frivolidades, apesar de tudo, apesar do nada... ...é bom olhar por dentro da gente e ver que tem coisas muito bonitas de serem vistas e lembradas...e relembradas... ...paz e festa... ...festa e paz... ...apesar de tudo...
Oh, meu Deus, por que sou feio?
Por que me fez assim?
Mas também te dei o dom das palavras para que nelas tenhas carisma e, com esse dom, conquistas, e também o abençoei com caráter e discernimento para saber lidar com as derrotas e com as conquistas na sua vida.
A beleza privada no seu exterior foi agraciada no seu interior.
Ilusão Perceptiva
Quem mente? Quem diz a verdade!
Quem diz a verdade? Quem mente!
Quem é o feio? O bonito!
Quem é bonito? O feio!
Quem é forte? O fraco!
Quem é fraco? O forte!
Quem é o rico? O pobre!
Quem é o pobre? O rico!
Quem é o mais inteligente? O esperto!
Quem é o mais esperto? O inteligente!
Quem erra? Quem acerta!
Quem acerta? Quem erra!
Quem vive? Quem morre!
Quem morre? Quem vive!
Quem é perfeito? Ninguém!
Quem é ninguém? O perfeito!
#PatríciaRenata
O PATINHO, FEIO!
Era a primeira vez que ele entrava em uma roda de poker, dinheiro tinha as pencas, era o suficiente para o final de semana, poderia sair com a namorada, ir a um cinema, teatro, jantar e tudo o mais. Estava bem fornido, e aquela noite que ambos sonhavam, e que já havia tantas vezes se prometido, até a decisão dela, estava marcada para o dia seguinte, ela teria prova na universidade, não iriam sair, e tudo ficara adiado por vinte e quatro horas.
Um pouco possesso, um pouco desiludido e se sentindo só, saíra para jogar com os amigos, ela havia concordado nisto. Entre risos e sorrisos seus companheiros haviam lhe dito que iriam jogar a leite de pato, lhe pareceu ofensivo, mas não sabia o que era então foi logo que pediu para ser a dinheiro, afinal isto ele entendeu as palavras, e gostava de decidir e fazer sobre o que entendia, mas seu orgulho lhe impedia de perguntar sobre o que não sabia.
As cartas iam e vinham, com as apostas; algumas vezes ganhavam, outras perdia, mas não se preocupava, havia guardado no outro bolso o dinheiro da noitada, e jogavam apenas o resto do seu salário. O patrimônio dispunha oscilava conforme, seu pai dizia as cotações na bolsa, mas o jogo era outro...
Moral da estória terminou a noite com o dinheiro da noitada, e uns poucos caraminguás que lhe sobraram para passar o mês. Até aquele momento, sobre o calor do jogo, não havia percebido o drama, a tragédia que havia se metido, só agora, só no seu quarto, é que tinha a sensação da encrenca que havia entrado.
Pensou em não pensar nisto, mas o porvir não lhe permitia. A única forma de passar o mês era abrir a mão daquela noitada, ou contar a ela...
Não poderia imaginar, que mesmo se ele abrisse mão, ou adiasse tão esperado evento, ele teria que explicar o porquê, o desmascarar sem razão iria levá-lo a complicações maiores, do que ele poderia imaginar.
No dia seguinte, como havia pensado desmarcou o evento, e como única razão foi: a falta de dinheiro. O que Lee não imaginara é que ela se recordava que dois dias antes ele havia recebido.
O clima foi horrível, teve que explicar o inexplicável; ela pôs em dúvida tudo, sua fidelidade, sua honestidade, até sua masculinidade, um caos! Preferiu brigar a ter que se humilhar perante ela, só que ele não esperava a longa semana que viria.
Foi horrível, não teve com quem falar seu carinho não recebeu, e tudo foi com um gosto amargo na boca, de que o culpado de tudo isto era exclusivamente ele. Isto chegou quase a um delírio, mas conseguiu marcar de falar com ela.
Ele cabisbaixo, ela ainda maluca de ódio do ocorrido, ele ia a seu encontro, e sua autocrítica era tão grande, que do piscar do sinal de seta do carro à frente ouvia: o-tário, o-tário...
Decidiu, encontrou-a e contou tudo a ela, ela só disse: que feio, patinho! Doeu na alma, mas a ela não perdeu, e aquela noite esperou o mês que vem, e, lógico: sem poker!
Que coisa feia, chamar de louca aquela que um dia já chamou de amor!
E coisa bonita foi o meu amor, que mesmo sabendo que me chamastes de louca para tantos, ainda assim, não neguei o teu amor.
A beleza da flor de cerejeira é tão inigualável quanto passageira, e seria inexistente sem a aspereza e rugosidade dos feios galhos que a sustentam.
Belezópolis e Feiozópolis
Belezópolis, era uma cidade que o próprio nome já diz. Era belíssima, havia pessoas muito bonitas e maravilhosas.
Mas a beleza das pessoas de Belezópolis não estavam no físico e na aparência de seus habitantes, o que deixava as pessoas bonitas era porque elas enxergavam o coração das outras pessoas. Sendo assim, não julgavam as pessoas pela aparência, raça, cor e religião.
E quando as pessoas precisavam de ajuda, eles ajudavam sem esperar nada em troca, simplesmente ajudavam de coração.
Todos se amavam, pois sabiam que eram iguais, não se importavam se eram baixos, altos, gordos ou magros.
Mas tinha uma cidade ao lado de Belezópolis, chamada Feiozópolis, que o próprio nome já diz, é uma cidade muito feia, e as pessoas eram feias e bastante horríveis, mas não de aparência, pois diziam que as pessoas de Feiozópolis eram super bonitas, mas só por fora.
O que deixava os habitantes feios era porque enxergavam somente a aparência das outras pessoas. E por isso, sempre tinha preconceito e discriminação naquela cidade. O egoísmo também reinava, numa cidade que é movida pela vaidade.
Essas duas cidades, poucas pessoas sabem onde ficam, mas o fato é que elas estão dentro de cada um de nós, resta saber em qual cidade vamos escolher habitar.
Na minha incompletude, vacilo. Dentro da minha humanidade, peco. Carrego cada erro e cada farpa. No todo ninguém é tão feio, nem tão bonito.
Ser bonito. Tá ai algo que nesse mundo chama bastante atenção. Beleza interior nunca vai ser páreo para aparência neste planeta, afinal enquanto vivos o que mais nos representa é o corpo. E minha alma só será reconhecida como feia ou bonita depois que eu estiver morto. Porém, para sorte de quem tem outras formosuras neste mundo, ainda existe quem além de formas também se amarre em conteúdo!
A beleza exagerada para o universo feminino pode ser uma dádiva ou uma desgraça. Se a bela, se anula pela não possibilidade de um afeto sincero e um cumplice perfeito par é uma dádiva dolorosa que aprende se a viver mas se a bela for buscar o belo interessante e inteligente que a complete verdadeiramente terá que aprender a viver na insatisfação nas praças, nas relações mornas e amorfas, baixar suas expectativas de felicidade e acreditar que nada é tão perfeito como gostaríamos que fosse.
A arte por criatividade reinventa a realidade para sonharmos com o novo mais bonito e perfeito ou mergulhar por reflexão no que de feio, triste e errado, imperceptivelmente já existe.
A síndrome do patinho feio começa com a sensação sufocante de inadequação e abandono dentro do grupo, um ninho de espinhos.(Walter Sasso)
Muitos acham que o atual mundo ficou feio mas sempre foi, só que cada qual só olhava para dentro de sua própria janela.
Noite fria
Em pé, vivo!
Vento forte a arrebatar um morto, talvez vivo, talvez sinto, frio... Muito frio... Meus dentes tremem, estou vivo... Minha mente sente, me sinto vivo... Existe uma diferença entre viver e ter consciência do viver, afinal de que adianta a dor que não me faça aprender?
Frio, muito frio... Mas ele não me abate, mas bate, será que é dor? Frio... Meu sangue ferve, uma multidão acabou de passar, passei junto... Passeei junto... Vivi separado, nunca entendi tais falsos afagos... A riqueza deve ser fria como essa noite, pois me sinto só, mas me sinto bem, que bom que é só uma noite e ela não é comprada com o que tem... Quem tem poder pra comprar a noite? Frio... Esse papel é frio e morto, mas essa noite é viva, vivo... Me sinto vivo em mais uma noite fria... Frio... Estou vivo.
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