Nao estou Sozinha
...e o amor me deixou ali, sozinha, com o coração na mão... absolutamente frágil, dolorida, perdida... Sem rumo, sem vida! Porque no final das contas, o amor não tá nem ai quem vai ficar e quem vai partir... Tá nem ligando quem vai chorar, quem vai sorrir! O amor nem sempre é anjo, doçura, delicadeza... O amor, meu bem, nem sempre tem gosto de sobremesa!
As vezes nos sentimos como a lua, sozinha, mas sabemos que muitas pessoas precisam da gente, por isso continuamos brilhando.
Canto tristonho
Jogo de cores,
Com essas flores
Danço sozinha
Na grama fria
Parece um sonho
De meus amores
Sabiá gorjeia
Um canto tristonho
"Eu sonhei sozinha?!
Acordei e vi que era apenas um sonho meu.
Desesperada perguntei: onde está? onde está?
E tentei dormir e continuar e o mesmo sonho sonhar,
mas foi impossível, pois o amor não estava mais lá.
E eu? Eu continuo a te amar"
Ela só precisa de um tempo com ela mesma, sozinha, distante de tudo e de todos. Um tempo pra espairecer. Esquecer de todos os problemas que ela tem que enfrentar todos os dias assim que levanta da cama. Fazer com que a saudade abandone-a por alguns instantes. Em vez de saudade seguida de tristeza, ela gostaria de uma bela dose de nostalgia acompanhada por ótimas lembranças. Lembranças que jamais sairão de sua mente. De dias marcantes com pessoas que fizeram de sua jornada pela vida valer à pena. Ela precisa ir para um lugar totalmente diferente da vida urbana, um lugar com perfeitas vibrações positivas, longe de toda negatividade. Ela precisa fechar os olhos e curvar a cabeça para cima, sentindo a brisa batendo levemente em seu rosto, esquecer do mundo por um momento e perceber que antes de tudo, ela é única e a oportunidade para ser feliz não vem de graça, por isso devemos correr atrás. Ela precisa sair de casa com uma mochila nas costas e um sorriso no rosto no finalzinho da tarde, fazer uma trilha por uma serra, sozinha, apreciando cada paisagem pela trajetória percorrida e quando chegar ao topo, sentar, descansar e afirmar que a caminhada é longa, mas vale à pena. Ela precisa ver o pôr-do-sol e fazer uma comparação com a vida dela. Assim como o sol vai embora, mas no outro dia volta, a vida sempre terá suas idas e vindas, acostume-se. Mais do que nunca, ela precisa ser feliz e não ter medo de arriscar.
Se uma árvore conseguir sobreviver sozinha no campo, provavelmente crescerá torta em razão da insistência vento. Uma árvore só, não é uma floresta, uma árvore só, no máximo é um ponto de referência.
Almoçar sozinha é sempre uma fome dupla. Uma satisfaz, a outra necessita da companhia pra saciar a solidão.
Em meio a outras pessoas me senti sozinha, por que talvez em breve instantes eu percebesse que em segundos não falávamos mais a mesma língua... Seres da mesma espécie, mas diferentes: Sentimentos, dores, frustrações, cores, água, vinho... Sabores, dessabores... Amores e desamores.
Estranha agonia... Minha agonia me deu medo... E ninguém mais ali percebeu...
É incrível como enriqueço na solidão. Você se percebe sozinha e então as coisas acontecem. Fazem sentido. O pensar sempre esteve cravado a minha personalidade. As vezes defeito, as vezes qualidade dependendo do ângulo visto. Procuro racionalizar sentimentos ofensivos. Ofensivos quando fogem do meu controle. Pois é, tenho uma tendência a controlar meus sentimentos. Acho que é prática. Amar errado dá nisso. Não se contam nos dedos minha coleção de amores errados. Acho até engraçado. As pessoas normais colecionam tantas coisas e eu, coleciono amores (errados). Tudo bem porque isso e ao menos isso está resolvido. Poupo meu analista desses meus “fricotes”. Algumas verdades sobre mim ainda não estão prontas para serem reveladas, nem mesmo a mim mesma.Poupo-me. Talvez um dia eu me canse dessa racionalização toda, desses pensamentos todos e me sinta mais, e sinta mais. E é por isso que a solidão tem me ajudado. Você nunca sabe sobre você, até de fato estar completamente só.
De repente percebi que estava sozinha em casa, na verdade parcialmente..minha mãe estava dormindo. Desliguei todas as luzes, roubei um cigarro e acendi, fui pra varanda e sentei no chão. Tenho me sentido tão perdida ultimamente, olhei pra frente e agradeci pelo muro não deixar com que as pessoas me vissem, mas eu podia ver o céu, e as estrelas e alguns vizinhos dos prédios mais altos tinham a liberdade de me vez. Me fiz perguntas, em voz alta, perguntas as quais só terei a resposta ao longo da minha vida que só está no inicio. Dei dois tragos e me sentei no sofá e do meu lado o cinzeiro que parecia estar a minha espera. Quando olhei pra frente percebi que tinha uma vela acesa na parede, próxima ao interruptor que eu desliguei a luz. Se eu não tivesse apago a luz, acendido o cigarro, desistido da varanda, eu nunca teria reparado nessa luz. A luz formava uma figura semelhante a uma flor de lótus, semelhante a um triângulo, não sei explicar. Decidi então brincar, me avisei que o desenho seria eu, a ponta esquerda era a opinião das pessoas sobre mim, a ponta centralmente alta é o que eu realmente sou, e a direita é o que os meus pais esperam que eu me torne um dia. Há uma desarmonia na situação , mas não é o desenho, sou eu em desarmonia com as coisas a minha volta. Pensei com o cigarro na boca, pensei na minha liberdade de poder fumar, pensei também nos amigos que ja me pediram pra parar de fumar, e nos amigos que nunca me deixaram faltar um cigarro e percebi que, não dá pra agradar todo mundo,e eu sou o tipo de pessoa desagradável, porque não me importo em agradar ninguém. Dessa vez não fumei o cigarro até o filtro, apaguei ele na metade, e percebi que a gente precisa pensar com nossa cabeça nos nossos atos, até a realidade cair por terra para nós e nos dar um bom motivo para apagar nossos próprios cigarros sem que ninguém nos ordene ou implore por isso.
Difícil é anda sozinha no meio do caminho mais lembro que eu tenho um Deus que me ajuda a andar no caminho certo e ele pode te ajudar!
Acreditei que era possível ser feliz sozinha, mas quando te encontrei, fui obrigada a desacreditar em tudo que acreditava antes!
E o que eu faria aqui, sentada, sozinha... pensando? Prefiro pensar vivendo, e a vida está logo ali depois daquela porta.
Morena, 25 anos, filha de um burguês que vivia viajando pelas praias do litoral, bebia sozinha em um restaurante francês no meio da cidade, perto do bar do Chico, onde o pai costumava ir tomar alguns drinks de vez em quando.
Ele havia acabado de sair da academia, um pouco mais novo, mas se achava bastante experiente na arte da vida e em seguir sua lenda pessoal, havia marcado um Happy Hour com os amigos, todos desmarcaram, um teve um problema em casa, outro apenas não respondeu, decidiu ir sozinho, precisava comemorar a nova conquista de trabalho.
O lugar era pouco iluminado parecia um cenário de filme, mas sem os atores, tinha algumas mesas e um garçom que chamava Antonio e trabalhava ali desde os 17 anos.
Ela pensava de novo em amor, na casa, nos dois filhos que queria ter.
Ele só conseguia pensar no trabalho e se perguntou o que uma mulher daquelas estaria fazendo ali.
Ela se perguntava a mesma coisa e daí algo aconteceu...
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