Nao estou Sozinha
"Tenho alma de borboleta mesmo.
Gosto de ficar no meu mundinho,
Não me force a sair dele.
Isso me mataria.
Minhas asas me dão liberdade de ir para onde quiser,
Minha metamorfose me colore.
Abra sua mão, eu pousarei,
Feche sua mão, eu passarei longe.
Me feche em sua mão e eu morrerei para sempre..."
Para aqueles que acreditaram no fim do mundo e para aqueles que não acreditaram: nosso mundo acaba várias vezes no espaço de uma vida. Mas sempre temos a chance de recomeçar, dando outros sentidos para as marcas que carregamos, sentidos que nos permitam criar novas versões de nós mesmos ou pelo menos olhar para a atual com mais generosidade. Um dia, porém, o meteoro chega. E chega para todos, sem que nenhum de nossos tremendos esforços e vastas ilusões seja capaz de mudar o final.
São muitos os pequenos fins de mundo – e desconfio que os grandes apocalipses nos distraem dessa verdade, como tantas outras manchetes em neon que nos cegam dia após dia. É um pequeno mundo que acaba quando já não podemos contar com a ignorância que nos fazia viver como se houvesse sempre amanhã. É um pequeno mundo que acaba no primeiro cabelo branco ou na primeira queda, na primeira ruga ou na primeira dor na coluna. É um pequeno mundo que acaba no momento em que percebemos que já não seremos bailarinas clássicas ou jogadores de futebol ou escreveremos o romance que mudará a história da literatura universal ou faremos a descoberta que nos levará ao Nobel – no exato instante em que descobrimos que precisamos adaptar nossos grandes planos. (...)
A cada um desses pequenos apocalipses temos a chance de recomeçar. Partidos, aos pedaços, às vezes colados como um Frankenstein de filme B. Enquanto o meteoro não chega há sempre um possível que podemos inventar. Se os anúncios de fim do mundo servem para alguma coisa, além de fazer piadas e encher os bolsos de alguns espertos, é para nos lembrar de que o mundo acaba mesmo. Não em apoteose coletiva, com dia e hora determinados, mas na tragédia individual, sem alarde e sem aviso prévio, que desde sempre está marcada na vida de cada um de nós.
Meus votos de Natal e Ano-Novo pós-apocalipse são: não adiem os começos, porque o fim já está dado.
Você já reparou como é morbido? Pessoas fazem pedidos a estrelas cadentes. Será que elas não entendem? O que uma estrela, desesperada, em plena queda suicida, pode te dar? Ela só quer morrer no mar. Como eu, que quero minhas cinzas por lá.
depois de tanto insistir, tento não me guiar pelas águas turvas do medo, porque faço da vida morada dos meus sonhos e transformo os meus desejos mais íntimos em possibilidades infinitas. Entrego-me a fluidez dos instantes e deixo o tempo transcorrer a seu critério, mesmo desejando, algumas vezes, que ele passe bem depressa e satisfaça a minha ansiedade de descobrir antes dele as respostas para as minhas tantas perguntas.
Deus existe, visto que a matemática é consistente, e o Diabo existe, visto que não podemos prová-lo.
“Pode parecer bobagem, coisa pouca, futilidade mas, sinceramente, o que não é futilidade? Do que realmente precisamos? Ser feliz, sentir-se bem.”
Eu não sei se continuo me agarrando na esperança. Expectativas em relação às coisas, as pessoas, a tudo. Vale a pena? A gente deve esperar compreensão, aceitação, solidariedade, amor, carinho, amizade? Ando tão decepcionada!
Sei que não falo isso tanto quanto deveria, mas saiba que você é muito especial para mim. Tenho uma gratidão enorme por você trazer tanta cor e tanta alegria para minha vida!
Cultive a alegria. Não entregue sua alma à tristeza, não atormente a si mesmo em seus pensamentos. A alegria do coração é a vida do homem, e um inesgotável tesouro de santidade; a alegria do homem torna mais longa a sua vida.
E hoje ele resolveu desenhar suas pegadas na areia. Como quem traça uma história não um caminho. Banhou-se do sol, e mergulhou na pluralidade do mar.
Você ta pensando que o amor é fácil ? Pois eu te digo que não é, pra amar temos que superar obstáculos e temos que saber perder, porque ai quando você ganhar, vai saber dar valor na sua vitória ! “
Quando você não tem ninguém para quem fazer uma xícara de chá, quando ninguém precisa de você, é quando eu acho que a vida acabou.
O homem deve bastar-se a si mesmo, isto é, não depender dos outros para nada ou para o mínimo possível, as pessoas em sua autossuficiência precisam não ter necessidade de nada de que venha de outras pessoas.
Mas de qualquer forma não conseguia definir o que se fez quando comecei a perceber as lembranças espatifadas pelo quarto. Não que houvesse fotografias ou qualquer coisa de muito concreto — certamente havia o concreto em algumas roupas, uma escova de dentes, alguns discos, um livro: as miudezas se amontoavam pelos cantos. Mas o que marcava e pesava mais era o intangível.
Design não é arte, como definimos arte. Considero uma coisa orgânica no sentido social, cultural e econômico. Não considero uma coisa especial. As pessoas vêem coisas que fiz e não sabem que fui eu e eu acho ótimo. A busca da perfeição é o caminho do design.
