Nao estou Sozinha
Nunca pedi para ser do jeito que sou
Nunca quis que minha vida fosse assim
mas suponho que não há motivo para se queixar
Para quem é que eu vou me queixar?
Eu quero uma forma vazada
que guie as lamúrias do mundo
quero um peru grande e gordo todos os dias do ano
e não somente no dia de Ação de Graças
quero paz, a paz desses vampiros esquisitos
que não querem me deixar sozinho
eu quero a morte tanto quanto quero a vida
A única diferença entre elas
é que a morte é muito fácil
e eu sempre tenho uma
para que não haja discordância
quero me levantar, algum dia, antes do meio-dia
quero bater punheta até me entediar
quero ver o deserto, em segurança,
de dentro do meu carro com ar condicionado.
Eu vou querer uma outra dose!
Quem gosta, gosta
quem não gosta, não conhece
o resto é moda, porque foda
é o Daleste
Ei! Sorria...
Sorria. Mas não se esconda atrás deste sorriso. Mostre aquilo que você é. Sem medo. Existem pessoas que sonham. Viva. Tente. Felicidade é o resultado desta tentativa.
Ame acima de tudo. Ame a tudo e a todos. Não faça dos defeitos uma distância e, sim uma aproximação.
Aceite. A vida, as pessoas. Faça delas a sua razão de viver. Entenda os que pensam diferentemente de você. Não os reprove.
Olhe à sua volta, quantos amigos... Você já tornou alguém feliz? Ou fez alguém sofrer com o seu egoísmo?
Não corra... Para que tanta pressa? Corra apenas para dentro de você. Sonhe, mas não transforme esse sonho em fuga. Acredite! Espere! Sempre deve haver uma esperança. Sempre brilhará uma estrela. Chore! Lute! Faça aquilo que você gosta. Sinta o que há dentro de você.
Ouça... Escute o que as pessoas têm a lhe dizer. É importante. Faça dos obstáculos degraus para aquilo que você acha supremo. Mas não esqueça daqueles que não conseguiram subir a escada da vida.
Descubra aquilo de bom dentro de você. Procure acima de tudo ser gente. Eu também vou tentar.
Hei, você... Não vá embora. Eu preciso lhe dizer que você pode e deve ser feliz... Porque você existe!
Hipocondríaco
Não tem nada pior que ser hipocondríaco num país que não tem remédio. Esta maldita crise política está me deixando completamente doente. Devo estar com Mal de Jefferson. Desde que o deputado abriu a boca que eu sofro de hipertensão. Sério! Todo dia é a mesma coisa: é só pegar o jornal de manhã que já fico hipertenso. Cada denúncia que aparece vai me deixando mais tenso ainda. A tensão é tanta que já estou há mais de um mês com prisão de ventre. Não tenho vontade de fazer mais merda nenhuma. Sei lá, acho que não estou digerindo muito bem as coisas. Qual o remédio? Não sei que bicho me mordeu, mas, mesmo para lá de vacinado, acho que estou com raiva. Raiva do cachorro do Marcos Velório. Raiva do cachorro do Dilúvio Soares. Raiva do cachorro do Zé Desceu. Raiva de toda a cachorrada. O pior é que esses cachorros eram os melhores amigos do ''homi''. Fui no médico, mas o consultório estava lotado. Não é à toa: o brasileiro é, antes de mais nada, um paciente. O problema é que o país inteiro está ficando doente. O Lula, esclerosado. O governo, com paralisia. O PT, leproso, caindo aos pedaços. Os políticos, com síndrome de pânico. A oposição, inflamada. E a gente, mal das pernas, com os órgãos falidos e todos os sintomas de cólera. Só não entro em coma por absoluta falta do que comer. Mas vida que segue! Pelo menos não tenho gota. Mais nenhuma gota de esperança.
Vacilando com o pensamento do preço, eu me perguntei se teria tomado outro caminho, se Edward não tivesse ido embora. Se eu não soubesse como era viver sem ele. Aquele conhecimento era uma parte muito profunda de mim, e eu não conseguiria imaginar como me sentiria sem ela. "Ele é como uma droga pra você, Bella." A voz dele ainda era gentil, nem um pouco crítica. "Eu vejo que você não consegue viver sem ele agora. É tarde demais. Mas eu teria sido mais saudável pra você. Não uma droga; eu teria sido o ar, o sol". O canto da minha boca virou pra cima em um meio sorriso saudoso. "Eu costumava pensar em você desse jeito, sabe. Como o sol. Meu sol particular. Você equilibrava bem as nuvens pra mim". Ele suspirou. "Das nuvens eu posso cuidar. Mas eu não posso lutar contra um eclipse".
Pela primeira vez na vida você disse e eu acreditei, pela primeira vez na vida eu disse e não se você acreditou...
O mistério do destino humano é que somos fatais, mas temos a liberdade de cumprir ou não o nosso fatal: de nós depende realizarmos o nosso destino fatal.
Não tenho uma palavra a dizer. Por que não me calo, então? Mas se eu não forçar a palavra a mudez me engolfará para sempre em ondas. A palavra e a forma serão a tábua onde boiarei sobre vagalhões de mudez.
E se estou adiando começar é também porque não tenho guia. O relato de outros viajantes poucos fatos me oferecem a respeito da viagem: todas as informações são terrivelmente incompletas.
Sinto que uma primeira liberdade está pouco a pouco me tomando... Pois nunca até hoje temi tão pouco a falta de bom-gosto: escrevi “vagalhões de mudez”, o que antes eu não diria porque sempre respeitei a beleza e a sua moderação intrínseca. Disse “vagalhões de mudez”, meu coração se inclina humilde, e eu aceito. Terei enfim perdido todo um sistema de bom Mas será este o meu ganho único? Quanto eu devia ter vivido presa para sentir-me agora mais livre somente por não recear mais a falta de estética... Ainda não pressinto o que mais terei ganho. Aos poucos, quem sabe, irei percebendo. Por enquanto o primeiro prazer tímido que estou tendo é o de constatar que perdi o medo do feio. E essa perda é de uma tal bondade. É uma doçura.
Ela é a sensibilidade de alguém que não entende o que veio fazer nessa vida, mas vive.
Nota: Trecho de um texto de Mika Pedrosa.
(...) porque ser uma cousa é não significar nada.
Ser uma cousa é não ser susceptível de interpretação.
A história não é mais do que a narração dos esforços empregados pelo homem para edificar um ideal e destrui-lo em seguida, quando, tendo-o atingido, descobre a sua fragilidade.
O ideograma chinês não tenta ser a imagem de um som ou um signo escrito que relembre um som, mas é ainda o desenho de uma coisa.
As pessoas que reverenciamos não passam de velhacos que tiveram a felicidade de não serem apanhadas em flagrante delito.
Aguardo, equânime, o que não conheço —
Meu futuro e o de tudo.
No fim tudo será silêncio, salvo
Onde o mar banhar nada.
Aqui, Dizeis
Aqui, dizeis, na cova a que me abeiro,
Não 'stá quem eu amei. Olhar nem riso
Se escondem nesta leira.
Ah, mas olhos e boca aqui se escondem!
Mãos apertei, não alma, e aqui jazem.
Homem, um corpo choro!
Aqui
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