Nao Entendemos nada mas Continuamos Insistindo
Quando a chuva cai, os pássaros não voam.. nem mesmo as borboletas... e me perguntam: "Como podes amar a chuva?"... amo porque o cheiro das folhas, grama e chão molhado, enchem meu peito de um ar tão puro...tão limpo... ouço os pássaros cantando... escondidos.. paralisados pela beleza fria e renovadora das águas que caem.. amo a ideia de parar tudo e observar o céu.. o outro... os cheiros.. o toque.. cada gota me inspira..me revelo amante da natureza.. apaixonada pela vida.. romântica.. que a chuva me traga você.
"Eles" não pensam que estão lidando com pessoas, olham e veem máquinas...Enfim, esquecem que por trás de cada palavra, vem um sentimento que pode ser positivo ou negativo.
Não passamos de um número.
Descobrir qual é o meu número no universo é como descobrir o endereço da sorte.
"Não me importa o quanto é inteligente ou bem sucedida uma pessoa. Quero saber de ricos corações, que exalem ouro emocional por onde passam"
Não sou insensível às dores do mundo...
Não ignoro a fome das crianças da África,
nem fecho os olhos aos refugiados;
às vítimas de guerras
e nem às catástrofes ao redor dele.
Muito pouco posso fazer para resolver isso,
além de uma pequena contribuição...
Mas, está ao meu alcance auxiliar a quem sofre
aqui na esquina da minha casa.
Basta olhar em volta
e terei inúmeras possibilidades e formas
de contribuir na construção
de um mundo mais justo e digno.
Observando sempre o silêncio
de quem auxilia sem alardes .
Cika Parolin
Não são os vencedores que escrevem a história, são os poderosos. A não coincidência é que eles sempre vencem, de uma forma ou de outra.
Viva pelo o que você acredita, não seja um hipócrita e seja você, mesmo quando nos outros não estiverem olhando
Se eu estou feliz?
Sim, e eu tenho muito a dizer, para você que acha que me trocou, não, eu não fui trocada, o primeiro de CEM motivos, é que eu não sou uma mercadoria. E por este motivo jamais seria trocada por olhos tão pequenos quanto os seus que jamais enxergaram a metade do que eu sou... Ou do que “éramos” (?!)
Eu confiava em suas palavras de olhos fechados, talvez fora esse o meu maior erro. O que os olhos não veem alguém sempre apunhala pelas costas.
Mas eu tenho uma resposta para a sua felicidade momentânea, eu amei você, nunca deixarei de amar afinal, temos um único motivo...
Temos metades unidas em prova disso, e eu conquistei o melhor de nós. Mesmo sabendo do seu ligeiro incomodo.
E hoje eu estou superando tudo o que eu achei que o tempo tinha arrancado de mim, alguns homens definitivamente deveriam usar saias. Quem sabe assim, conseguiriam enxergar que o órgão mais importante é o coração, e não sair por ai dilacerando o sentimento alheio. Em busca da felicidade programada. Qual a data mesmo?
Suas juras me trouxeram sorte, sabe por que amor? Por que eu hoje me amo... E tenho tanto amor dentro de mim, que consegui perdoar e deixar você seguir. – Não espero grandes amores como os que você foi atrás, mas espero um que seja sincero e verdadeiro. Para um bom entendedor isso já é bom demais.
Na Corda bamba da incerteza
Talvez, um dia, tenhamos as respostas que não nos é possível agora;
Enquanto isso, esperamos sem sabermos quanto tempo esperaremos;
Resta-nos a resignação. Sim, porque Não há certeza de que essas respostas virão;
Em aparente transe, estamos à mercê do universo, que cheio de mistérios, conspira;
Ziguezagueamos caminho afora sem saber o que nos aguardo no final do verso; ou depois da próxima palavra;
Instamos por melhores tempos, melhores dias, melhores vidas, melhoras...
Na ânsia de viver, vivemos mal, porque estamos sempre a esperar algo que não sabemos se vem;
Há nesse inabsolutismo uma inexorável insatisfação, porque não nos satisfazemos por completo, nunca;
Assim, cabe-nos seguir indeléveis, retos, concisos, dúbios, vivendo na corda bamba da incerteza.
Lúcia Araújo – 31/08/2016 – 11;35
Entre o sonho e a fantasia
...e, nem mesmo nascera o dia e aquela voz ruidosa não parava de repetir- é hora de acordar; é hora acordar;
Seria algum louco insensato, ou seria um cuco programado para descomedir-se inconsequentemente, de tal forma e, àquela hora!?
Mas, na verdade, não era nada senão a responsabilidade chamando o feito à ordem, que não de todo adormecida, fazia com que um corpo que parecia inerte sobrepor-se sobre umas pernas magras e desajeitadas, porem-se de pé e perceberem que era mesmo hora de acordar .
Naquela manhã, como em outras, tantas, o sol brilhava forte e isso dava uma vida nova àquela paisagem íngreme e extenuada constante, plena e indizível. Parecia que tinha algo novo, uma visagem, talvez, quem saberia?!
Mas, sabe aquela sensação de que há coisas boas mesmo onde não se imagina ser possível haver? E, com essa interpretação e uma cabeça que voava sob as poucas nuvens presentes no céu daquele dia, um vulto, inimportante e indiferente transitava além e aquém das evidências e circunstâncias do tempo e do espaço; passava como se nada fosse e ao mesmo tempo era tudo porque existia e ali estava, embora desprovido da capacidade de calcular a importância de sua visagem e de quão valiosa era ela para mantê-lo vivo. Apesar de sofrer as intempéries da parte que lhe cabia por ser e existir, eram as visagens e a ilusão, formada em seu interior, que o mantinha como uma chama, acesa e, até brilhante de vez em quando; e enquanto acesa estivesse a tal chama, haveria um equilíbrio entre os movimentos, entre os sentidos e os sentimentos que lhe percorriam a alma.
A realidade era sempre o momento presente. Passado e presente lhe eram tão plurais quanto singulares, não lhe causavam espécie; se fundiam num vácuo sem fim.
Amanhecesse ou anoitecesse, a ordem das coisas permaneceria inabalada para aquela cabeça. Não importava as mudanças, a beleza a seu redor, tudo que parecesse bom ou ruim, tudo que lembrasse o etéreo, o infinito, pássaros cantando, crianças sorrindo, jardins floridos com lindas borboletas, o mal, a tirania dos desalmados, tudo, tudo, lhe era tão insosso, indolor e invicioso. Já não lhe afetava o belo, nem tampouco as dores do mundo porque estava anestesiado pela realidade dura, obscura e pérfida que também não causava nenhuma sensação.
Seu mundo estava nas suas fantasias. E tudo parecia-lhe o que lhe era inerente parecer. Era sua cabeça que o guiava e não seu coração. Estava tão ausente quanto presente num espaço que parecia qualquer coisa ou quase nada, que apenas permitia uma jornada que necessária se fazia, um ciclo a ser fechado, mesmo não tendo noção disso.
Mas, apesar de tudo, era aquela cabeça que equilibrava aquele corpo e lhe dava visagens durante o dia e sonhos durante a noite para sobreviver longamente aos rigores e variações do mundo tirano à sua frente.
Havia, também uma estranha sensação de nunca saber se dormia ou se sonhava, se sonhava ou se vivia ou apenas sonhava para fingir que vivia. Havia, contundentemente, um contra-senso naquilo que lhe deram o nome de vida.
... e, nem mesmo o dia nascera e a mesma voz veemente renitente insistia: é hora de acordar, é hora de acordar.
Lúcia Araújo – junho de 2007.
Não venha dizendo que me entende, se você não passou o que passei, não sentiu as dores que senti e não perdeu quem já perdi.
Não diga que exagero, pois não é no seu coração que a saudade dói, não é a sua ferida que sangra, e sim, a minha.
Se queres fazer algo por mim, me abrace bem apertado e diga que estará ao meu lado todas as vezes que minhas lágrimas caírem.
Eu então, escute o meu coração, é uma voz que soluça pela dor que tanto me machuca.
Por favor, não repudia a minha dor.
Apenas, fique comigo e não me deixe sozinho, sei que um dia tudo isso vai passar, Deus irá ter piedade de mim e quando o meu sorriso voltar, lembrarei de quem um dia eu pude contar.
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AMOR TU
Meu lobo devora-me
Se eu te implorar não pares
Quero sentir a minha fome
Nas tuas veias enquanto me degustas
Sussurra no meu ouvido
Uivo de palavras doces
Enquanto os meus olhos se fecham
Com a tua língua a percorrer-me a espinha
Já faminta com os meus delírios
Que se confundam com os teus
Acalma o teu corpo no meu
Desta fome sentida pelos dois.
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Não me leve a mal,
afinal
é tão sem sal ser normal.
Prefiro as luzes da noite
e um amor de verão
com um belo final.
Prefiro as almas noturnas,
por mais estranhas
que possam parecer.
Do que as almas
ocas e sem cores,
que não sabem amanhecer.
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