Nao Entendemos nada mas Continuamos Insistindo
“Sempre que formos falar para uma pessoa não fazer algo, procuremos explicar o motivo pelo qual não se pode realizar tal fato, pois as chances de elas nos obedecerem são de setenta por centro, enquanto com um simples não, sem explicação, as chances passam apenas para trinta por centro.”
“Não adianta sermos ricos e não ajudarmos ninguém, pois senão seriamos ricos apenas fisicamente e pobre espiritualmente.”
Quando te falarem algo que não queira ouvir ,não ouça !
E quando tentarem te colocar para baixo seja superior, Por que você sabe do que é capaz, e da sua capacidade de lhe dar com as situações !
Chico Buarque
Sempre foi a mais bonita das meninas dessa sala.
Não, não é do Chico Buarque, é daquele que vos fala
Que, por sua conta e risco, admirava as melenas
Da menina encantadora, que não era de Atenas.
Para ela declamava os poemas de Neruda,
Era um sinal dos tempos, uma “paixonite” aguda.
Comentavam toda hora a Geni, a Carolina,
Mas um dia, a Roda viva afastou-o da menina.
Despedida lacrimosa cheia de “não me abandone”,
Procurou diversas vezes conversar por telefone.
Inspirado na Maysa ou, ainda, no Jacques Brel,
O contato se manteve, só que via Embratel.
Com o tempo, declinaram duração, ardor, freqüência
E, com o passar da banda, conformou-se com a ausência.
Corroída pouco a pouco, desabou a construção.
Amanhã foi outro dia, apesar do coração.
Muitos anos se passaram, numa festa do colégio,
Encontraram-se de novo. Dissipado o sortilégio.
Passearam em silêncio pelo pátio da escola,
Recordando os bons tempos, quando lhe passava cola.
Procurava ver no rosto da senhora corpulenta,
Entre rugas, o sorriso, o encanto, a pimenta,
Que haviam desertado sem sinal de compaixão.
Ocorreu-lhe: “Para ela é a mesma sensação?”
Conversaram mais um pouco com colegas de outrora.
Nada mais fazia a ponte do “então” e do “agora”.
Cabisbaixo, afastou-se sem que ela o notasse.
Caminhando, só lembrava a mais linda da sua classe.
Por instantes, a lembrança cativava por inteiro
Parecia-lhe ouvi-la a cantar Pedro Pedreiro
A imagem se turvava , apesar de obsessiva.
Era tudo a vingança da maldita roda viva.
Relembrava os momentos do passado esquecido
E o trauma do encontro com o grande amor perdido.
Vítima de uma lembrança que um dia o deixou louco,
Prisioneiro de uma frase “partir é morrer um pouco”.
Uma farsa do destino, um embuste traiçoeiro
O instante revivido não valia o primeiro.
Um abraço, um beijo morno e a viu se afastar
Uma lágrima a segue , um suspiro: Vai passar.
*Do livro ´´Desespero Provisório``, Ed. Edicon
Talvez sejamos iguais
Como posso. dizer-te não
Quando falar com esse jeitinho
E com este olhar delicado.
Mergulha no meu coração.
E eu que estava quietinho
acordo e fico dominado.
Impresiona-me a tua beleza.
Na verocidade de uma fêmea valente.
Vejo uma menina asustada.
Que se enconde atrás de uma cortina de tristeza.
Menina inteligente
Menina carente e amada.
Mulher elegante
Sempre desconfiada.
Menina mimada
Demostra esta contente,
porém esta sempre armada.
Gosta de julga, mas não de ser julgada.
Eu te adoro.
Talvez sejamos iguais.
O dia está lindo
O mar, manso
A brisa, suave
Hoje está um dia tranquilo
Só não sei em que parte do caminho estou
Talvez da metade para o fim
Ou quem sabe para o início
Tenho apenas a certeza de que já andei bastante
Nem sempre em linha reta
E que me equilibrei muito para não cair de vez
A corda é meu chão
Então, continuo andando...
Deixe o que não mais te serve para trás
Abra espaço no seu coração e na sua alma
Enterre seus sentimentos menos nobres e mais pobres
E, mesmo que não existam julgamentos e condenações alheios
Morra!
Renasça em harmonia e paz
(Re)começe
Fertilizando alegria e luz
Semeando a renovação e a libertação
Viva!
E, sempre que for necessário
Mude, transforme
Não com a pretensão de a todos agradar
Mas com a intenção de a você mesmo amar
Por que procuras aquilo que nao poderá encontrar? Ao inves disso consentre-se em tentar um novo caminho
Sinto pena do Diabo, ele não sabe o que é dor de verdade, pois sei que ele nunca sentiu a dor de te perder.
Um cego não pode enxergar por não ter seus olhos, um paralítico não pode andar por não ter suas pernas, e eu não posso viver por não ter você.
Não se pode percorrer duas vezes o mesmo rio e não se pode tocar duas vezes uma substância mortal no mesmo estado; por causa da impetuosidade e da velocidade da mutação, esta se dispersa e se recolhe, vem e vai.
A vida má, sem moderação, desprovida de entendimento e de respeito pelo sagrado não é uma vida má, mas um morrer lentamente.
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