Nao Conto Detalhes e muito menos

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Os 10 mandamentos de Osho

Você pergunta pelos meus dez mandamentos. Isso é muito difícil, porque eu sou contra qualquer tipo de mandamento. Todavia, só pela brincadeira, eu estabeleço o que se segue:

1 - Não obedeça a ordens, exceto àquelas que venham de dentro.
2 - O único Deus é a própria vida.
3 - A verdade está dentro, não a procure em nenhum outro lugar.
4 - O amor é a oração.
5 - O vazio é a porta para a verdade, é o meio, o fim e a realização.
6 - A vida é aqui e agora.
7 - Viva completamente acordado.
8 - Não nade, flutue.
9 - Morra a cada momento para que você possa se renovar a cada momento.
10 - Pare de buscar. O que é, é: pare e veja.
(em A Cup of Tea)

Já lhe disseram alguma vez que você é uma pessoa muito especial?
O seu carinho é tão contagiante que se eu estiver me sentindo triste
suas mensagens sempre conseguem me alegrar.
Já lhe disseram alguma vez o quanto sua presença é importante
para muitos e principalmente para mim?
Só o fato de você existir já é motivo de alegria.
Você é uma pessoa muito especial
e sua amizade é muito importante.
Adoro você!

Estou cansada ....

...Cansada das pessoas me magoarem e simplesmente dizerem “sinto muito”, “desculpa”. Essas palavras não curam um coração partido!

... De buscar um amor perfeito, embora saiba que esse amor, de fato, nunca vai existir. Cansada de não poder dizer o que guardo dentro de mim, por que sei que não serei compreendida.

... De descobrir que mesmo olhando nos olhos, as pessoas não são sinceras e que por trás de um belo sorriso pode haver muita maldade, frieza e mentiras.

... De confiar, de acreditar, de ser ingênua e achar que tudo o que me dizem é verdade. De esperar que as pessoas, assim como eu, não dizem o que não sentem.

... De querer o que não posso ter, de amar pela metade, de não poder me apaixonar de verdade, estou cansada de sentimentos vazios e promessas falsas.

... De querer quem não me merece. De esperar de mais das pessoas e me decepcionar. De chorar por quem não vai enxugar minhas lágrimas !!! E de esperar por alguém que partiu e não vai mais voltar...

ORACAO DO ROCK

Rock nosso que estais na veia
Muito escutado seja vosso solo
Venha a nós o riff inteiro
Seja feito barulho a vontade
Assim em casa como nos shows
Musica boa de cada dia nos daí hoje
Perdoai nossas loucuras
Assim como perdoamos os pagodeiros e sertanejos
Com aquelas músicas horríveis
Não nos deixeis cair em funk carioca
E livrai-nos do axé

AMÉM

NÓS DOIS
Queria ter lhe conhecido antes,
muito antes...
Para que nenhum de nós dois tivesse
medos ou cicatrizes.
Queria ter estado com você,
quando seu coração descobriu
o que era AMOR.
Quando seu corpo descobriu
o que era DESEJO.
E antes que pudesse sofrer,
eu estaria do seu lado,
amando-lhe.
entregando-me,
e juntos poder ter aprendido,
as lições da vida e do coração...
Queria ter te conhecido muito antes...
Quando suas esperanças
começaram a nascer,
quando seus sonhos ainda eram puros,
e seus ideais ainda ingênuos...
Pena termos nos encontrado só agora,
já com o coração viciado
em outros amores,
com uma imagem meio falsa,
do que é felicidade,
do que é entregar-se...
Queria ter lhe encontrado antes,
muito antes...
Numa nova vida,
num outro tempo,
em que não precisássemos
temer o nosso futuro,
nem nossos sentimentos...

Ah! como eu queria!
Mas, não foi assim, te conheci agora...
na hora certa?, no momento certo?...
eu não sei...

Só sei que te encontrei agora e,
na sua vida, se você quiser, para sempre...
eu ficarei...!

EXIGÊNCIAS DE VOCÊ

Quero que você saiba
Que eu quero muito você
Que eu penso em você o tempo todo
Que estou louca para estar com você
E que o tempo não tem sido fácil
E que eu estou me rasgando inteira para aguentar tanta saudade
Os dias e as noites são para você
À tarde eu nunca tenho notícias tuas
Penso nos seus olhos, escuto a tua voz
Mas eu quero é sentir o teu corpo
E ser beijada de novo
Contra a luz, num balanço sozinho
No meio do vazio que me encontro agora
As suas mãos acariciando os meus cabelos
E tomando o meu corpo sem medida
Quero a sua palavra mais bonita
E sentir o seu desejo e experimentar o seu amor
Eu quero te prender com o meu carinho
Lançar-te o meu amor
Quero você sozinho
Quero você todinho
Quero a sua paixão
Quero o seu carinho
Quero você me querendo
Dizendo que me ama
Protegendo-me de todos
Até o seu ciúme eu quero sentir
Que isso não acabe
Que Deus nos abençoe
Que guarde o nosso sentimento
Tudo isso é sua culpa
Então agora você assuma
As consequências desse amor.

O AMOR DEIXA MUITO A DESEJAR

A Rita Lee fez uma música com a letra tirada de um artigo que escrevi, sobre amor e sexo.
A música é linda, estou emocionado, não mereço tão subida honra, quem sou eu, quase enxuguei uma furtiva lágrima com minha "gélida manina" por estar num disco, girando na vitrola sem parar com Rita, aquela hippie florida com consciência crítica, aquela hippie paródica, aquela mulher divinamente dividida, de noiva mutante ou de cartola e cabelo vermelho que, em 67, acabou com a caretice de Sampa e de suas lindas "minas" pálidas.

A música veio mesmo a calhar, pois ando com uma fome de arte, ando com saudade da beleza, ando com saudade de tudo, saudade de alguma delicadeza, paz, pois já não agüento mais ser apenas uma esponja absorvendo e comentando os bodes pretos que os políticos produzem no Brasil e o Bush lá fora. Ando meio desesperançado, mas essa canção de Rita trouxe de volta a minha mais antiga lembrança de amor. Isso mesmo: a canção me trouxe uma cena que, há mais de 50 anos, me volta sempre. Sempre achei que esse primeiro momento foi tão tênue, tão fugaz que não merecia narração. Mas, vou tentar.

Eu devia ter uns 6 anos, no máximo. Foi meu primeiro dia de aula no colégio, lá no Meier, onde minha mãe me levou, pela Rua 24 de Maio, coberta de folhas de mangueira que o vento derrubava. Fiquei sozinho, desamparado, sem pai nem mãe no colégio desconhecido. No pátio do recreio, crianças corriam. Uma bola de borracha voou em minha direção e bateu em meu peito. Olhei e vi uma menina morena, de tranças, com olhos negros, bem perto, me pedindo a bola e, nesse segundo, eu me apaixonei. Lembro-me de que seu queixo tinha um pequeno machucado, como um arranhão com mercúrio-cromo, lembro-me que ela tinha um nariz arrebitado, insolente e que, num lampejo, eu senti um tremor desconhecido, logo interrompido pelo jogo, pela bola que eu devolvi, pelos gritos e correria do recreio. Ela deve ter me olhado no fundo dos olhos por uns três segundos mas, até hoje, eu me lembro exatamente de sua expressão afogueada e vi que ela sentira também algum sinal no corpo, alguma informação do seu destino sexual de fêmea, alguma manifestação da matéria, alguma mensagem do DNA. Recordando minha impressão de menino, tenho certeza de que nossos olhos viram a mesma coisa, um no outro. Senti que eu fazia parte de um magnetismo da natureza que me envolvia, que envolvia a menina, que alguma coisa vibrava entre nós e senti que eu tinha um destino ligado àquele tipo de ser, gente que usava trança, que ria com dentes brancos e lábios vermelhos, que era diferente de mim e entendi vagamente que, sem aquela diferença, eu não me completaria. Ela voltou correndo para o jogo, vi suas pernas correndo e ela se virando com uma última olhada.

Misteriosamente, nunca mais a encontrei naquela escola. Lembro-me que me lembrei dela quando vi aquele filme Love Story, não pelo medíocre filme, mas pelo rosto de Ali McGraw, que era exatamente o rosto que vivia na minha memória. Recordo também, com estranheza, que meu sentimento infantil foi de "impossibilidade"; aquele rosto me pareceu maravilhoso e impossível de ser atingido inteiramente, foi um instante mágico ao mesmo tempo de descoberta e de perda. Escrevendo agora, percebo que aquela sensação de profundo "sentido" que tive aos 6 anos pode ter marcado minha maneira de ser e de amar pelos tempos que viriam. Senti a presença de algo belíssimo e inapreensível que, hoje, velho de guerra, arrisco dizer que talvez seja essa a marca do amor: ser impossível. Calma, pessoal, claro que o amor existe, nem eu sou um masoquista de livro, mas a marca do sublime, o momento em que o impossível parece possível, quando o impalpável fica compreensível, esse instante se repetiu no futuro por minha vida, levando-me para um trem-fantasma de alegrias e dores.

Amar é parecido com sofrer - Luís Melodia escreveu, não foi? Machado de Assis toca nisso na súbita consciência do amor entre Bentinho e Capitu:
"Todo eu era olhos e coração, um coração que desta vez ia sair, com certeza, pela boca."
Isso: felicidade e medo, a sensação de tocar por instantes um mistério sempre movente, como um fotograma que pára por um instante e logo se move na continuação do filme. Sempre senti isso em cada visão de mulheres que amei: um rosto se erguendo da areia da praia, uma mulher fingindo não me ver, mas vendo-me de costas num escritório do Rio... São momentos em que a "máquina da vida" parece se explicar, como se fosse uma lembrança do futuro, como se eu me lembrasse ali, do que iria viver.

Esses frêmitos de amor acontecem quando o "eu" cessa, por brevíssimos instantes, e deixamos o outro ser o que é em sua total solidão. Vemos um gesto frágil, um cabelo molhado, um rosto dormindo, e isso desperta em nós uma espécie de "compaixão" pelo nosso próprio desamparo, entrevisto no outro.

A cultura americana está criando um "desencantamento" insuportável na vida social. Vejam a arte tratada como algo desnecessário, sem lugar, vejam as mulheres nuas amontoadas na internet. Andamos com fome de beleza em tudo, na vida, na política, no sexo; por isso, o amor é uma ilusão sem a qual não podemos viver. Todas essas tênues considerações, essas lembranças de lembranças, essa tentativa de capturar lampejos tão antigos, com risco de ser piegas, tudo isso me veio à cabeça pela emoção de me ver subitamente numa música, parceiro de Rita Lee, "lovely Rita", a mais completa tradução de São Paulo, essa cidade cheia de famintos de amor.

EU QUERIA TRAZER-TE UNS VERSOS MUITO LINDOS

Eu queria trazer-te uns versos muito lindos
colhidos no mais íntimo de mim...
Suas palavras
seriam as mais simples do mundo,
porém não sei que luz as iluminaria
que terias de fechar teus olhos para as ouvir...
Sim! Uma luz que viria de dentro delas,
como essa que acende inesperadas cores
nas lanternas chinesas de papel!
Trago-te palavras, apenas... e que estão escritas
do lado de fora do papel... Não sei, eu nunca soube o que dizer-te
e este poema vai morrendo, ardente e puro, ao vento
da Poesia...
como
uma pobre lanterna que incendiou!

Mario Quintana
Quintana de Bolso

Carta de despedida

Foi muito maravilhoso ter te conhecido, ter você ao meu lado. Fico pensando e lembrando de cada minuto que ficamos juntos, as coisas que compartilhamos, os lugares que fomos, tudo o que falamos um para o outro de amor, carinho e amizade.
Eu gostaria que nunca tivesse acabado. Achei até que era para sempre. Já planejava o nosso futuro, nossos filhos, nossa família, mas acho que não fomos maduros o suficiente para termos paciência um com o outro.
Peço perdão por eu não ter conseguido ser tão forte para ter paciência e compreensão, e acho que você também não foi tão forte assim para conversar, entender. Talvez nós dois fomos orgulhosos e deixamos acabar o que era para sempre.
Mas quero lembrar das coisas boas e esquecer as ruins, esquecer o nosso egoísmo. Quero continuar lembrando o quanto fui feliz com você. Quem sabe um dia, mais maduros, podemos reencontrar e ser tudo diferente nesta parte de falta de paciência.
Guardarei você em minhas lembranças, saiba que um pedaço de você está em mim para sempre, e este pedaço de você que está em mim continuarei amando, preservando na memória.

Feliz Natal, amiga!
Que este dia e muitos outros sejam muito especiais.
Tenha um próspero Ano Novo, repleto de alegria, amor, paz, tudo o que você desejar. E que seus sonhos se realizem... e lembre-se que nada é impossível, e sim tudo é possível.
Sabe por que eu acredito que nada é impossível?
Porque eu encontrei uma amiga que nunca ninguém encontrou e nem encontrará igual a você.
Você é única! Feliz Natal e um próspero Ano Novo.

Sempre fui uma pessoa muito fechada, nunca fui de expressar o que eu sentia e nem fazer questão de ter alguém ali comigo sempre. Tinha uma visão sobre relacionamentos muito destorcida, nem romântica e carinhosa eu era. Aí foi eu conhecer você para tudo isso mudar. Comecei a querer ter alguém do meu lado sempre, comecei a sentir necessidade de expressar o que eu sentia tanto com palavras quanto com gestos. Me apaixonei por você tão rápido, deve ter levado apenas dias. Adorava ficar com você horas no telefone antes de dormir, conversando sobre coisas totalmente avulsas, que serviam de um pretexto só para ouvir a sua voz por horas e horas. Você chegou quebrando todas as regras e de uma forma tão intensa que fez tudo acontecer muito rápido e em menos de 4 meses já estávamos namorando. Me encantei pelo seu jeito romântico de me cativar todos os dias, pelo seu jeito palhaço de tentar me fazer rir em qualquer situação, seu jeito protetor. Mudei tanto desde que começamos a namorar, cresci, acredito. Hoje eu acredito em um relacionamento verdadeiro e que entre duas pessoas pode, sim, existir algo especial apesar de todos os desentendimentos e brigas.
Tive certeza que era você quando eu lutei contra o que eu sentia para tentar te esquecer e não importava o que eu fazia, tudo me lembrava você. Tenho certeza que é você.
Amor, obrigada por esse ano ao meu lado, por todos os momentos juntos, por cada riso, cada alegria. Quero muito mais anos com você. Nunca vou desistir de lutar pelo nosso amor, porque sei que ele é verdadeiro. Não importa o que as pessoas digam. O que importa é que você esteja do meu lado, só isso. Sou tua hoje, amanhã e sempre. ♥

A inutilidade e o amor

Ter que ser útil pra alguém é uma coisa muito cansativa. É interessante você saber fazer as coisas, mas acredito que a utilidade é um território muito perigoso porque, muitas vezes, a gente acha que o outro gosta da gente, mas não. Ele está interessado naquilo que a gente faz por ele. E é por isso que a velhice é esse tempo em que passa a utilidade e aí fica só o seu significado como pessoa. Eu acho que é um momento que a gente purifica, né? É o momento em que a gente vai ter a oportunidade de saber quem nos ama de verdade.

Porque só nos ama, só vai ficar até o fim, aquele que, depois da nossa utilidade, descobrir o nosso significado. Por isso eu sempre peço a Deus para poder envelhecer ao lado das pessoas que me amem. Aquelas pessoas que possam me proporcionar a tranqüilidade de ser inútil, mas ao mesmo tempo, sem perder o valor.

Quero ter ao meu lado alguém que saiba acolher a minha inutilidade. Alguém que olhe pra mim assim, que possa saber que eu não servirei pra muita coisa, mas que continuarei tendo meu valor.

Porque a vida é assim, fique esperto, viu? Se você quiser saber se o outro te ama de verdade é só identificar se ele seria capaz de tolerar a sua inutilidade. Quer saber se você ama alguém? Pergunte a si mesmo: quem nessa vida já pode ficar inútil pra você sem que você sinta o desejo de jogá-lo fora?

É assim que descobrimos o significado do amor. Só o amor nos dá condições de cuidar do outro até o fim. Por isso eu digo: feliz aquele que tem ao final da vida, a graça de ser olhado nos olhos e ouvir do outro: "você não serve pra nada, mas eu não sei viver sem você".

O Tempo.
O Momento.
A Vida.
Três palavras de simples entendimento
para alguns, e muito complexamente
interpretada pelos outros.
Posso classificar-me, no grupo
"outros".

O Tempo passa corrido. Quando menos
esperamos, algo que parecia estar
tão distante e tão confuso, tornam-se,
repentinamente,
muito próximo, muito exclarecido.
Eu não entendo o Tempo.
O Momento é o agora. O presente.
Uma coisa instantanea que se revela
naturalmente ao abrir de nossos olhos;
no ar que respiramos. Esse, tem de
ser bem aproveitado e curtido.
Afinal, não sabemos o que seremos amanhã.
Eu não entendo o Momento.
A Vida. O que posso conceituar sobre a vida...
Emoções. Paixões. Sofrimentos. Alegrias.
Lágrimas. Perdão. Saudades. Amor.
Essa, é uma graça que recebemos,
e cabe a nós construí-la e
realmente vivê-la intesamente, como
se fosse o último Tempo,
o último Momento.
Eu não entendo a Vida.
Definitivamente,
eu não me entendo.

BOM DIA...
A vida pode ficar muito pequena
quando olhamos para ela com
o olhar estreito.
O tédio acontece quando nos afastamos
da capacidade de nos encantarmos
com as coisas mais simples do mundo.
Porque para se estar aqui com
um pouco que seja de conforto na alma
há que se ter riso.
Há que se ter fé. Há que se ter
a poesia dos afetos.
Há que se ter um olhar viçoso.
E muita criatividade.

Se há muito sofrimento, também há sempre alegria e vice-versa. Até estas lindas flores algum dia irão murchar e todas as coisas vivas deste mundo não param nem por um momento. Estão sempre se movendo e mudando, esse é o maior prazer existente, a vida das pessoas é igual.

Mas, se a morte certa espera por todos, não é a tristeza que deveria controlar a vida de todos? Enquanto se vive, não importa quantas vezes tente se alivar do sofrimento, ou quantas vezes buscam por amor e alegria e, a morte sempre acaba com tudo. Se é assim, para que um homem nasce? Não podemos fingir que não existe a morte, completa e eterna.

Apenas não se esqueça de uma coisa:

A morte não é o fim de tudo, a morte é o passo que leva à vida seguinte. A morte não é algo definitivo. No passado todos aqueles que nasceram neste mundo, mas foram chamados de santos, todos puderam superar a morte, se entender isso se tornará o homem mais perto de Deus.

As flores nascem e depois murcham... as estrelas brilham, mas algum dia se extinguem.... comparado com isso, a vida do homem não é nada mais do que um simples piscar de olhos, um breve momento. Nesse pouco tempo, as pessoas nascem, riem, choram, lutam, são feridas, sentem alegria, tristeza, odeiam alguém, amam alguém.

Tudo isso em um só momento.

É muito comum ouvirmos as pessoas dizerem que se amam, que mantêm sua autoestima em alta, mas o amor-próprio é muito mais profundo do que imaginamos.

Responda honestamente a você mesma:

Você gosta incondicionalmente de você?
É feliz na sua vida como ela está?
Faz todas as coisas que lhe fazem bem?
Procura tomar sempre decisões em favor de sua felicidade?

Logicamente que a maioria das respostas será "não". Se uma pessoa não se ama, não procura fazer sua própria felicidade, não conseguirá jamais amar verdadeiramente outra pessoa. Como pode dar algo que não tem?

Uma pessoa pode dizer que ama outra pessoa, mas o que acontece é que ela deve estar apenas apaixonada e paixão é bem diferente de amor, deve estar querendo amor de verdade, mas não consegue.
Dentro da aura de cada um existe um campo magnético que produz o magnetismo do amor.

Quando a pessoa se ama de verdade, esse campo magnético começa a irradiar um fluxo de energia especial, que se expande sobre todas as pessoas de seu convívio, até mesmo alguém que você não conheça, quando se lhe aproxima sente um calor ou um sentimento de amor, sente vontade de ficar ao seu lado, de conversar, estreitar laços de amizade.

Este encontro magnético acontece porque existe em você um fator de atração do Amor Próprio, e este só acontece quando alguém irradia telepáticamente e, logicamente, só conseguirá irradiar esta energia se realmente o estiver sentindo.

É por esta razão que muitas vezes algumas pessoas não se sentem bem ao lado de outras, e, dependendo da situação, considerando a falta de conhecimento, é comum pensarem que essas outras podem estar "carregadas" . Elas não estão carregadas no sentido literal da palavra; o que acontece é que estão sem nenhum Amor Próprio e, desta forma, irradiam ao espaço esta sensação de negatividade.

Uma pessoa que não se ama não está preparada para atrair a pessoa certa no amor e, quando atrai alguém, certamente será a pessoa errada e futuramente verá o erro que cometeu. Muitos querem encontrar a sua verdadeira Alma Gêmea, mas como, se não existe o principal dentro dela?

Toda pessoa que não se ama, pelo seu magnetismo pessoal, acaba atraindo também pessoas com mesma característica, e, devido a esta atração começam a acontecer problemas em relação à afetividade. Acabam sempre dividindo mágoas e ressentimentos.

Nunca poderemos dar amor, ou sermos amados verdadeiramente, se não formos os primeiros a fazê- lo. E para isso precisamos aprender a nos nos dar amor.
E como é possível isso? Vejamos:

Os Mandamentos da Autoestima

Quem se ama de verdade evita pensar ou vivenciar o passado triste e, quando se lembra, mentaliza apenas como experiência para sua evolução, vê de forma fria e natural tudo o que aconteceu no passado, procura tirar proveito dos acontecimentos do passado.

Quem se ama de verdade, mantêm o controle emocional para não deixar as calúnias, palavras ofensivas e desarmonias caírem sobre a sua Aura.

Quem se ama de verdade não espera ser compreendido, prefere compreender as pessoas de um modo geral, mantêm-se de bem com a vida e não se preocupa com a opinião alheia.

Não dá ouvidos às críticas, para que elas não evoluam.

Quem se ama de verdade não guarda raiva, rancor ou ressentimento, vê tudo a sua volta como se fosse um processo de auto-conhecimento, está sempre disposto a perdoar e compreender em qualquer situação.

Quem se ama de verdade não aceita sugestões negativas, policia seus pensamentos e procura analisar cada um.

Quem se ama de verdade não se magoa, não fica chorando quando é magoada. não se entristece por qualquer razão, não perde o controle em qualquer situação e não se deixa levar por qualquer situação negativa.

Quem se ama de verdade não tem medo da morte, das doenças, da pobreza ou falta de dinheiro, não sente medo, não se apega a nada.

Quem se ama sente coragem e segurança de sempre recomeçar, se for necessário, sem medo do desconhecido.

33 MINUTOS

Eu sou assim mesmo:
Eu choro muito e rio pouco
E pouco falo, mas muito ouço
Sou de apanhar e não dar o troco
Eu quase nem grito e já fico rouco
Só mais um pouquinho
E eu fico louco.

Eu sou assim mesmo:
Muita música e pouca dança
O peso mais leve de toda balança
Sou quem chora e nunca descansa
Sou quem, quando ri, logo se cansa
Não sou de sonhos nem tenho esperança
Não sou do agora, sou de lembranças
Não sou de otimismo, de perseverança
Eu fico calado, não dou confiança.

Eu não peço nada
Mas não sou de negar
Eu não tenho pressa
Ando devagar
Eu falo mansinho
Sei bem meu lugar
Eu ando famoso
E nem sei desfilar
Eu não obedeço
E não sou de mandar
Eu só dou as caras
Pra me apresentar.

Eu gosto de ler
Mas não de falar
Não sei escrever
Só sei rabiscar
Não peço perdão
E nem sei perdoar
Não dou meu perdão
Eu não vou perdoar!
Eu faço inimigos
Amigos não há...
Eu guardo as mágoas
Mas não vou me vingar
Eu bebo veneno
E não sei vomitar
Eu morro aos poucos
Mas não vão me enterrar.

Eu carrego o ódio
Mas também sei amar
Crescem minhas unhas
Mas não sou de arranhar
Não tomo emprestado
Pra não estragar
E o que eu empresto
Você pode quebrar
Eu como calado
Não sei reclamar
Não peça desculpas
Não vou desculpar
E não compre outro
Eu vou recusar
Só me entregue limpo
E sem macular
Só acordo tarde
Não sei madrugar
E verde não gosto
Tem que madurar

Se me vir calado
Não tente animar
Sou contraditório
Vou contrariar
Não conte piada
Ou posso chorar
Me fale de dramas
E vou gargalhar
Não mexa comigo
Não sou mungunzá
Dirija depressa
Nem ouse frear
Bem a sua frente a morte está
Avance o sinal
Pode atropelar
Acelere... acelere!
Pode acelerar...

RECEITA DE MULHER

As muito feias que me perdoem
Mas beleza é fundamental. É preciso
Que haja qualquer coisa de flor em tudo isso
Qualquer coisa de dança, qualquer coisa de haute couture
Em tudo isso (ou então
Que a mulher se socialize elegantemente em azul, como na República Popular Chinesa).
Não há meio-termo possível. É preciso
Que tudo isso seja belo. É preciso que súbito
Tenha-se a impressão de ver uma garça apenas pousada e que um rosto
Adquira de vez em quando essa cor só encontrável no terceiro minuto da aurora.
É preciso que tudo isso seja sem ser, mas que se reflita e desabroche
No olhar dos homens. É preciso, é absolutamente preciso
Que seja tudo belo e inesperado. É preciso que umas pálpebras cerradas
Lembrem um verso de Éluard e que se acaricie nuns braços
Alguma coisa além da carne: que se os toque
Como o âmbar de uma tarde. Ah, deixai-me dizer-vos
Que é preciso que a mulher que ali está como a corola ante o pássaro
Seja bela ou tenha pelo menos um rosto que lembre um templo e
Seja leve como um resto de nuvem: mas que seja uma nuvem
Com olhos e nádegas. Nádegas é importantíssimo. Olhos então
Nem se fala, que olhe com certa maldade inocente. Uma boca
Fresca (nunca úmida!) é também de extrema pertinência.
É preciso que as extremidades sejam magras; que uns ossos
Despontem, sobretudo a rótula no cruzar das pernas, e as pontas pélvicas
No enlaçar de uma cintura semovente.
Gravíssimo é porém o problema das saboneteiras: uma mulher sem saboneteiras
É como um rio sem pontes. Indispensável.
Que haja uma hipótese de barriguinha, e em seguida
A mulher se alteie em cálice, e que seus seios
Sejam uma expressão greco-romana, mas que gótica ou barroca
E possam iluminar o escuro com uma capacidade mínima de cinco velas.
Sobremodo pertinaz é estarem a caveira e a coluna vertebral
Levemente à mostra; e que exista um grande latifúndio dorsal!
Os membros que terminem como hastes, mas que haja um certo volume de coxas
E que elas sejam lisas, lisas como a pétala e cobertas de suavíssima penugem
No entanto, sensível à carícia em sentido contrário. É aconselhável na axila uma doce relva com aroma próprio
Apenas sensível (um mínimo de produtos farmacêuticos!).
Preferíveis sem dúvida os pescoços longos
De forma que a cabeça dê por vezes a impressão
De nada ter a ver com o corpo, e a mulher não lembre
Flores sem mistério. Pés e mãos devem conter elementos góticos
Discretos. A pele deve ser frescas nas mãos, nos braços, no dorso, e na face
Mas que as concavidades e reentrâncias tenham uma temperatura nunca inferior
A 37 graus centígrados, podendo eventualmente provocar queimaduras
Do primeiro grau. Os olhos, que sejam de preferência grandes
E de rotação pelo menos tão lenta quanto a da Terra; e
Que se coloquem sempre para lá de um invisível muro de paixão
Que é preciso ultrapassar. Que a mulher seja em princípio alta
Ou, caso baixa, que tenha a atitude mental dos altos píncaros.
Ah, que a mulher de sempre a impressão de que se fechar os olhos
Ao abri-los ela não estará mais presente
Com seu sorriso e suas tramas. Que ela surja, não venha; parta, não vá
E que possua uma certa capacidade de emudecer subitamente e nos fazer beber
O fel da dúvida. Oh, sobretudo
Que ela não perca nunca, não importa em que mundo
Não importa em que circunstâncias, a sua infinita volubilidade
De pássaro; e que acariciada no fundo de si mesma
Transforme-se em fera sem perder sua graça de ave; e que exale sempre
O impossível perfume; e destile sempre
O embriagante mel; e cante sempre o inaudível canto
Da sua combustão; e não deixe de ser nunca a eterna dançarina
Do efêmero; e em sua incalculável imperfeição
Constitua a coisa mais bela e mais perfeita de toda a criação imunerável.

Vinicius de Moraes
Antologia poética

Gosto muito de você...
Gosto do seu sorriso descontraído,
Gosto dos seus olhos bonitos
Gosto do seu jeito indecifrável
Que me confunde e me deixa frágil
Mas que deixa você ainda mais amável
Quem te conhece nunca te esquece
Sabe se defender sozinha
Mas quer sempre uma companhia
Nem que seja só pra abraçar
Ou ficar do seu lado
Hora calado
Hora a falar
Gosto da sua proteção
Dizem que sufoca
Mas faz bem ao coração
E por hora
Já ta bom
Sei que também gosta de mim
E que continuem assim
E que cada vez mais forte
Você seja minha sorte e eu seja a sua
Que esse amor seja eterno
Enquanto durar e
Que dure eternamente...

Amizade que me deixa muito feliz
e sempre contente...
Amizade que sempre quis
na vida pra sempre...

Minha amizade favorita
e também predileta...
amizade linda
e também muito bela...

Amizade que eu gosto muito
e sempre tenho lembrado...
a sua amizade é tudo
que no meu coração
sempre estará guardado...

Amizade que sempre quero ver
com muita alegria...
Amizade que pra sempre quero ter
pra toda minha vida...