Nao Conto Detalhes e muito menos

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⁠Não dá para ser
plena e feliz só
de saber que o poder
na Colômbia não
se sente em dívida
com as vidas das crianças
que foram bombardeadas.

É deste continente
inundado por golpes,
desgraças existenciais,
prisões políticas, traições,
e onde se beijam
as autoproclamações:

Os meus versos
latino-americanos
têm sido escritos.

A mais frágil filha
de Bolívar levou
a autoproclamada presa,
não me dou satisfeita
porque faltam muitos
responder por crimes
e profundas ofensas:

Os meus versos
latino-americanos
ainda estão amargos.

É do continente dominado
por tramas profundas,
ondas de fanatismo
que a minha poesia
feita de insistência
e de liberdade
com toda potência:

Com audácia reclama
por uma leal tropa
injustamente presa,
e um General que
há mais de três anos
é preso de consciência.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Dizem que há um aceno
para a reconciliação nacional
na Pátria que não é a minha,
Espero que ela ocorra
com toda a justiça e poesia.

Dizem que o Capitão-de-Navio
e o Coronel pai dos cachorros
estão num estado muito mal,
Todos os dias sempre
lembro da tropa e do General.

O General está preso
injustamente há pouco mais
de três anos sem acesso
ao devido processo legal,
Ele está sofrendo como
povo e preso como povo,
numa situação infernal.

Não há como dizer
que tudo isso é normal,
tem gente que não
consegue conviver
com quem pensa diferente,
A cada dia que passa andam
deixando mais preso o General:
evidenciando claramente
que não conseguem conviver
com quem pensa diferente.

(Para saber disso não precisa ser vidente).

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Versos sul-americanos...

No Rio Mapocho
o inesquecível ocorrido,
As peças do malabaris
não giram mais no sinal,
O Chile e o continente
não se esquecem mais
do fatídico repetido.

Dor sul-americana...

Todo perdão a ser pedido
é ainda muito pouco
Onde o passado virou vício.

Lamento sul-americano...

A frágil filha de Bolívar
ainda vive sob ameaça
de quem não aprendeu
com os mesmos erros,
O fardo da oligarquia
golpista pesa nas costas
e espalham tantos medos.

Chaga sul-americana...

Versos sul-americanos...

Na pequena Veneza,
o General continua
injustamente preso,
Não há notícia de libertação,
e segue da mesma forma
a tropa em igual situação,
Há sussurros de reconciliação...

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Ninguém se recorda
do poeta do Brasil,
Dele não me esqueço
e ainda me inspiro.

Ainda por enquanto
há lindas palmeiras
acariciando o anil,
a lucidez de muitos
tem andado por um fio.

Ainda sobrevivem
algumas aves,
Os sabiás resistem
as gaiolas do destino,
e tudo tem me dado calafrio,

As árvores são
as que sobraram,
e não é mentira
onde a ofensa
fixou de vez residência.

De ti Gonçalves Dias
eu ainda lembro,
Em mim tu está vivo
em teu movimento
neste coração latino e brasileiro;

Que pergunta pelas libertações
da tropa, e do General,
e ao mesmo tempo sabe agradecer
à Venezuela pelo generoso oxigênio.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠⁠Permita-me chamar
de minha Venezuela,
porque não esqueci
o quê em Pacaraima
te fizeram passar,...

Permita-me chamar
de minha Venezuela,
porque só com o teu
amor foi permitido
ao meu povo respirar;

Permita-me chamar
de minha Venezuela,
porque não me canso
de agradecer por tanto
amor bonito mesmo
sem a gente merecer,...

Permita-me chamar
de minha Venezuela,
porque não canso
de pedir para o General
e a tropa a injustiça acabar.

Permita-me chamar
de minha Venezuela,
porque para ti quero
ver cada bloqueio cessar
e o sol da liberdade no Esequibo raiar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O sabor do destino
não tem sido doce
para nenhum de nós
na Pátria do Condor,
Para muitos ainda
o ar está faltando,
Dos presos da revolta
e dos presos que
derrubaram o golpe
maldito na Bolívia,
já deveriam
ter recebido anistia.

Só quem é do povo
sabe o quê é
viver sem notícias,
com privações,
ser por falta de apoio
morto na Colômbia
por ser ativista,
E pela consciência
suportar as prisões.

Do General preso
injustificadamente
nada se sabe,
Do velho tupamaro
preso nada se sabe,
Da tropa e outros
presos de consciência igualmente.

Sigo em círculos
na mente até a última libertação,
não se pode tornar convenção
viver eternamente na escuridão,
Precisamos de uma divina
luz para o nosso continente.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Agradeço de coração
pelo oxigênio que chegou,
fruto humanitário
sem pedir nada em troca,
Não foi o autoproclamado
que para cá enviou;
Guarde este poema
bem guardado para que
o ato não seja reinventado.

Se eu pudesse pedia
para soltar a tropa,
o velho tupamaro e o General
que está há quase três anos injustiçado;
Não consigo deixar este assunto
no pensamento engavetado.

Se eu pudesse ainda mandava
de volta o perdão e reconciliação
que são oxigênios essenciais
para males da alma e do coração
que serve até para suportar
nesta vida qualquer ingrato.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Só com amor
é possível respirar,
E as diferenças
nas mais sutis
fronteiras superar,

Não me canso
de ser grata
à Venezuela
por tudo e tanto;

Ela foi capaz mesmo
com tudo o quê
vem passando
tornou o caminho
latino-americano possível
para o meu povo viver,

(deste oxigênio para nós
jamais vou me esquecer).

Não vou mentir que
ainda quero saber:
da tropa, do Capitão-de-Navio
e do General que preso
injustamente não deve permanecer,

(perdão por não conseguir me conter).

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠No Reino da Indiferença,
também passou o Natal
e não há nenhuma notícia
de liberdade para o General.

No Reino da Indiferença,
quem dera eu plantar
compaixão, poesia e paciência.

No Reino da Indiferença,
a Mãe deve estar chorando
e ninguém escuta,
ainda tenho a dúvida se ela
tem notícia dos sargentos.

No Reino da Indiferença,
quem dera eu plantar
esperança, a reconciliação e boa convivência.

No Reino da Indiferença,
não dão nem tempo para pensar
a voltar a se humanizar para não mais assim ser.

No Reino da Indiferença foi descoberto
mais uma conspiração contra a vida, ordem,
a paz e a Assembleia Nacional,
infligindo contra o povo um terror sem igual.

No Reino da Indiferença o tempo vai passando
sem tempo para parar e pensar;
de boicote em boicote o fluxo do cotidiano
acaba por atrasar a vida de quem já sofre tanto:

E lá quando tudo para eu paro junto,
porque a justiça está atrasada
para dar liberdade ao General e para muitos
que como ele ainda seguem presos injustamente.

No Reino da Indiferença ainda se prendem sindicalistas,
se mantém preso o velho tupamaro,
nada se sabe do Capitão-de-Navio e da tropa,
e se têm deixado o autoproclamado da responsabilidade escapar.

(Sem querer ofender à ninguém,
peticiono ao Reino da Indiferença
para que seque as lágrimas de quem não para de chorar).

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Prenderam o campesino,
não soltam o velho tupamaro,
e os meus versos estão em disparo.

Nenhuma notícia de Justiça,
não soltaram os presos de consciência,
não gostaria de escrever só crítica.

Não dá para ter um repleto Natal,
nada se sabe quando vão
libertar a tropa e o General.

No Presépio do coração faltam:
o perdão, a esperança, a reconciliação;
e levar de volta para casa quem saiu
pelas estradas, ares e mares da imigração.

Por um mundo mais justo, amável e respirável...

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Não me canso de repetir isso:
Como o Sol da Venezuela nasce no Esequibo,
A liberdade está para o General.

Não me canso de repetir isso:
Como o Acordo de Genebra de 1966
está para a integridade territorial,
A liberdade está para o General.

Não me canso de repetir isso:
O General continua preso injustamente,
e sem acesso ao devido processo legal.

Não me caso de repetir isso:
O Sol da Venezuela nasce no Esequibo,
e o Sol da liberdade não pode
continuar sendo negado ao General.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Não há enigma
a ser decifrado,
Não veja chifre
em cabeça de cavalo,
(Apenas uma poetisa
injetando versos
nas veias abertas
da América Latina),

Para talvez tentar
a sorte e a calma
galeana por qualquer
lugar que precisar,...

Testemunha sensitiva
das prisões políticas
no afã de cada uma
delas pela liberdade
serem socorridas,
Pois até lá na Bolívia
que caiu a Ditadura,
evoltou a democracia:

Ainda não libertaram
Orestes e Alejandra,
e outros tantos mil,...

Contando estas e outras
tantas cruéis histórias,
ainda sobra espaço
para insistir em querer
saber do General
injustamente preso
que ninguém sabe,
e ninguém nunca mais viu.

América do Sul, Pátria minha,
peço que não me deixem órfã como filha
e cada um dos teus amados filhos,
nas tuas mãos estão entregues os nossos destinos.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Um país que não era
uma zona de guerra
sendo virado do avesso
pela truculência
de uma parte do povo
que não consegue
conviver com nenhum
tipo de diferença,
(((Tudo isso me dá muito medo!!!)))

Não sei o rumo
que tomaremos,
só sei que não está diferente
por todo o nosso continente,...

Onde tiranos seguem livres
e os heróis da justa revolta
no Chile continuam presos,
(((Tudo isso me dá muito medo!!!)))

Não sei o rumo
que tomaremos,
só sei que estamos sozinhos
e isolados em nossos caminhos,...

Tão sós quanto o General
preso injustamente,
sem devido processo legal
e isolado totalmente,
(((Tudo isso me dá muito medo!!!)))

Só sei que o ideal seria,
se houvesse perdão, reconciliação
(((sem implicar em impunidade)))
e união contra o ódio e o ressentimento
em conformidade com a mensagem
deixada pelo General há mais de três anos,
O triste rumo de todos mudaria,
(((E uma nova história nasceria!!!)))

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O General está preso há mais
de dois anos e meio,
e de novo não deixaram vê-lo.

O General está enfermo,
e de novo não deixaram vê-lo.

As filhas pediram a liberdade
do dedicado Pai,
e de novo não deixaram vê-lo.

O General é inocente,
e de novo não deixaram vê-lo.

O General está preso
injustamente,
e de novo não deixaram vê-lo.

Tudo acontece neste continente,
e de novo não deixaram vê-lo:

Acabou Constituição de Pinochet,
as cotidianas tiranias estão vivas
e de novo não deixaram vê-lo.

Para o auxiliar do autoproclamado
houve escape diante de todos,
e para a inocência do General não
tem havido nenhuma misericórdia.

A única prova que existe é que
não há provas contra o General,
e de novo não deixaram vê-lo:

Para quem não se dedica
há glória e oxigênio de sobra,
e para o General e uma tropa
a injustiça oligarca transborda.

A única prova que existe é que
não há justiça a favor do a General,
e de novo não deixaram vê-lo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Satyagraha: você sabe
que isso não se faz,
eles prenderam
o teu General injustamente.

Satyagraha: você sabe
que a Justiça desapareceu
ali em plena reunião
pacífica simplesmente.

Satyagraha: o teu General
foi caluniado e teve o nome
usado indevidamente.

Satyagraha: você sabe
que eles levaram
o teu General brutalmente.

Satyagraha: deixaram
o teu General isolado
algumas vezes e com
a vida degradada
(covardemente).

Satyagraha: de muito longe
percebi a história e você
parece que está indiferente.

Satyagraha: hoje fazem
três anos de prisão ilegal,
lenta e sem acesso
ao devido processo
(cruelmente).

Satyagraha: nem carta
posso enviar
para ajudar o tempo passar
porque sou estrangeira;
você sabe que a verdade
não se represa
nem poeticamente.

Satyagraha: o teu General
não merece tamanha
indiferença e ingratidão
de uma gente sem coração.

Satyagraha: cada latino-americano
verso é para pedir
que tenha compaixão
tirar ele da prisão,
um continente da escuridão.

Satyagraha: o General é teu filho
e mesmo que uns se calem,
está escrito em oito estrelas
na história do movimento e no destino.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Peço perdão
à Venezuela
por tudo, tudo,
aquilo que não
tem perdão,
eles pisotearam
o meu coração.

O teu ar que
é o teu amor,
que é a tua
própria vida
pôde entrar,
e inúmeros
teus ainda não.

Não há mais
o quê esperar
a não ser
o tempo,
a tempestade passar,
e pedir pela tropa
e o teu General
a justiça libertar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A dor da saudade
não rima com nada
além do absurdo
que tem crescido,

E anda golpeando
em absoluto
os corações dos filhos
dos presos políticos,

É desse jeito que para
todos assim tem sido,
É da minha janela
que tenho sempre visto:

A consciência não
permite fingir
que não é comigo,

Em pleno Natal
nada se sabe o quê
vem acontecendo com
os presos de consciência,

Não me permito viver
do mal da indiferença,
nada mais se sabe do General.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Como quem desenha
estrelas porque luz
no final do túnel não há,
Sigo rastros da escuridão
do que leio e escuto,
A agonia se arrasta
com seus cravos profundos.

Por saber que não tenho
a mesma fibra de Anita,
Busco elevar a poesia
no altar da Pátria Grande
pelos paisanos e fardados
(presos de consciência)
que merecem ser libertados.

A noite caiu, o dia não raiou,
a Casa dos Sonhos cruzou
fronteiras e fixou moradia
nas minhas insônias,
Nunca mais fui a mesma
e como quem reza ainda
peço a liberdade do General
e de uma tropa inteira,
Não consigo tirar a greve
de fome do número um
nenhum minuto da cabeça.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Se não servir
para ser luz
para o olhar,
pão para a tua
fome saciar
e verdade
para chamar
a consciência
da Paixão
a Ressurreição,
creio que
não consegui
passar a lição,
e todo o esforço
terá sido em vão.

Ao tomar ciência
das garras
da tua censura,
A inspiração
se encontra
em prévia busca
e apreensão,
A crueldade que
nos rende e que
alguns apesar
de tarde abriram
os olhos,
Vem mostrando
que outros perderam
o ritmo e os sonhos.

Bem neste século
foi comprovado,
que estamos
com a inteligência
comprometida:
convivemos
com a notícia
de gente vivendo
em campos
de concentração
lá no Oriente,
e no continente
sul-americano
o General e a tropa
estão presos sob
falsa acusação.

É Páscoa,
e os governantes
do mundo
capturaram
o meu espírito
de comemoração,
Porque quando
olho na mesa,
e sem esforço nenhum:
tenho feito a conta
que a toda hora
está sempre nos
faltando mais um.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A sede de poder
alheia é uma coisa
que me preocupa,
E olha que não
faço parte
dessa história,
Gente que faz
o quê faz
só vê o lado
que interessa,
e só o próprio
umbigo enxerga.

Coloquem os pés
na realidade,
O General está
preso inocente
e sofrendo
na pele a crueldade,
Sabe-se que ele
está doente,
e nada mais se sabe.

Enquanto o clamor
pela vida e liberdade
deveria preceder
a qualquer
sonho de poder,
Só não chamo
atenção para
não gerar
ainda mais
incompatibilidade;
Não há mais
notícias do General,
E sei que ele
se encontra
em estado
de fragilidade.

Onde se sabe que
os Direitos Humanos
e o devido processo
legal todos os dias
andam sendo violados,
O sofrimento
não é degrau social
para mim,
para você
e nem para ninguém.

Inserida por anna_flavia_schmitt