Nao Conto Detalhes e muito menos
Quando tudo o que preciso
é de um abraço, de uma palavra de carinho
e de mãos que me toquem com suavidade,
trazendo paz à minha alma...
Surge VOCÊ... com seu sorriso largo,
sua energia "pra cima",
seu jeito matreiro, enganando a tristeza...
Basta apenas um minutinho ao seu lado
já fico me sentindo energizada
e, pronta para encarar, de peito aberto,
todas as provas que surgirem pelo caminho.
A MENINA
A menina daqueles olhos
Que me pediram refúgio
Daqueles olhares
Que me penetraram
Vi que ela tinha algo a mais
Erradiava uma doce paz
Dispertava uma excitante pertubação
Inciava uma breve paixão
Como era lindo seus trejeitos
E até seus defeitos
Não faziam mais diferença
Ansiava a sua volta,
Repudiava sua ida
Como eu a queria
Não imploro, mas a ela implorei
E jurei: que no nosso fim nunca pensei
E que tudo que eu falei
Foi sempre verdade
Menina, poderia ter ficado por mais tempo
Não deixado esse menino
Que não sabia o que é amor
Mais que tinha toda vontade do mundo de ti amar
Poderia ter vindo comigo
Alimentado esse sorriso bobo
Não me trocar por outro
Não ter me dito não
É menina,
Me fez enchergar o que eu não queria
E até com toda covardia
Pude falar, um sincero, eu te amo.
-A.L
DECLARAÇÃO
Olhe de novo no fundo dos meus olhos
Me veja chegando
E novamente sorria
Faça de mim seu maior desejo
Porque você já é o meu
Sabe aquele olhar
Ou então aquela respiração diferente
Sinta o mundo em uma só pessoa
E saberás que ama
Como eu te amo
Amar é um espaço infinito
Onde duas almas danças em nome delas mesmas
Amar é não senti mais razão no que é racional
É descobri, que está só já não é suficiente
Nem que as coisas mudem
Nem que tudo se transforme
Quero amá-la, e amarei
Por toda uma eternidade
É na inquietude dos teus braços que quero ficar
E nesse amor que quero permanecer
Se for vá, mas se quiser ficar...
Fique, pelo amor de Deus
Perto de você, tudo passa
Tudo é bom
Tudo é eterno
Pequenas coisas despertam grandes sensações
Grandes coisas como você dão sentido a uma vida
Eu quero amar, se amor for uma decisão
Eu quero amor nem que eu morra
Dê-me a mão
E venha
Com esse simplório garoto
De um complexo sentimento
Que te trarás tudo o que for bom
E isso não é promessa, é certeza
Fique comigo e saberás o que é o amor
Porque eu te mostrarei
Nem que custe minha vida
Nem que custe minha alma
Nem que custe tudo
Porque eu sem você sou nada
E tudo sem você não faz sentido
-A.L
EU TE AMEI
De repente
A paz pediu socorro
O amor agora odeia
A felicidade se tornou triste
O entusiasmo ficou quieto
O sorriso se fechou
Por que?
O destino me deu
E agora tomou
Por que?
Todo esse sentimento surgiu
Esse amor reluziu
Essa paixão em mim ficou
E agora?
O que farei sem você
Não responderei esses porquês
Não terei mais paz
Como fazer?
Pra tentar te esquecer
E não querer ver
Esses olhos fitando os meus
Será?
Se esse coração será o mesmo
Sem esse amor que é o seu maior desejo
Sem essa paixão que é sua vida
Não serei o amor da sua vida
Mas poderia ser
Você representou um todo
Que de mim fez parte
Essas perguntas não responderei
Mas o que sei,
Que com todas as forças, me dediquei
E que verdadeiramente eu te amei.
Que a vida nos separe
Mas que tenhamos a certeza de amar
E nunca percamos a vontade de viver
-A.L
O AMOR
O mundo divide-se em linhas unilaterais
E pergunto: onde estará o amor?
Olho de novo, olho para dentro de mim
E vejo que ele dentro de mim não está
O amor, encontra-se em um reduto
um reduto inconfessável
Onde homens não entram
Apenas observam por fora
Acontece que aprendemos a aprisiona-lo
E quando entramos nesse reduto
Corremos sendo chamados por outros homens
Para o amor
Qualquer silêncio é inquieto
Pequenas ausências são uma eternidade
Pouco não satisfaz
Para o amor
Vida e morte são detalhes
Ódio é frágil
Medos são corrompidos
A covardia traz coragem
Para o amor não existe ponto final
Existem capítulos
Prontos para progredirem ou recomeçarem.
-A.L
QUEM NOS TORNAMOS?
Surpreendente mundo
De surpresas más
Corações duros
Nos quais nunca haverá a paz
São homens que se escondem
Que nunca verão uns aos outros
Não importando aonde andem
As pessoas sempre vão querer
O que nunca conseguirão
E sempre falar e exaltar
O que jamais serão
A todos que o silêncio fala
A quem o incompreensível quiser
Nunca desista da sua luta
Sempre busque quem realmente é
Só agora vejo, que algumas coisas são fúteis
Que sempre fomos inúteis
Que ninguém nunca foi
O que almeja ser
Talvez, somos apenas ignorantes
Que desconhecem o que há por vir
Que não entendem o que vem antes
Que apenas não sabem para onde ir
Talvez nunca fracassamos
Talvez nunca erramos
Talvez, nunca fomos nós
-A.L
QUE
Que seja por pouco tempo
Mas que seja infinito.
Que exista a morte
Mas que sejamos imortais.
Que os corpos sejam dois
Mas nosso amor um só.
Que a vida acabe
Mas que o sentimento se perpetue.
Que chore na minha ida
Mas sorria na minha volta.
Que não duvide de mim
E tenha certeza, que te amei.
-A.L
O Deus que Desconheço
Seria fácil para mim, julgar-te e condenar-te
Afinal és Deus, e permites tantas coisas
Tanta dor tenho observado; desprezo e corrupção
Minha alma questiona tua existência em meio a tanta desolação
Pergunto-me onde estas? E por que te calas?
Em meio aos meus gritos, escuto teu sussurro a me dizer
- Sofro mais que tu, sinto-me revolto com a atitude do homem
Mas, dei minha palavra e dela eu não volto
Deixei-os livre para escolherem o que quiserem
Dei a minha misericórdia, porem, o plantio é opcional
Mas a colheita obrigatória.
Então, minha alma compreende teu poder
Tua graça nos basta, Tua grandeza é inimaginável
Teu poder incomparável. Por que és Deus; tudo podes
Inclusive, nada fazer!
Enxergo o natural, e por vezes torno-me cego no teu sobrenatural
Torno-te invisível, imperceptível. Dando espaço para duvidas
Dividas que só quem verdadeiramente vê pode sanar
Mas é justamente a tua invisibilidade que me permite abrir
Os horizontes do meu coração, para assim, eu poder te ver
Agora reconheço que Tu és Deus e, por isso,
Tua grandeza e magnitude não serão vistas em meu corpo mortal.
Te conhecerei em parte, enquanto minha parte mortal
Não for transformada em corpo imortal.
Tu és o Deus que Desconheço.
Forte poderoso. Me criastes do barro. Me fizestes com propósito
E dentro de mim há um lugar, lugar tão grande
Tão grande que nada pode preencher
E ao mesmo tempo tão pequeno que não cabe tudo.
Sinto-me vazio quando estou longe de Ti
És meu Criador, meu protetor, meu provedor
Quero ser teu Servo, quero que sejas meu Senhor
Estou aqui, quero te conhecer. Conhecer-te por inteiro
Esperarei e confiarei, mesmo em meio as saudades que tenho de Ti,
E saberei que um dia, minhas lágrimas serão enxugadas,
E ao teu lado viverei eterna felicidades.
Agora não posso ver-te, mas depois de me perguntar onde estavas
Sinto que no silêncio e em oculto, sussurras que é ali que trabalhas.
Quero conhecer-te, mas conhecer-te por inteiro.
Prepara meu corpo mortal, para tornar-se um imortal
E face a face te ver, pois hoje sei que és real.
O Deus que desconheço me conhece por inteiro
E por inteiro quero conhecer-te
Quando teus lábios tocam os meus
meu corpo arrepia.
Minhas mãos estremecem .
Quero sentir logo teu abraço
que alivia meu cansaço .
Tua pele macia me faz enlouquecer
de amor e prazer...
Você toca minha alma e me faz te querer.
Teu olhar me faz perder os sentidos,
de um jeito que fico perdida.
Então vem... não faz assim!
Beija minha boca,
e não sai mais de perto de mim...
Vamos por fogo no corpo e na alma
e vamos ser apenas um, enfim.
NOTURNOS
Suavizei teu nome em tempos de jardins
Enquanto teus tempos queriam me esvair
E incluir em sonhos do que tentava ser
Em repousos noturnos
Que escapavam de seres infelizes
E nas terças de terços intensos
De vinhos baratos, de copos pequenos
A gente se abraçava
E sorria da tristeza
Transformando conhaques em fluídos ardentes...
(eduardo pinter - 24 mai 1998)
Olhos e coração
Renato nova – 2006
Entre brumas de sofrimento
brilham olhos de tristeza
Incertos perante a beleza
oculta na solidão.
Perdido no firmamento
olhos repletos de sentimentos
Sufocando o coração...
Coração que transborda lamentos
Busca na névoa a certeza
Que o amor que tanto almeja
traga luz à escuridão.
Perdidos no sofrimento
Buscando a luz a cada momento
Seguem juntos e solitários
Olhos e coração.
Renato Nova
PRECIPÍCIO
(Eduardo Pinter)
Estou a beira do universo aspirando a poeira do sentimento
Extremo cuidado no penhasco do suspiro que ainda cativo
Minha visão não alcança a ponta da lança que há horas joguei
Talvez seja tão profundo quanto onde paira meus pensamentos
E me cega ao encanto do cinza que deságua envolto desta dor
09 abril 2013
Eduardo Pìnter
Improvisando....
Tentei versificar teu olhar, mas como posso resumir o que é belo com simples palavras?
Como posso regozijar a alegria estampada em teu sorriso?
Procuro palavras desvendando sonhos... Perpetuo dizeres ao fechar os olhos... Poetizo lágrimas que rubricam meu rosto ao te sentir. Mas como expressar tal sentimento?
Palavras, Almagres do desejo que afloram repentinamente, singultos de um coração que chora... Retrato da alma gêmea que esta ao meu lado, Resquício do te querer que em mim é predominante!!!
Dom. 28.04.2013 as 13:39hs
JRicardo de Matos Pereira
ALÉM DO INFINITO AO AMANHECER
de: Eduardo Pinter
Ande aos passos largos
Em busca do cálice entorpecente que alivia a razão
Busque a oração do sagrado
Envolto as sobras do ontem cristalizando os sonhos das manhãs
Conte as sementes dos maus
Fertilizando o bem que as noites navegam antes do precipício
Diga o que ninguém deseja ouvir
Desde que não fira a ferida alheia
E não desgrace a desgraça dos outros
Sonhe o seu sonhar
E não acorde o pesadelo que devaneia por luzes obscuras
26 Abril 2013
Eduardo Pinter
Desvencilhar
É sentir o orvalho na face,
brindar com a lágrima que escorre no semblante
Recuar de tudo o que é lógico..
Procurar o inusitado... AMAR!!!
Sentir o desejo em sua maior plenitude:
“O querer”
Sem te querer não posso te amar, e, não te amando, apenas te versifico,
como devaneio,
como fagulha de um sentimento platônico que ainda resiste e reside em mim!
Ter. 07.05.2013 as 01.13Hs
JRicardo de Matos Pereira
De pedra à flor
Em um jardim arrasado pelo tempo
Em uma pedra envelhecida pela dor e pela solidão
Uma pequena flor tentou brotar
Mas a dor,de tão grande que era
tentava a todo custo a flor matar
Então,após séculos de luta
a pedra resolveu parar
Parou e olhou em sua volta
E uma pequena luz ela viu brilhar
E neste dia soube
Que em flor iria se transformar
Marilda dos Santos
Vinte e Um
Teus cabelos soltos ao vento
Seus olhos de um brilho encantador
Assim te encontrei
Na noite mais linda
que por mim passou
Teu sorriso carinhoso
Tua voz suave como a brisa do mar
Tuas mãos de menino
(menino-homem que tanto amei)
me acariciavam
Levando-me ao céu
Amor...
Amor como foi bom...
E mais um
Vinte e Um
Marilda dos Santos
A IMENSIDÃO DA RAZÃO INSENSATA
Eu estou assim:
Me sentindo leve por um copo agradável.
Sentindo pena de mim mesmo,
Já que é a única coisa que me resta.
Como a noite já se foi
E nunca houve esta coisa de pena,
Vou chorar porque a fonte está se esgotando.
Vou sair pra ver se alguma coisa acontece!
Talvez, eu mereça esta saudade e,
Que a imensidão do desejo amenize
A razão deste frio insensato
Enquanto a pólvora queima o abstrato
Desta sombra que me faz perseguir
Pelos sombrios pensamentos do sentimento.
Falo das sombras porque as vejo me perseguir.
Talvez eu as persiga para ter companhia.
Talvez, como tolo que sou,
Quero mais do que me permite a vida…
Ao final me sinto só de qualquer jeito.
19092013
Eduardo Pinter
Letras perdidas de um poema esquecido...
Frases longínquas num amanhecer qualquer.
Sou eu,
rabisco desordenado do inusitado,
rubrica do querer aflorado,
singulto de um coração que chora e sente...
Como se desvencilhar da solidão, Algoz que me condena?
Como retratar o belo, qdo teu rosto na lembrança encena?
Como orvalhar a flor,
pétala por pétala,
adubando/nutrindo o sentimento?
Nutrir,
querer,
desejar e ter,
verbos que se misturam/entrelaçam com os adjetivos que a ti são destinados:
bela,
linda,
diva de meu mundo,
sacerdotisa de meu sentimento...
22.09.13
JRicardo de Matos Pereira
O sol bate na solteira de minha porta,
iluminam-se os meus passos...
Caminho na relva, tropeço nos sonhos...
Vago sem rumo e o que encontro é teu olhar a me fitar, sorrateiramente...
De pés descalços,
solto nas nuvens...
Me perco ao te procurar,
te rubricando com meu desejo,
meu alento.
Perdido no imaginário,
transeunte da solidão...
Poema desnudo em versos,
verbo que me simplifica e te descobre...
O querer que aflora e te desmistifica, apenas!!!
20.09.2013
JRicardo de Matos Pereira
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