Não Consigo
Você é minha ruína, você é minha musa
Minha pior distração, meu ritmo e minha melodia
Não consigo parar de cantar, está tocando, em minha mente para você
Ha fragmentos em mim que não consigo juntar;
Há pensamentos que vagueiam em madrugadas geladas;
Há olhares profundos que não dá pra ver nada;
Há fontes correndo sem parar e não conseguem chegar;
Em meio ha tantos haveres eu gostaria que houvesse aquele sorriso sincero, aquele olhar fraterno, aquele leite quente em manhas geladas e aquele abraço que mata a saudade e que junta tudo que foi espalhado.
A noite espero ver quanto tempo mais devo esperar por você.
Eu reconheço que não consigo te esquecer, te amo e nada pode mudar este sentimento que sinto por você!
Não consigo encontrar as palavras nas palavras. Só encontro minha voz, no que penso. Mas o que eu penso, ninguém ouve. O que eu penso é silêncio. Então eu me calo. O silêncio é minha voz.
O silêncio é a voz que eu calo.
O silêncio é a voz que eu guardo.
O silêncio, é lá onde eu moro.
O silêncio sou eu.
Eu não consigo falar
Elogios para ela.
Vou tecer a essência mais bela.
Do que se possa imaginar.
Mas eu não consigo falar.
Não por ignorância.
Não é desprezo.
Sei do valor da tua alma.
Da nobreza de sua importância.
Da ternura e calma.
Uma condição singular.
O sopro de vida no seu interior.
A força de um lar.
Edificada com amor.
Pois bem nunca se pode generalizar.
A cultura da liberdade e igualdade tende a mudar.
A mulher rebelde e vulgar.
Coisas que não queria enxergar.
Por um minuto vou imaginar.
Que meu pensamento venha provocar.
Ela de fato é delírio e razão.
Cada letra que o homem escreve no coração.
És adulta e infantil.
Mocinha viril.
Mulher és forte.
És parte da vida.
Da felicidade que já se viu.
Mulher retada de meu Brasil.
Giovane Silva Santos
Não desisti do trap, isso é só um aviso
Mas que adianta meus dentes com grillz
Se eu não consigo mais dar um sorriso
Eu não consigo entender por que tenho pressa! Por que me preocupo tanto com o AMANHÃ, como se o HOJE não me importasse, não tivesse significado algum ou simplesmente não existisse?
Gyza Pereira
Queria poder te beijar, te abraçar, te amar, mas pelo meu azar, não consigo voltar ao tempo em que você me amava. E o que resta, é eu me conformar com a dura realidade de que a vida sem você pode ser amarga.
Não gosto do meu trabalho, nem gosto do dinheiro,
preferiria escrever livros, enquanto não consigo,
vou atuando como trabalhador.
eu sinto sua falta
não consigo não pensar em você.
você clareia minha vida
você é o tema desse poema
você me faz ser melhor
você faz falta até nos detalhes,
você sempre melhora meus dias.
quando você ta longe, eu sinto um vazio enorme...
como se nada mais fizesse sentido
mas quando você chega...
você me preenche por inteiro
parece que só existe a gente no mundo, eu me esqueço de tudo!
eu me acosturei a você.
mesmo que tenha sido sem querer
eu poderia dizer o quanto gosto de você ao som de jorge ben
poderia jurar que te amo lendo baudelaire
te dar um chocolate ou cartão qualquer
mas eu só queria mesmo era que você soubesse o que vejo quando te olho.
e como mundo é pequeno perto de você
mas eu nunca sei quem sou quando você está perto
e menos ainda quando está longe
você me preenche, é sério.
eu queria que você soubesse que
eu nem sei porque estou te escrevendo
assim como não sei o que estou sentindo
mas quando tudo isso cai no esquecimento
não é a saudade o que sobra...
isso é; o amor
e mesmo que eu não consiga expressar isso
mesmo que você não interprete isso da forma mais simples
mesmo que você dê risadas ao ler isso
aqui estão os meus mais puros sentimentos
busquei você em cada letra, busquei em sua mão as palavras mais complexas
algumas nem sentido fazem! é que sinto falta do nosso carinho.
é que é impossível expressar aquilo que há de mais bonito no amor;
aquilo que não se fala. só sente.
Se tempo é dinheiro, com certeza posso concluir que dinheiro é tempo, o que não consigo entender bem é onde começa um e termina o outro.
Amor,
Não consigo nem mais escrever tamanha a emoção.
Faz tão bem para o meu coração, me alegra nos 5 sentidos.
Você é um gênio das palavras, só ler e fico encantada.
Inteligente, divertido, inovador com bom humor.
Mas, o final e foram felizes pra sempre eu quero pra nós.
Fala pra mim da sua intimidade dos gostos e desgostos, dos afetos e desafetos.
Quero ser especialista em você, quero falar assim: ninguém te conhece tão bem quanto eu. Como você já pode falar de mim.
Felicidade em estar ao seu lado não define, êxtase na presença e vazio sem gosto na ausência.
Ainda bem que adoramos sabores, você é a pimenta que me atiça, o sal que me tempera e o açúcar que me adoça. Enfim, tudo pra mim. Eu te amo cada dia mais. E como não amar, você me conquista já no olhar. O sorriso então, me desmorona. E o resto me enlouquece! Te amo!
Mais uma noite que passa.
E eu estou aqui.
A mente a milhão, o sol raiando,
e eu não consigo dormir.
Em plena quarta-feira bem de manhã,
O dia mal começou, e a consciênia preocupada com o amanhã.
Quando ouço que a fé é um profundo consolo não consigo impedir uma risada pensando o quão doloroso deve ser o resultado do uso desse consolo profundo;
Para: As 7 Pessoas com quem Sonhei
Mas, nunca se perca
Para: Alguém
-"Não consigo... Não consigo..."
Tua voz ecoava naquele quarto. Não conseguia vê-lo graças aos animais de pelúcia gigantes de olhos vermelhos, rasgados, espalhando seus estofamentos por todos os cantos.
Apesar das cores dos arco-íris estampados nas paredes e dos sons da caixa de música, a tensão do local não me permitia ver algo infantil ali. Mesmo sua voz, parecia grave e assustada. Continuava andando e te procurando, para tentar entender o que acontecia. Foi quando percebi: Os olhos vermelhos das pelúcias acompanhavam-me por onde eu andasse. Corri até passar por um coelho branco gigante, mas, os olhos me acompanharam mesmo quando estava às suas costas. Os bois, os gatos, os cães, pareciam olhar para uma presa encurralada, sedentos, mas, nenhum deles se movia.
"Não consigo..." - Mais uma vez, consegui ouvir tua voz. Dessa vez, compreendia o que lhe assustava e também fui capaz de perceber tua localidade através do som. Lhe encontrei, abraçando teus próprios joelhos, encolhido em um canto escuro, não por falta de luz, mas sim, por algo que parecia foligem, como se um incêndio tivesse ocorrido.
Completamente sujo e coberto de queimaduras, segurava com força um brinquedo com o formato de uma águia dourada. Coloquei minha mão sobre seu ombro e tentei chamar tua atenção:
"Oi, você está me ouvindo?"
Mas, você apenas continuava:
"Não consigo... Não vou conseguir..."
"Sabe onde estamos? Como veio parar aqui?" - Tentei outra vez, sem resultado. Segurei seu rosto e olhei no fundo de seus olhos castanhos vazios, para que não tivesse escapatórias - "Eu quero ajudá-lo, mas, você tem de parar de ignorar minha presença"
Finalmente voltando sua atenção a mim, você pareceu furioso. Teus olhos, outrora escancarados, agora pareciam gritar juntos de sua voz, que disse:
"Sequer sabe como veio parar aqui e crê ser capaz de ajudar-me? Santa é a ignorância que parte de ti!" - Respondeu em um berro, se levantando e finalmente saindo daquele transe.
"Se sabes como viestes até aqui, por que não retorna por onde veio?" - Retruquei, irritado
"Não tenho mais elos com o mundo carnal, assim como qualquer um que desencarne..."
"Como assim?" - Ainda mais confuso que outrora, tornei-me insaciável por respostas que, ainda não sabia, mas, jamais iria encontrar.
"Estou morto, não percebe? Não vê o sangue sob seus pés ou espalhado pelas paredes?" - Após suas palavras, fui capaz de vê-lo. Tais cores sim, eram vívidas, como os olhos das pelúcias que ainda nos encaravam. - "Este é meu purgatório, não conseguirei sair daqui nunca mais e não sei como veio parar aqui. Talvez seja um intervalo de meus devaneios malfeitores, para eu sucumbir mais facilmente quando partir." - De repente, o coelho gigante levantou-se, revelando garras em seus dedos e presas afiadas em sua boca.
"Não deves sucumbir. Sei que consegues lutar com esses seres, vi seus enchimentos espalhados por esse quarto. Você conseguirá derrotá-los" - Argumentei.
"De fato, sou capaz de combatê-los, mas sair daqui, continuará sendo impossível, ao menos, por enquanto. Ao menos, a mim."
"Quer dizer que sabe de um caminho para minha escapatória." - Levantei-me, observando em sua mão direita, uma espada azul, da qual não me lembrava lhe ver carregando.
"E deve trilhá-lo logo! Há apenas uma forma para você de falar com os mortos: sonhando! Não consigo protegê-lo por muito tempo, vá, antes que ele lhe pegue!" - Lembro de ficar pasmo, ao ver que as garras do animal desciam em minha direção, rapidamente.
"Mas, se estou sonhando, como faço para acordar?"
"Não é óbvio? ABRA SEUS OLHOS!"
Foram as últimas palavras que ouvi, antes das garras do coelho chocarem-se contra sua espada, bem na minha frente. O clarão das faíscas que foram produzidas, fizeram-me fechar os olhos...
Abra seus olhos...
De repente, vi na escuridão, a silhueta de Laila, de costas. Corri até ela
Abra seus olhos...
Ao tocá-la, ela simplesmente desfez-se em brilhos, que se esvaíram no escuro. O mesmo aconteceu, quando olhei para trás, e os inconfundíveis tons amarelos e brancos da roupa de Lúcia chamaram minha atenção.
Abra seus olhos...
Corri em direção a ela, mas, não cheguei a tempo. Tuas cores, desfizeram-se em um rio de brilhos, que cursou seu caminho, para longe.
Abra seus olhos...
Perguntei-me quem era aquele monstro de pelúcia que lhe atacava. Teus olhos eram vivos e, por mais que vermelhos e assustadores, transpassavam sentimentos, pareciam lamentar teus próprios ataques, ainda que o fizessem sem cessar. Teus olhos, desfizeram-se em pétalas vermelhas.
Abra seus olhos...
De meu peito, uma esfera de luz gigante se fez reluzente à minha frente. Teu brilho era forte, e fez com que eu presenciasse, dessa vez, na luz profunda, uma outra pessoa, que, sem feições a não ser um sorriso em sua pele feita de nada, esticou-me a mão direita, parecendo chamar-me.
Abra seus olhos...
Comecei a seguir em direção ao ser que me chamava, tentando alcançar sua mão, quando vi que, fazia de mim, tuas próprias feições. Em meu coração, senti um clamor carinhoso e acolhedor, que dizia-me: "um dia, a mim, há de devolvê-las". Na última vez que ouvi tua voz, tuas palavras fizeram-se um grito agressivo mais uma vez:
"ABRA SEUS OLHOS!"
Sentei-me assustado em minha cama. Ao meu lado, meus pais levavam as mãos à cabeça, chocados. Os médicos se perguntavam: "É um milagre?" A garota deitada na maca ao lado, dissera: "Bem-vindo de volta", porém, ela estava inconsciente, ligada a alguns aparelhos que lhe nutriam a vida.
Enquanto perguntavam o que eu estava sentindo, apenas pedia um pedaço de papel. Desenhei teu rosto nele, na esperança de não esquecer-me. Até então, não sei dizer se tu és apenas um devaneio, se de fato conversei com os mortos, sequer sei dizer qual era o nome do meu salvador, mas sei, que deveria ter pensado duas vezes antes de simplesmente deixá-lo para trás com aquela besta. Queria poder ter feito algo para ajudá-lo.
"Não consegues sequer lembrar o nome dele?" - questionaram-me, mas, apenas uma resposta vinha à minha cabeça:
"Não consigo... Não consigo..."
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