Nao Chega aos meus Pes
Em minha infância achava que minhas chinelas apertavam meus pés,vivia murmurando no caminho da escola.
Hoje vejo que dores maiores ainda estavam por vir.
Que saudades das minhas chinelas!!
Tenho humildade
em mim para olhar meus
próprios pés
e com isso aprendi
a contornar obstáculos
na minha trajetória.
Ganhei a simplicidade
através dos meus avessos quando
precisei reconhecer minhas limitações.
Agora dou contornos suaves
aos meus sonhos
e para dar laço com afetos
sigo meu coração
tendo a intuição como guia.
Ela me indica
o quão longe posso chegar,
o tanto de peso
que posso suportar!
Afinal,
é preciso olhar-se como ser
buscando,
(do caos do mundo)
nossas emoções proteger!
01/12/2015
Botei a cara e vou nesse mundão
Humildade e disciplina com meus pés no chão
Quem duvidava hoje come na palma da mão
Terça-feira
Para hoje, que o caminho seja brando sob meus pés. Que haja belezas no caminho, e que eu seja capaz de vê-las. Que haja os degraus que me levem rumo ao meu crescimento, e que eu seja capaz de galgá-los. Que eu tenha sabedoria para cada conquista que anseio, e humildade para merecê-las. Que haja o tempo e o lugar certos para que eu possa ter meus momentos de refazimento. Que eu possa fazer o bem na medida de meus esforços e possibilidades, mas que a caridade ensinada pelo Senhor Jesus seja uma realidade em minha vida, em meus atos e palavras. Que Deus esteja presente em tudo em minha vida e que as aparentes impossibilidades tornem-se os milagres pelos quais clamo ao Senhor. Assim seja.
Josy Maria
Frases, textos e citações by Josy Maria
Hoje pela manhã acordei e senti o mundo desabar: nada prendia meus pés ao chão, apenas a sensação de flutuar. Você não estava aqui para esperar meu retorno — ficou um vazio tão profundo e silencioso que preencher a casa vazia.
Meu passado foi um pedregal que feriu meus pés a cada passo. O terreno era árduo, coberto de espinhos e tropeços, e por vezes pensei em desistir. Mas hoje entendo, cada pedra teve um propósito. As dores que antes me faziam parar, agora me ensinam o valor do caminho. Nem todo sofrimento foi castigo, alguns foram lições disfarçadas de quedas, preparando-me para o chão firme que piso hoje.
Caminhava de pés descalços
Sentindo a areia nos pés
O vento bagunçava os meus cabelos.
Fitei o oceano imenso
Com respeito
E respirei paz.
Aí percebi,
Que morava em mim
A capacidade de ser
O que eu quero encontrar.
Para que, quando o amor chegar
Eu não o sobrecarregue com meu querer.
Mas saiba ser, simplesmente
O amor de alguém.
Foi então que naquele instante, o chão cedeu sob meus pés, e a escuridão pareceu me engolir. Todas as certezas, todo o conhecimento que eu julgava possuir sobre o amor e sobre nós, desmoronaram. Não foi o bastante, percebi com a amargura da verdade. Não fui o bastante, ou talvez, o bastante simplesmente não era o que você buscava. As ruínas do que fomos se ergueram ao meu redor, um monumento silencioso a um amor que não resistiu ao tempo e a própria natureza rezou antes do adeus.
Aqui na beira desse mar, me sento na areia fofa que insiste em esconder meus pés. Talvez seja por ver-me sem fôlego e queira me dizer que aqui tenho que voar!
Vejo-me livre nas entrelinhas que me dão a liberdade de expressão fazendo que eu sinta os meus pés no chão e com a minha imaginação ainda sim posso tocar o céu;
Ainda estou aqui elevando o meu coração, esperando o meu momento para me realizar de forma única e perfeita;
Eu quero tirar as correntes que prendem meus pés
ser livre como um passarinho livre pra voar
eu não quero saber o risco que estou correndo
pois minha vontade de viver fala mais alto que a covardia de não tentar.
Quase sempre meus defeitos se sobrepõem às minhas qualidades.
Quase sempre meto os pés pelas mãos, mas sempre prezo pela verdade.
Meus pés caminharam por tantos lugares. Entre vielas e becos que, de tanto caminhar aprendi a superar os calos e agora só ando de salto alto, me equilibrando entre as ladeiras e caminhos estreitos com a chance, desses pés cansados acharem a cura.
Meus pés cansados pediram arrego e assim estagnei, parei de caminhar procurando um caminho certo que ninguém do aeroporto saberia me dá. A dúvida paralisa e a gente fica esperando aquela coisa incerta, que uma hora pode ser que venha ou pode ser que não, quem vai saber? E essa minha intrepidez, tenho que admitir. Já me paralisou muito. Mas cansei das madrugadas em claro, olhando pra tela do PC, pro teto, pra debaixo das cobertas e nada encontrar. Meu desespero não vai te trazer de volta e nem os meus desatinos vão ajudar a preencher o vazio. Fecharei os olhos então, pra não vê o que doe. Vou andar por esse horizonte, não por caminhos incertos, mais em busca da minha sonhada felicidade e vou te esquecer.
É cedo.
Caminho devagar, cabeça baixa, quero ser só.
Vejo apenas meus pés avançando, um depois do outro, um depois do outro...
Não quero ver para onde vou, a touca do meu blusão diminui meu campo de visão.
Nem o Sol nasceu ainda e a lua se despede.
Não há vejo, mas sei que ela está lá, sua energia, sua luz, sua presença me incomoda, quero estar só.
Sinto figuras ao meu redor, sinto sua energia, (medo, dor, raiva), elas não me amedrontam mais.
Sinto inveja da cegueira das pessoas, a cegueira que vai além da física.
Continuo...
Passos estreitos, tenho medo de chegar.
Quero estar só.
Então porque não consigo?
