Nao Chega aos meus Pes
Eu não quero perder nada
dos meus erros e acertos
é com muito tropeços
que se aprende a ser grande;
que em muito há de ser tolerante
que a fé sozinha não é o bastante;
quero passa por tudo, em tudo
aprendendo de todos;
calando mais meus impulsos
escutando mais de meu Deus;
porque daí eu sei
que eu vou estar pronta
e que amadurecer não é somente
uma questão se ter sorte,
que embora assim pequena
eu vou ter aprendido a ser forte.
Não sou de faces, mas tenho fases. Como a lua vivo os meus ciclos.
Tenho asas coloridas de borboleta, e não podo minhas asas para me adaptar ao mundo de ninguém.
Não mutilo meus valores, minhas ideias para parecer a boa moça que se encaixa bem, dentro da caixa.
Perfeita ou não, essa sou eu.
Abraço minhas, sombras porque sombras... Também fazem parte dos dias de sol.
Dos meus ciclos mentais, dedico talvez 10% ao pensamento empresarial. Os negócios não são tão complicados assim.
Diariamente você visita meus sonhos... Não sei se acordo feliz por ter passado um tempo com você, ou triste por ter acordado e caído na real.
Meus queridos e minhas queridas não tenham inveja de ninguém porque a inveja é pior que a macumba não olhem para as coisas dos outros cobiçando mas digam eu irei conquistar as minhas.
Se meu coração não conseguir te dizer nada, olhe fundo nos meus olhos que minha alma te dirá tudo...
Não espero muitas coisas destes
Meus sentimentos
Noites sem sono,
Crises de Pânico, tormentos
Só quero que esse rio seque
Quando meus olhos se abriram para aquele momento, eu não conseguia tampouco mensurar tamanha grandeza.
►Pais & Filhos
Estava aqui pensando o quanto devo agradecer
Meus pais me deram o que não tinham condições de ter
Meu quarto é enorme, comparado com o deles de antigamente
A ignorância nos faz esquecer sempre
Meu pai morava em uma casinha de madeira,
Talvez um quarto para os irmãos, nenhuma cama solteira
Ele dormia sobre um colchão de feno, sobre o chão
Agora me vejo aqui, com vários cobertores e uma televisão
Não passo fome, ele já passou
Não tenho calos em minhas mãos, a pele dele já ressecou
Jamais poderei indagar e reclamar se algo ele não pode me dar
Talvez eu não aguentaria o quanto ele trabalhou para se sustentar
Ainda vejo filhos xingando por erro nos presentes
Mal sabem eles como o passado era diferente
Porém eu também reclamo, mas prontamente me desculpo.
Essa geração, a minha, criou filhos acomodados
A era do meu pai criava soldados,
Que aos cinco ou oito anos já tinham trabalho
Eu lamento por não ser tão esforçado, mas sou muito grato
Quando minha irmã ainda estava conosco, eu ouvia,
Brigas por proibição dela ir na casa de uma amiga
Meu pai sempre dizia que as ruas estão violentas
Porém minha irmã acabava por ficar "birrenta"
Mas meu pai nunca nos castigou, para sofrermos a consequência
Ele nunca levantou a mão para me bater
O respeito eu aprendi e o comecei a exercer
Ainda vejo crianças de maior idade reclamando, mas sem nem mesmo ver,
Que elas possuem o que seus pais obtiveram depois de muito sofrer
O século XXI abriu espaço para os espaçosos
Os séculos XIX e XX eram para os corajosos
Eu mesmo não me imagino sem meus equipamentos tecnológicos.
Às vezes não há energia elétrica em casa
Eu fico desesperado, sentindo extrema falta
Já meus pais ficam tranquilos, "-Não importa"
As cicatrizes nas pernas de meu pai me mostram,
Que dificuldades já feriram o homem em que me espelho
As mãos calejadas, o tempo nos fios grisalhos
O que sobram são a esperança e a fé de alguém que nunca fora cético.
Me espantei quando escutei que uma mãe estava devendo ao seu filho
Me perguntei imediatamente, "-Como isso é possível?"
O garoto, de dezesseis anos, deve ter cometido um engano
O que os pais fazem para satisfazer os desejos de seus meninos não há preço
Portanto, eu creio que não há dívida para com eles
Somos nós que devemos agradecer, mesmo que falte um luxo
Digo isso pois sei que meu pai já dormiu no chão sujo
Se eu cobrasse por dez reais que o emprestei, eu seria estúpido
Mesmo sabendo que o dinheiro é "mais importante que tudo"
Essa é a frase do antigo e do novo mundo, mas meus pais construíram meu refúgio
Quando estou com medo, corro para os braços deles
Se não passo fome, devo ser grato a eles.
Se seus pais te proibiram de sair em tal hora,
Saiba que eles possuem um motivo
Entenda-os e não chore pelos cantos afora
Talvez por causa daquela proibição, hoje você ainda está vivo
Então respeite aquele senhor e aquela senhora
Haverá o momento em que você também estará passando por isso,
Proibir suas crianças adultas de festejarem.
Sim, crianças, pois aos olhos dos pais, não iremos crescer
Não importa o tempo que passe, mas sempre amaram você
Passe então a respeitar aqueles que te criaram,
Pois quando a vida te derrubar eles oferecerão seus braços.
Imagens que passais pela retina
Dos meus olhos, porque não vos fixais?
Que passais como a água cristalina
Por uma fonte para nunca mais!...
Ou para o lago escuro onde termina
Vosso curso, silente de juncais,
E o vago medo angustioso domina,
Porque ides sem mim, não me levais?
Sem vós o que são os meus olhos abertos?
O espelho inútil, meus olhos pagãos!
Aridez de sucessivos desertos...
Fica sequer, sombra das minhas mãos,
Flexão casual de meus dedos incertos,
Estranha sombra em movimentos vãos.
Eu não acredito no tipo de magia dos meus livros. Mas eu acredito algo muito mágico pode acontecer quando você lê um bom livro.
QUEM DEIXOU MEUS PAIS ENVELHECEREM?
Meus pais não são velhos. Quer dizer, velho é um conceito relativo. Aos olhos da minha avó são muito moços. Aos olhos dos amigos deles, são normais. Aos olhos das minhas sobrinhas, são muito velhos. Aos meus olhos, estão envelhecendo. Não sei se lentamente, se rápido demais ou se no tempo certo. Mas sempre me causando alguma estranheza.
Lembro-me de quando minha mãe completou 60 anos. Aquele número me assustou. Os 59 não pareciam muito, mas os 60 pareciam um rolo compressor que se aproximava. Daqui uns anos ela fará seus 70 e eu espero não tomar um susto tão grande dessa vez. Afinal, são apenas números.
Parece-me que a maior dificuldade é aprendermos a conciliar nosso espírito de filho adulto com o progressivo envelhecimento deles. Estávamos habituados à falsa ideia que reina no peito de toda criança de que eles eram invencíveis. As gripes deles não eram nada, as dores deles não eram nada. As nossas é que eram graves, importantes e urgentes. E de repente o quadro se inverte.
Começamos a nos preocupar- frequentemente de forma exagerada- com tudo o que diz respeito a eles. A simples tosse deles já nos parece um estranho sintoma de uma doença grave e não uma mera reação à poeira. Alguns passos mais lentos dados por eles já não nos parecem calma, mas sim uma incômoda limitação física. Uma conta não paga no dia do vencimento nos parece fruto de esquecimento e desorganização e não um simples atraso como tantos dos nossos.
Num dado momento já não sabemos se são eles que estão de fato vivendo as sequelas da velhice que se aproxima ou se somos nós que estamos excessivamente tensos, por começarmos a sentir o indescritível medo da hipótese de perdê-los- mesmo que isso ainda possa levar 30 anos.
Frequentemente nos irritamos com nossos pais, como se eles não estivessem tendo o comportamento adequado ou como se não se esforçassem o bastante para manterem-se jovens, vigorosos e ativos, como gostaríamos que eles fossem eternamente. De vez em quando esbravejamos e damos broncas neles como se estivéssemos dentro de um espelho invertido da nossa infância.
Na verdade, imagino eu, nossa fúria não é contra eles. É contra o tempo. O mesmo tempo que cura, ensina e resolve é o tempo que avança como ameaça implacável. A nossa vontade é gritar “Chega, tempo! Já basta! 60 já está bom! 65 no máximo! 70, não mais do que isso! Não avance, não avance mais!”. E, erroneamente, canalizamos nos nossos pais esse inconformismo.
O fato é que às vezes a lentidão, o esquecimento e as limitações são, de fato, frutos da idade. Outras vezes são apenas frutos da rotina, tão naturais quanto os nossos equívocos. Seja qual for a circunstância, eles nunca merecem ter que lidar com a nossa angústia. Eles já lidaram com os nossos medos todos- de monstros, de palhaços, de abelhas, de escuro, de provas de matemática- ao longo da vida. Eles nos treinaram, nos fortaleceram, nos tornaram adultos. E não é justo que logo agora eles tenham que lidar com as nossas frustrações. Eles merecem que sejamos mais generosos agora.
Mais paciência e menos irritação. Menos preocupação e mais apoio. Mais companheirismo e menos acusações. Menos neurose e mais realismo. Mais afeto e menos cobranças. Eles só estão envelhecendo. E sabe do que mais? Nós também. E é melhor fazermos isso juntos, da melhor forma.
Meu amor por você é contraditório sabe?
Mesmo que eu não queira te ver
meus olhos te buscam na multidão
Mesmo não querendo te encontrar
minhas pernas me lavam ao teu caminho
Mesmo com a certeza
desse amor falido.
Não ouse me decifrar,aqui estou eu e meus parafusos.
Meu coração e seus cacarecos.
Aqui só quem bota ordem na bagunça sou eu !
►Dama Dos Meus Sonhos
Você mal me conhece
Mas, não há problema
Eu também não me conheço
Mas, hoje venho aqui me declarar
Espero que eu não te assuste
Eu não sei o que é amar,
Mas, se não for incomodo, me escute
Desculpe, eu não sei cantar
Desculpe, eu não sei tocar
Mas, mesmo que eu não tenha um violão,
Espero, sinceramente,
Que minhas palavras alcancem o seu coração.
Não sei se você gostará
Confesso que tenho medo,
Que você possa odiar
Se você estivesse aqui agora,
Minha voz não me deixaria conversar
O papel agora tenta fugir de mim
Meus dedos dificultam, esperando o sim
Porém, estou dedicando
E, mesmo que eu não seja Assis,
Mesmo que eu não seja um poeta
Tentarei de agradar assim,
Com uma dedicatória sincera
As palavras que mais amo eu usarei,
Os versos prediletos eu escreverei
Os ouça, bela donzela.
Pudera eu ser capaz de resumir,
Mas não conseguirei, me perdoe
Me preocupo se você conseguirá me ouvir
Você já contracenou junto a mim tantos sonhos,
E sempre que acordo, eu percebo
Que você é a razão de eu ser feliz
Infelizmente não sou rico,
Não posso te oferecer um passeio sobre o Nilo
Mas, eu ofereço a você meus textos líricos
Estou desenhando o seu sorriso,
Estou imaginando os seus cílios, o seu brilho
Seus olhos me cativam tanto,
Que me vejo pensativo, inspirado, criativo
Novamente, perdoe, sei que estou divagando
Talvez o que estou passando seja amor
Um sentimento facilmente reconhecível,
Mas, tão pouco compreendido.
Talvez eu deveria escrever uma carta
Poucas palavras já bastavam
Que atrapalhado, acabei ficando envergonhado
Não sei se você gostará do que escrevi aqui
Escrevi tão pouco sobre mim
Mas, eu estou sonhando o mesmo momento
Em que você está aqui comigo,
Assistindo a um filme, abraçados,
Apenas aproveitando o tempo
Enquanto eu sinto o gosto do seu doce beijo.
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