Nao Chega aos meus Pes
Tudo o que você pode fazer em relação à sua própria vida é escolher o melhor caminho em que você acredita.
Odeio o modo como você mexe em seus cabelos e reclama que eles estão uma baderna. Odeio o modo como fala comigo de modo despercebido e desligado. Odeio o modo como você finge não me notar, ou até mesmo me ignora quando o assunto acaba. Odeio te sentir tão perto, quando, na verdade, você está longe demais. Odeio querer te abraçar, dormir e acordar abraçando um bicho de pelúcia ou meu travesseiro, imaginando ser você. Odeio quando você aparece em meus sonhos, pois quando acordo sorrindo e não te vejo aqui, a tristeza diz “olá”, e tudo perde a cor. Odeio quando você fala de como foi seu dia mas esquece de perguntar como foi o meu, ou não demonstra interesse sobre as coisas que eu falo. Odeio os seus vícios, que fazem com que eu me vicie mais em você. Odeio sentir sua falta e saber que você não sente a minha. Odeio sentir ciúmes de você. Odeio o modo como você me ilude e depois me esquece. Odeio quando me sinto um peso na sua vida. Odeio tanta coisa, sabe? Mas, eu odeio, principalmente, não conseguir te odiar, nem por um instante sequer…
Um sentimento saudável de inferioridade não é resultante da comparação com os outros; e sim da comparação do eu com o eu ideal.
O fato de pessoas não gostarem de você prova que você está vivendo em liberdade.
Nenhuma experiência é, em si, uma causa do nosso sucesso ou fracasso. Não sofremos com o choque de nossas experiências – o famoso trauma –, mas, em vez disso, fazemos delas o que melhor se adequa aos nossos propósitos. Não somos determinados pelas nossas experiências, mas o significado que lhes damos é autodeterminante.
Não podemos alterar fatos objetivos. Mas as interpretações subjetivas podem ser alteradas a quantidade de vezes que quisermos. E somos habitantes de um mundo subjetivo.
O amor deve respeitar o outro em sua infinita magnitude, porque nos faz perceber a nossa própria pequenez… Como somos mesquinhos diante do mundo, como somos diminutos.
(Marocas)
Desculpe, mas nem tudo tem que ser espirituoso, encantador ou fofo o tempo todo. Às vezes só precisamos poder dizer as coisas. Ouvir as coisas.
Eu gostava muito dele, das mãos, dos pés, do hálito (mau), dos dentes (escuros), de tudo que era lindo e de tudo que era feio nele.
Em um determinado momento, a gente começa a analisar quantas coisas boas já aconteceram. Quantas pessoas legais já passaram pela nossa vida. Quantas pessoas de verdade nos marcaram. Quantas pessoas realmente ficaram. Com quantas pessoas você pode contar, afinal, a vida é um eterno afastamento. E, mesmo que se afaste de todo mundo, você jamais pode se afastar de você mesmo.
Precisava ser apenas – terra. E quanto a esta, todos a têm sob os pés. Era tão estranho sentir-se viver sobre uma coisa viva.
Foi, pois, assim que o explorador descobriu, toda em pé e a seus pés, a coisa humana menor que existe. Seu coração bateu porque esmeralda nenhuma é tão rara. Nem os ensinamentos dos sábios da Índia são tão raros. Nem o homem mais rico do mundo já pôs olhos sobre tanta estranha graça. Ali estava uma mulher que a gulodice do mais fino sonho jamais pudera imaginar. Foi então que o explorador disse, timidamente e com uma delicadeza de sentimentos de que sua esposa jamais o julgaria capaz:
– Você é Pequena Flor.
Meus olhos
Se meus olhos pudessem falar.
Lhe contariam sobre essa euforia que sinto ao te ver chegar. Diriam que meu coração mesmo sem querer,
acelera sempre que você me toca,
e que a cada toque, tu me toca a alma carinhosamente.
Esses olhos te desejam, mesmo sem palavras. E se eles pudessem dizer oque sinto.
Diriam enquanto tu me abraça.
Falariam das noites em claro,
que passei pensando em nós.
E da vontade louca que tenho de te beijar quando estamos a sós.
Se esses olhos falassem, estaria eu feliz.
Pois talvez assim.
Tu me contaria tudo que teu olhar também te diz.
A música chega em meus ouvidos como um sopro de liberdade, como a onda que penetra a areia e depois volta para o mesmo lugar.
Me sinto parte de qualquer nota, qualquer dor, qualquer saudade, qualquer amor..
Ao abrir um livro me lanço por entre suas páginas, engulo os sonhos, os amores, todas as dores, os sabores. Viajo pelos lugares, pelas cidades, pelas paredes, pelos cantos, nos descasos, nos descansos..
Sinto gosto de lágrimas, de prazer, de uma dor que não é minha e que já não pertence a ninguém.
Mas ao fazer amor confundo tudo. Jogo as páginas nos cantos, engulo os sonhos. Te devoro pelos poros e por todos os lugares.. Te toco em qualquer nota, me lanço por entre suas pernas e engulo todos os teus desejos.
As vezes é preciso voltar.. E eu sempre volto.
Quando a noite chega
E eu fico sozinho com meus pensamentos
E a imagem de você com outra pessoa
Bem, está me consumindo por dentro
Mas seguimos nosso caminho, fingimos que estamos bem
Agora, se saltarmos juntos, pelo menos poderemos seguir
Para longe do estrago que fizemos