Nao Acabou pra Mim
Não podemos fundamentar nossa vida no sistema do mundo, que busca fazer justiça com as próprias mãos. O mundo retribui cada ofensa, mas nós, filhos de Deus, devemos seguir as orientações do Pai que estão em Sua Palavra. Ao agir assim, seremos abençoados e respaldados por Ele.
O princípio de Jesus sobre "oferecer a outra face" não é convite à agressão contínua, mas um chamado a não revidar ofensas, algo que seria natural diante de uma agressão. Em vez de retribuir o mal com o mal, devemos agir corretamente aos olhos de todos.
Infelizmente, nem sempre é possível viver em paz com todos, podemos ser pacificadores, não revidando o mal e fazendo o bem a quem nos persegue. A vingança deve ser substituída pelo amor.
Nós, cristãos, não estamos livres dos sofrimentos, mas nunca devemos esquecer que não caminhamos sozinhos. Deus, nosso Pai Celestial, está ao nosso lado e nos ajudará a enfrentar as tribulações diárias.
Deus é nosso Criador e nos elegeu como Seu rebanho. Não somos nossos, mas d'Ele, criados para viver em Sua presença e propósito. Somos ovelhas amadas, cuidadas e protegidas em Seu pasto.
Colocar Deus em primeiro lugar pode exigir escolhas nas amizades, não por desprezo, mas para preservar nossa fé e manter Jesus como a prioridade máxima.
A vida com Deus não deve ser vivida de maneira superficial, mas sim com uma entrega plena: de corpo, alma e espírito.
A fé, como a semente de mostarda, é viva e possui o poder de crescer. Seu tamanho inicial não importa; quando nutrida corretamente, fortalece-se, amadurece e frutifica.
Amaldiçoar irmãos em Cristo, feitos à imagem de Deus, é oposto à Palavra. Não podemos ignorar o segundo grande mandamento: amar o próximo como a nós mesmos.
Nosso Deus não é indiferente às nossas preocupações. Ele promete cuidar de
nós e nos ajudar a vencer. Para isso, devemos lançar sobre Ele todas as nossas ansiedades, confiando em Seu amor paterno e em Sua fidelidade.
Pecados não confessados e abandonados geram consequências físicas, emocionais e espirituais. A confissão e o abandono trazem restauração da comunhão com Deus, paz e alegria interior.
Quando a ira surgir, devemos controlá-la e não deixá-la habitar em nosso coração, para que não sejamos guiados por ela, ferindo os outros e causando divisões no corpo de Cristo. A língua deve ser dominada e o perdão praticado, evitando amargura e a exclusão da graça de Deus.
Não devemos focar nas tribulações atuais, mas nas recompensas eternas, pois nossa vida não termina aqui. Deus tem algo maravilhoso reservado para quem perseverar até o fim, obedecendo à Sua Palavra.
A Palavra de Deus nos ensina a ser fortes no Senhor, não em nossa própria força. A força necessária para superar as dificuldades vem da nossa união com Cristo, através da entrega e da vivência conforme Seus princípios, incluindo oração e comunhão com aqueles que priorizam o Reino de Deus.
Não basta apenas evitar o mal; devemos olhar para o próximo com o mesmo cuidado que dedicamos a nós mesmos, sem menosprezar sua dor, ainda que seu sofrimento nos pareça pequeno.
A pessoa humilde não busca fazer justiça com suas próprias mãos, mas segue com paciência e sem amargura, vivendo segundo a Palavra de Deus. Ela confia que Deus julga com justiça e que cada luta tem um propósito divino.
Jesus nos ensinou que o mais importante não é ser visto, mas obedecer a Deus com humildade; Ele serviu com amor, mesmo sendo rejeitado, e hoje somos chamados a fazer o mesmo, confiando que é o Espírito Santo quem faz crescer tudo o que semeamos com fé.
Jesus, o Servo escolhido por Deus e cheio do Espírito Santo, não veio para impor Sua justiça, mas para restaurar corações com amor, graça e verdade. Nele encontramos redenção, esperança e o início de um Reino eterno, fundamentado no amor, na misericórdia e na fidelidade do Pai Celestial.
Quando Deus não ocupa o trono do nosso coração, perdemos o sentido eterno da vida. Sem Ele, tudo se torna vazio, desorientado e estéril. Somente ao colocá-Lo como nossa prioridade suprema encontramos verdadeiro propósito, plenitude e direção para cada dia.
