Nada Pior que o Silencio
NADA COM COISA NENHUMA
O Nada só existe em razão do Todo. Sem o Todo, o Nada não existiria. O Todo é a plenitude de Tudo, e não o podemos concebê-lo sem a presença - e a não-presença - do Nada. Enfim, o Nada não é nada sem o Todo. E o Todo não existiria sem o Nada.
Publicado no Recanto das Letras em 22/05/2007
Código do texto: T496364
Hoje eu não quero nada, só quero estar bem perto de ti. Hoje não preciso de nada, nada além de tua presença!
Hoje a vida me deu um tapa na cara pra eu aprender a dar valor a mim mesmo e não para certas pessoas mais esse tapa serviu pra mim amadurecer mais e parar de ser o "Homem Bonzinho porque esses sim se ferram no final da história" agora hoje eu aprendi com isso e que ser ruim faz parte ainda mais com mulher que não sabe dar valor. Por isso hoje eu aprendi com a vida é vivendo,caindo,levantando e aprendendo e assim vou seguir com a cabeça erguida e mais forte.
Quero uma poesia que penetre em minh’alma,
E me faça por entre lágrimas
Sentir o gosto do riso:
– Nada foi perdido!
A mais perigosa desaprendizagem
Começa-se por desaprender de amar os outros e termina-se por não encontrar nada mais digno de amor em si mesmo.
(do livro em PDF: 100 aforismos sobre o amor e a morte )
Não precisa provar nada a ninguém, faça por você.
Fazendo certo ou errado vão continuar criticando.
Você precisa pensar em você, no seu futuro.
Não carregue magoa, limpe esse sentimento rancoroso, pelo seu bem e siga em frente.
Achava que devia ser ótimo ser o ar.
Eu poderia ser alguma coisa e nada ao mesmo tempo. Ser necessário e invisível. Todos precisariam de mim e ninguém conseguiria me ver.
Quando você não tiver mais nada,quando se sentir sozinho,saiba que tem alguém que sempre esteve ao seu lado te dando força e quando você despertar,leve o legado da coragem,da força e da sabedoria contigo!
Falar o que agora..
Sobre nada ou sobre nós, no caso, quase a mesma coisa, já que não tenho nada a dizer, nem de mim nem de você.
Eu e você não existe, pois não chegou a ser.
Ser é o que não foi, não é ou é o que é, o que sei é que nada é.
E falando em nada, nada é falar em você, pois você não é o que era e nada tenho a dizer, nunca acontece nada, nada há de acontecer, vou só parafraseando pra você entender.
E mesmo que eu tente muito, ainda que pague pra ver, nada nunca acontece ou pode até acontecer, mas na verdade não chega a ser.
Cansada de ver tudo partir, exausta de esperar pra ver, to morrendo por não fazer nada e nada de novo acontecer. Entendo que nada e ninguém é, na verdade tudo está, até quando não der em nada e nada voltar a ser.
Não é amargura ou rancor o que sinto, não é tristeza ou lamento, não é dor, não é vaidade, na verdade o nome do que sinto é nada.
Você nunca perdeu
nada na vida, foi o
medo que nunca
deixou você ir
em busca daquilo
que você nunca
teve.
Eu te amo - ele falou. E eu não conseguia dizer nada. Eu também. Eu também. Eu também, pensei. Mas não conseguia dizer nada.
É, hoje aprendi que na vida nem tudo é do jeito que a gente quer, realmente tudo na vida tem um porquê; se deu certo, tem um porquê. Se deu errado, tem um porquê. A vida é repleta de altos e baixos, algumas vezes nós estaremos triste, algumas vezes estaremos felizes. O melhor que você tem que fazer é está preparado para todos os momentos. Não se abater, porque momentos difíceis vem pra todo mundo. Não ligar muito pra oque o outro vai pensar de você, viva sua vida, mas lembre-se sempre das consequências. Preze pelo correto sempre, haja na naturalidade sempre, nunca perca sua essência. E o mais importante, nunca perca a Fé, a humildade, o caráter e o amor ao próximo… Der o seu melhor sempre, Você é especial para muitos, transborde e transmita essa sua alegria para todos…
Quando me perguntam se o caminho tem sido fácil ou difícil, sempre dou a mesma resposta: o fim não é nada, o caminho é tudo.
É incrível quando sou ofendido, penso em sentir raiva, pena, ódio, amor, mas na verdade eu escolho não sentir nada, isso facilita o meu perdão !
LISBON REVISITED (1926)
Nada me prende a nada.
Quero cinqüenta coisas ao mesmo tempo.
Anseio com uma angústia de fome de carne
O que não sei que seja -
Definidamente pelo indefinido...
Durmo irrequieto, e vivo num sonhar irrequieto
De quem dorme irrequieto, metade a sonhar.
Fecharam-me todas as portas abstratas e necessárias.
Correram cortinas de todas as hipóteses que eu poderia ver da rua.
Não há na travessa achada o número da porta que me deram.
Acordei para a mesma vida para que tinha adormecido.
Até os meus exércitos sonhados sofreram derrota.
Até os meus sonhos se sentiram falsos ao serem sonhados.
Até a vida só desejada me farta - até essa vida...
Compreendo a intervalos desconexos;
Escrevo por lapsos de cansaço;
E um tédio que é até do tédio arroja-me à praia.
Não sei que destino ou futuro compete à minha angústia sem leme;
Não sei que ilhas do sul impossível aguardam-me naufrago;
ou que palmares de literatura me darão ao menos um verso.
Não, não sei isto, nem outra coisa, nem coisa nenhuma...
E, no fundo do meu espírito, onde sonho o que sonhei,
Nos campos últimos da alma, onde memoro sem causa
(E o passado é uma névoa natural de lágrimas falsas),
Nas estradas e atalhos das florestas longínquas
Onde supus o meu ser,
Fogem desmantelados, últimos restos
Da ilusão final,
Os meus exércitos sonhados, derrotados sem ter sido,
As minhas cortes por existir, esfaceladas em Deus.
Outra vez te revejo,
Cidade da minha infância pavorosamente perdida...
Cidade triste e alegre, outra vez sonho aqui...
Eu? Mas sou eu o mesmo que aqui vivi, e aqui voltei,
E aqui tornei a voltar, e a voltar.
E aqui de novo tornei a voltar?
Ou somos todos os Eu que estive aqui ou estiveram,
Uma série de contas-entes ligados por um fio-memória,
Uma série de sonhos de mim de alguém de fora de mim?
Outra vez te revejo,
Com o coração mais longínquo, a alma menos minha.
Outra vez te revejo - Lisboa e Tejo e tudo -,
Transeunte inútil de ti e de mim,
Estrangeiro aqui como em toda a parte,
Casual na vida como na alma,
Fantasma a errar em salas de recordações,
Ao ruído dos ratos e das tábuas que rangem
No castelo maldito de ter que viver...
Outra vez te revejo,
Sombra que passa através das sombras, e brilha
Um momento a uma luz fúnebre desconhecida,
E entra na noite como um rastro de barco se perde
Na água que deixa de se ouvir...
Outra vez te revejo,
Mas, ai, a mim não me revejo!
Partiu-se o espelho mágico em que me revia idêntico,
E em cada fragmento fatídico vejo só um bocado de mim -
Um bocado de ti e de mim!
Se nada é por acaso e tudo tem um propósito, então porque estou aqui, se não for para servir o meu Senhor.