Na Boca em vez de um Beijo um Chiclete de Menta
Punknofobia
Sonhava em ser um garoto largado
Contra o sistema e a opressão
Punk foi minha opção
Largar minha família meus irmão
Policia na cola toda hora
A procura de fumo ou de cola
Vamos construir uma nova nação
Contra o sistema e a opressão
PUNKNOFOBIAAAAAAAAAAAA
É loucura e é minha cura,é um pedaço da minha carne quente, quase pecadora.
É um copo meio vazio de vinho barato, é meu vício, meu cansaço, meu deslize, meu esforço, minha culpa, meu mau, minha ironia, minha heroína, minha traidora, meu abrigo, minha amiga, minha fuga, meu mau humor, minha ansiedade, meu café frio, meu resto de domingo e minha sexta preferida, meu meio, meu clímax, meu epílogo, minha utopia, meu plano modificado, meu dia adiado, meu consumo excessivo, minha abstinência, minha exigência, minha passagem, minha passageira, minha desistência, minha doença, minha diversão, minha tristeza, minha confusão, minha frieza, meu tédio, meu desamor, minha decadência, meu medo, meu segredo, minha paciência, minha mentira, meu desafino, minha permanência, minha lua minguante quase inexistente, meu sambinha bom, meu poço de qualidade e defeito, minha saudade, meu orgulho idiota, minha criança, minha idosa.
É tudo, menos minha.
Minha poesia mais prosa.
Não me importo se entre nós, tudo tiver um fim.
Na verdade eu devia ser proibida de mentir tanto assim.
Colorido
Vejo em minha frente um punhado de canetinhas coloridas, a apunhalar como faca afiada sonhos que desafinaram, viraram escuridão ao arco íris de outrora; a ignorância do silencio latente; você ausente, muito diferente, agora.
A difícil tarefa de dizer adeus, ante a tanto vivido; mais do que palavras, sentimentos cortados, momentos aflitos, agora, em conflito. Carência a oitava potência, impotente ao infinito.
No meu coração o palpite, palpita, ressuscita, ao ter que, por terra, enterrar sonhos manuscritos em linhas fortes, às nossas mãos tão firmes. A desmoronar, a apagar o que em colorido fora escrito, e jamais prescrito.
Dar o poder ao povo de julgar um político corrupto é dar a chave do armário dos remédios a um viciado.
A guerra só acabará no mundo quando um dia todos pensarmos que vivemos num mundo em que todos somos irmãos e que temos Deus como suporte e fonte de amor
Hj, aguardando a conta no Beduíno, presenciei uma prova de resistência de um programa televisivo q trata sobre o comportamento humano. A prova consistia em premiar o "mais valente" com mais tempo no confinamento "circense", além de um carro zero...passadas algumas horas um dos participantes cai duro no chão e os " determinados valentes" permaneceram quietos, imunes ao piripaque daquele, até então concorrente, que disputava a estabilidade...muito decepcionante, mas um comportamento "normal" e até digno de premiação...uma inversão total de valores e próprio conceito de.heroísmo, aprendi q heróis se sacrificam pelos outros, não para salvar o
seu bolso..
Era um pobre homem, a única coisa que tinha eram seus bens...
Trabalhou desde cedo, nunca se questionou, sempre tocou a vida do jeito que deveria ser: nasceu, cresceu, trabalhou, trabalhou, trabalhou, e trabalhou!
Seus méritos eram medidos pelo dinheiro, e se era assim que a vida deveria ser, seria! Não importava o meio, o fim era o dinheiro...
Assim este pobre homem viveu... Apressado e pegando todo o santo dia o mesmo trajeto, que era mais rápido para não ter desconto, qdo era trabalhador e, quando virou chefe, pra não dar “moleza” aos seus subordinados.
Os anos foram consumidos, os amigos perdidos, mas o tempo...o tempo foi completamente...Trabalhado!
E quanto mais trabalhou menos se reconheceu... E longe de si e de seus pensamentos, adquiria cada vez mais e mais e mais e....
Era, como alguns diziam, “bem-sucedido” na empresa, mas um joão ninguém pros que estavam fora dos limites de seu trabalho...E com o cansaço consumido pelo tempo, perdeu a miopia da ambição, passou a questionar o seu papel no mundo... chamam isso de crise existencial, ele estava em crise! Tinha recursos suficientes para bancar tratamentos psicológicos, mas não tinha vivalma para lhe oferecer a camaradagem dos ombros...
Não há luxo que sustente uma cabeça vazia.
No meu rumo de descobrir mais a “Latina”, encontrei com o Sr. Hugo, um simpático comerciante de queijos e carros, que me olhou profundamente nos olhos ao dizer que passei a viver cada dia como se fosse o último depois de perder pessoas amadas, principalmente meu pai. Alguns segundos após me expor, este Sr, até então desconhecido, segurou em minhas mãos e, com lágrimas nos olhos ,confidenciou-me que perdera dois de seus filhos, um aos 24 anos e outro aos 42, inverso kármico numerológico...
Não desmerecendo minha tristeza, nem enaltecendo a dele, ninguém merece viver menos que sessenta anos!
O que era pra ser apenas a compra de um queijo, virou um encontro de emoções e isso é muito bom de se viver...A tristeza foi responsável por este encontro especial , encerrado por um abraço verdadeiro , gostoso de receber e ser relembrado.
Prazer, Sr.Hugo, aproveite a saúde que tens para garantir mais uns instantes de boas recordações, já fazes partes das minhas!
“A gente acaba se fechando por medo. Um medo absurdo de dar errado de novo. Um medo de confiar e quebrar a cara. De acreditar que é o certo e se deparar com o errado. A gente se fecha, se afasta, acolhe a ideia de ficar só.”
A vida é como um conto de fadas onde
cada pessoa tem o livre acesso do seu
pensamento, quer seja ela boa ou mâ, todos
são livre de pensar o quem bem quiser.
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