Na Alegria e na Tristeza
A maior das tristezas não se encontra nos olhos dos que choram, mas no coração dos que precisam se sacrificar para sorrir.
Respeite o Estado Emocional dos Ouvintes
É preciso que aqueles que sobem o altar para ministrar a palavra de Deus, respeitem o estado emocional do público! Nem todos que estão ali para ouvir uma palavra de Deus, estão felizes ou animados para glorificar, repetir frases de efeitos ou fazer gestos proféticos. Na verdade ninguém é obrigado a nada disso!
Sabemos que a alegria faz parte do culto que dedicamos a Deus (Salmos 98.4; Salmos 100.1-2; Sl 122.1), mas a tristeza também. Sim, quem está triste, com a alma abatida ou desanimada, não deve ficar em casa ou esconder seus sentimentos no culto. A tristeza, a dor e a decepção devem ser trazidas ao culto, e apresentadas a Deus (Esdras 3.10-13; 1º Samuel 1.10-15; Tiago 5.13).
Portanto, aqueles que estão ministrando no altar, devem respeitar o estado emocional das pessoas, os que estão tristes não devem ser constrangidos; o culto não é um palco de entretenimento. O ministro está ali para ministrar uma palavra de Deus aos corações dos ouvintes, independente do estado emocional dos ouvintes.
Nenhum ministro do Evangelho deve se comportar como um animador de auditório, constrangendo os ouvintes que estão passando por um momento difícil a repetir bordões motivacionais, a dar glória a Deus ou fazer gestos infantis que não passam de truques emocionais, e que vão apenas constranger quem está triste.
Devemos pregar a palavra, e cabe ao Espírito Santo trabalhar no coração dos ouvintes, e cada um reaja á palavra da maneira que foi tocado naquele momento. Que cada expressão de louvor ou cada lágrima derramada seja espontânea, e não porque foram constrangidos pelo ministrante.
Pense nisso e ótima semana!
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.
O espetáculo não termina quando o palhaço sob aplausos se retira com graça do palco. Termina quando as lágrimas contidas a tanto tempo desfaz sua máscara de alegria.
O dia que amanheço triste eu invento um motivo para sorrir por pura teimosia. Tenho o péssimo hábito de contrariar a tristeza.
Nem sempre uma mulher mostra que é forte com um sorriso, às vezes, é permitindo que a lágrima caia.
Quando a vida der a você motivos para para chorar contrarie-a e sorria, mostre que você tem mais motivos para se alegrar que para se entristecer que ela não resiste à ousadia de um sorriso bonito.
O maior erro de uma pessoa é falar as coisas que sente na hora da raiva e dizer as que não sente na hora da alegria.
O mal do século não é a depressão, é a total falta de compaixão pelo próximo
O mal do século não é a depressão. A depressão é a consequência, não a raiz; ela é o fruto da total falta de compaixão pelo próximo. Seja o próximo um amigo, animal, desconhecido, um familiar. Cada dia mais sentimos a falta de emoção, a dificuldade em se emocionar, de enxergar o outro. Percebemos isso até mesmo nas crianças. As pessoas não se emocionam mais tão facilmente. É mais fácil ignorar. Não sobra tempo. E a compaixão vem dos sentimentos. É a forma mais expressiva do amor.
Compaixão não é razão, é emoção, são tripas e vísceras que se contorcem por dentro.
A compaixão vem do coração, do bem-querer. Não existe na compaixão uma rua de mão dupla. É doação.
Sentir compaixão não é sentir pena. Sentir compaixão não é ser politicamente correto. Sentir compaixão não é a gorjeta do garçom ou a esmola do mendigo. Sentir compaixão não é a caridade do dia.
A falta da compaixão traz julgamento, indiferença, depressão, vazio, maledicência, tragédia.
Sim, somos criaturas imperfeitas: erramos, julgamos, ofendemos, magoamos, matamos, mentimos, omitimos, traímos, somos desleais. Falamos muito em Deus, o amor de Jesus por nós, pregamos, ditamos... mas só ficamos na teoria, não praticamos absolutamente nada.
Não podemos exigir do outro aquilo que não somos, que não praticamos nós mesmos.
Eu sei, é difícil se controlar, dominar as palavras, a língua, o impulso. Dominar à si mesmo é a mais dura das missões. Levei boa parte da minha vida para admitir isso e me olhar no espelho e me questionar: "Quem sou eu para julgar? Com que direito eu tinha de ter feito ou dito aquilo?".
Quem é você para julgar? Quem é você para impor seus valores e suas idéias?
Quem somos nós para determinarmos o que é certo ou errado para aquela pessoa? Quem sou eu ou quem é você para apedrejar alguém por seus atos, mesmo sendo esses atos desleais? Quem somos nós, para ao menos, não tentarmos perdoar?
E quase sempre, temos aqueles mesmos defeitos que criticamos. E um dia, quem sabe, cometeremos os mesmos atos de quem apedrejamos. Senão nós, nossos filhos, netos...
Algumas pessoas se acham no direito de controlar nossos sentimentos, nossas vidas, nossos gestos. É mais conveniente ser bom moço, ser politicamente correto, aderir à massa, para sermos aceitos e respeitados. Usamos máscaras para podermos viver em harmonia e em sociedade. Tratamos o outro como mercadoria. Um vale mais do que o outro. Um importa mais do que outro. Eu ajudo um mais do que o outro. Pisamos e esmagamos no coração do outro. Levamos e trazemos informações. Ignoramos a tristeza do outro, dizemos que sua depressão é frescura, é preguiça, não nos importamos. Mas nos lamentamos diante de um caixão.
Se exercitássemos a compaixão, enxergaríamos a vida e veríamos o próximo com menos arrogância e mais afeto. Desceríamos de nosso castelo de cristal e não prejudicaríamos e nem sentiríamos o sádico prazer em fazer o mal, em prejudicar alguém. Nunca é tarde para recomeçarmos e estendermos nossas mãos. Oferecer nosso ombro. Algumas pessoas tomam as rédeas, outras, esperam. Tudo a seu tempo. Tudo se ajeita.
Mais do que se solidarizar com o próximo, a compaixão transforma você, te faz uma pessoa mais humana, menos egoísta, desprendida de materialismo, de soberba, te afasta da ostentação fútil, e o principal, enche de VIDA, de paz e esperança os dias de alguém.
A compaixão tem poder. E o maior poder que ela tem é o de salvar vidas....
Autora: Aurilene Damaceno
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