Musica Velha

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Vou lutar pelo o que é certo
Hoje eu estou falando o que penso
E se isso me matar esta noite
Eu estarei pronto para morrer

Doce, doce, doce
A vida é um doce
Vida é mel
Que escorre da boca feito um doce
Pedaço do céu(...)

Talvez o Amor
Talvez o amor seja como um local de descanso,um abrigo da tempestade
Ele existe para te oferecer conforto, Ele está lá para te manter aquecido
E naqueles tempos de dificuldade quando você está sozinho,
A lembrança do amor vai te trazer para casa


Talvez o amor seja como uma janela,Talvez uma porta aberta,
Ele te convida para chegar mais perto, Ele quer te mostrar mais
E mesmo se você perder a si mesmo e não souber o que fazer,
A lembrança do amor vai te acompanhar


O amor para alguns é como uma nuvem, Para alguns tão forte como o aço
Para alguns um modo de vida, para alguns um modo de sentir.
E alguns dizem que o amor está persistindo E alguns dizem que está desistindo
E alguns dizem que o amor é tudo E alguns dizem que não sabem...


Talvez o amor seja como o oceano, Repleto de conflito, repleto de dor
Como uma chama quando está frio lá fora, Um trovão quando chove.
Se eu viver eternamente E todos os meus sonhos tornarem-se realidade,
Minhas lembranças do amor serão sobre você...


E alguns dizem que o amor está persistindo E alguns dizem que está desistindo
E alguns dizem que o amor é tudo E alguns dizem que não sabem


Talvez o amor seja como o oceano, Repleto de conflito, repleto de dor
Como uma chama quando está frio lá fora, Um trovão quando chove.
Se eu viver eternamente E todos os meus sonhos tornarem-se realidade,
Minhas lembranças do amor serão sobre você...

Ela estava chateada por não se achar capaz de ir tão longe, sentada apenas com seus pensamentos e seu olhar desesperaçoso. Derrepente de forma brusca ele se senta ao seu lado, espalhado, com um cigarro e toda sua petulância.

Ele - Você é bonita demais pra ficar tão triste

Ela - E você é desejado demais pra ficar conversando só comigo. Antes que fale alguma coisa não estou no clima pra você hoje

Ele - Ai! Isso doí menina, eu tô aqui justamente pra que você melhore e você vem com sete pedras na mão

Ela - Você quer me ajudar?! Porque? Pelo que eu me lembre nós não somos “amiguinhos” nem nada. E eu não sou nada parecida com essas meninas que você anda

Ele - Eu sei disso, por isso eu estou aqui com você, e não com elas e mesmo que a meta da minha vida seja irritar você, eu não consigo te ver triste muito menos chorando. Sabe o que me faz sentir melhor?

Ela - Eu não quero saber mas você vai falar de qualquer jeito então…

Ele - Ouvir música, e enquanto eu ouço eu crio uma cena ou uma situação que fique bem nela, e com isso eu limpo minha mente

Ela - Vou tentar, e depois eu te falo se funciona

Ele - A ultima vez que eu fiz isso eu ouvi a música fire do dead by sunrise pra esquecer uma garota, e por irônia sempre lembro dela quando eu ouço essa música

Ela - Esquecer uma garota? Haha Inacreditavel. Queria esquecer a “suposta garota” ouvindo uma música româtica que fala justo o contrário?

Ele - Meu playlist tava no aleatório, e se eu não tivesse escutado essa música de novo hoje provavelmente eu não preferiria passar o resto do dia tentando fazer ela sorrir

Ela ficou sem palavras, depois do que ele disse ela não tinha mais coragem de olhar pra ele, se achava uma boba por pensar que alguem como ele gostaria dela…

É regra velha, creio eu, ou fica sendo nova, que só se faz bem o que se faz com amor. Tem ar de velha, tão justa e vulgar parece.

Machado de Assis
Memorial de Aires (1908).

Sem maquiagem nem anjo da guarda, dentro de uma camisola velha de pelúcia (...) sozinha no apartamento e no planeta Terra.

Chega. Porque guardar roupa velha dentro da gaveta é como ocupar o coração com alguém que não lhe serve. Perda de espaço, tempo, paciência e sentimento. Tem tanta gente interessante por aí querendo entrar. Deixa. Deixa entrar: na vida, no coração, na cabeça.

Karine Rosa

Nota: Trecho da crônica "Sapato velho", publicada em 12 de julho de 2009. A autoria do texto tem vindo a ser erroneamente atribuída a Caio Fernando Abreu e Tati Bernardi.

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O orgulho dizia sim, mas a velha cabeça, que abanava silenciosamente, respondia tristemente não. Tinha horas de abatimento. Faltava-lhe Marius. Os velhos têm tanta necessidade de afeição como de sol. A afeição aquece.

Como se visse alguém beber água e descobrisse que tinha sede, sede profunda e velha. Talvez fosse apenas falta de vida: estava vivendo menos do que podia e imaginava que sua sede pedisse inundações. Talvez apenas alguns goles... Ah, eis uma lição, eis uma lição, diria a tia: nunca ir adiante, nunca roubar antes de saber se o que você quer roubar existe em alguma parte honestamente reservado para você. Ou não? Roubar torna tudo mais valioso. O gosto do mal – mastigar vermelho, engolir fogo adocicado.

Clarice Lispector
Perto do coração selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Quando eu te ligar cantando aquela velha canção.
Não diga que estou enganado, estou resolvido.
Vou dar férias pro meu coração.
Confesso que fiquei magoado, eu fiquei zangado,mas agora passou, esqueci.
Eu não vou te mandar pro inferno porque eu não quero e porque fica muito longe daqui.

Ah, sim, a velha poesia...

Poesia, a minha velha amiga...
eu entrego-lhe tudo
a que os outros não dão importância nenhuma...
a saber:
o silêncio dos velhos corredores
uma esquina
uma lua
(porque há muitas, muitas luas...)
o primeiro olhar daquela primeira namorada
que ainda ilumina, ó alma,
como uma tênue luz de lamparina,
a tua câmara de horrores.
E os grilos?
Não estão ouvindo lá fora, os grilos?
Sim, os grilos...
Os grilos são os poetas mortos.

Entrego-lhes grilos aos milhões um lápis verde um retrato
amarelecido um velho ovo de costura os teus pecados
as reivindicações as explicações - menos
o dar de ombros e os risos contidos
mas
todas as lágrimas que o orgulho estancou na fonte
as explosões de cólera
o ranger de dentes
as alegrias agudas até o grito
a dança dos ossos...

Pois bem,
às vezes
de tudo quanto lhe entrego, a Poesia faz uma coisa que
parece que nada tem a ver com os ingredientes mas que
tem por isso mesmo um sabor total: eternamente esse
gosto de nunca e de sempre.

Se uma mulher conseguir manter o dom de ser velha
quando jovem e jovem quando velha , ela sempre
saber o que vem depois.

Crônica: O jogo da velha - Trem Bala

Inserida por lituaniasi

Podem me tirar tudo que tenho
Só não podem me tirar
as coisas boas que eu
já fiz pra quem eu amo.

E quando faltarem as palavras
que as músicas digam
tudo aquilo que ficou por dizer...

AMIGOS SÃO COMO MÚSICA

Eles entram na vida da gente e deixam sinais.
Como a sonoridade do vento ao final da tarde.
Como os ataques de guitarras e metais presentes em
cada clarão da manhã.

Amigo é a pessoa que está ao seu lado e você vai descobrir, olhando fundo, que há uma melodia brilhando no disco do olhar.
Procure escutar.
Amigos foram compostos para serem ouvidos, sentidos, compreendidos, interpretados.
Para tocarem nossas vidas com a mesma força
do instante em que foram criadas, para tocarem
suas próprias vidas com toda essa magia de serem músicas.
E de poderem alçar todos os vôos, de poderem vibrar com todas as notas, de poderem cumprir, afinal, todo o sentido que a eles foi dado pelo Compositor.
Amigos são músicas como VOCÊ.
Amigo tem que fazer sucesso.
Mesmo que não estejam nas paradas.
Mesmo que não toquem no rádio.

É incrível a paz que a música traz pra nossa vidas.
Parece até que ela te faz esquecer o mundo
e todas as pessoas medíocres que vivem nele,
mas é só você apertar o stop e você percebe
que os seus problemas só estavam no pause.

É este ofício consolador da música.
Ela se expande como a luz,
circula como o ar, suaviza
as agonias e o seu eco perdura
por todos os lugares onde passa.

Foi difícil entender que esse tempo é nada
Mas foi fácil viver aonde eu sempre quis
Foi difícil entender que o muito dura pouco
E às vezes o pouco faz muita gente feliz

Mais uma vez sem limite, sem sono
Um coração tão bonito sem dono
Ia ficar em casa, mas mudou de plano
Deve estar cansada do cotidiano

Eu sou uma eterna apaixonada por palavras. Música. E pessoas inteiras. Não me importa seu sobrenome, onde você nasceu, quanto carrega no bolso. Pessoas vazias são chatas e me dão sono. Gosto de quem mete a cara, arrisca o verso, desafia a vida.

Eu sou criança. E vou crescer assim. Gosto de abraçar apertado, sentir alegria inteira, inventar mundos, inventar amores. O simples me faz rir, o complicado me aborrece.

Fernanda Mello

Nota: Trechos das crônicas "A favor de gente de verdade" e "Folhinha de abacate ninguém me combate!", de Fernanda Mello, publicadas no seu site oficial em Agosto de 2008.

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