Mundo
Lá na frente vamos descobrir que o mundo nunca se importa conosco.
Perceberemos que nossas decisões e atitudes não influenciaram e não mudou em nada o mundo. E a mais triste descoberta será saber que deixamos de viver e ser feliz, apenas para agradar os outros e o mundo.
No mundo atual, não se pode ter coração, pois caso o tenha, ele será esmagado pela maldade das pessoas. O coração é de fato o que nos torna seres mortais. Essa vida me ensinou que só existem duas opções, para quem não quer sofrer: Viver sem coração ou ter coração de pedra.
O mundo está tão cruel, egoísta, desumano, invejoso e cheio de desamor, que é perigoso até sonhar em voz alta.
Tudo nesta vida escapa de nossas mãos, a vida é efêmera, os momentos são fugazes. Nada se leva, até mesmos as frases e as palavras já não são mais minhas. Então por que escrever se nem elas me pertencem? Elas ficam aqui de presente, por fim, ao mesmo tempo são eternas. Mas entanto por que não escrever? Se elas surgem, tratarei de escrever!
O mundo vai acabar! Dizem os profetas, os religiosos e os cientistas.
Mas, o mundo começou a acabar quando o desamor se tornou a principal característica dos todos habitantes deste mundo.
Não culpe as pessoas ou o mundo ao seu redor pelo seu fracasso ou falta de condições, o verdadeiro culpado pela sua infelicidade é você.
O mundo está pelo avesso, os iguais não se protegem mais, e o cachorro não volta mais ao seu vômito. Os bichos são mais humanos que os "animais".
Onde a luz não bate,
e o sol se esconde
chove abundantemente
A cada gota, me afoguei
A dor fraternizou,
o que restava de bom,
apaziguou.
Qual diferença entre estar no submundo ou mundo?
Eternamente enganado ou na tristeza do imundo?
Se você não tem coragem para mudar o mundo, pela menor mudança que seja. Com que direito você tem de reclamar?
O encontro com Jesus está dentro, a aceitação é intima, mas o servir que é o caminhar com ele, está bem aqui fora, no mundo todo à nossa volta.
Se alguém te perguntar por mim
Diz-lhes que fui arrastada
Por um sopro de vento
Que me sepultei sem nome
Sem lápide ou ainda sem flor.
(...)
Um negócio é gostar de tudo o que é de bom que existe no mundo material fisicamente, presencialmente, sensorialmente, monetariamente. O outro negócio é gostar muito, mas muito mais das imagens e o que elas representam acima de tudo. Mais do que o próprio mundo material em si.
Neste mundo redondo, sem canto e sem fim, em algum ponto desta caminhada em torno dele, as circunstâncias se cruzam e entre ponto de partida e de chegada, pensar que está em direção ao destino, pode te fazer retornar para o início de tudo.
