Mundinho
Mal as vaidades desse mundinho belicoso me arranha o emocional, mergulho mais fundo ainda nos labirintos do universo para ver o incômodo todo transformado na preocupação ridícula com uma briga de formigas.
O nosso mundinho particular, com todas as coisas que gostamos, vai se desfazendo pouco a pouco. De repente, a gente olha para trás e não vê quase nada, nem os anos 80 nem os 90, nem o Chico Anísio, nem o Jô Soares, e nem mesmo o que éramos, nem mesmo os nossos pais. A gente vai morrendo aos poucos, sem perceber.
Tem ser humano que fica no seu mundinho, igual filhote de passarinho no ninho; de bico aberto reclamando e esperando tudo na boquinha.