Mulher Pervertida
Não sou de faces, mas tenho fases. Como a lua vivo os meus ciclos.
Tenho asas coloridas de borboleta, e não podo minhas asas para me adaptar ao mundo de ninguém.
Não mutilo meus valores, minhas ideias para parecer a boa moça que se encaixa bem, dentro da caixa.
Perfeita ou não, essa sou eu.
Abraço minhas, sombras porque sombras... Também fazem parte dos dias de sol.
Ela é como vinho. Para apreciar e ter a melhor experiência possível, é preciso degustar devagar e com paciência.
Ela é como vinho. Cai bem num dia frio, te abraça com seu calor, te faz esquecer suas preocupações, te deixa alegre e sonolento e, às vezes, até transborda.
De alma felina
não desiste fácil,
é muito atrevida,
sabe bem o que quer,
causa uma estima
por ser uma linda, esperta
e atraente mulher.
Um brinde ao brilho dela
Ao seu silêncio que ameniza todo esse barulho ai dentro
Ela consegue ser estrela em meio ao escuro
E se tornar arco-iris depois de grandes temporais
Um brinde a sua rotina de alegria
E na vida ela brinca
Faz da tristeza roda gigante
Equilibrando a montanha russa da vida
Menina, Mulher
Ela é de todos os tamanhos
Se encaixa no que lhe faz bem
Ela é princesa, rainha, capaz de se salvar sozinha, dona do próprio castelo
Um brinde as suas diversōes
E a sua mania de segurar balões
Enfeitando a vida com a sua força
Ela Dança com o Amor próprio
E mostra seu brilho
O seu lado mais bonito
Do sapato ao vestido
Um brinde a sua mania
De se vestir do bem
Colocar o salto da esperança
Pendurar a bolsa da fé sobre os seus ombros
E pintar os seus lábios com o seu batom mais bonito: o seu sorriso!
O mundo gira
E ela brinca de ciranda, feito criança.
As vezes fico pensando, o que ela faz pra ter um sorriso tão lindo que dilacera minha alma. Uma versao de notas que modificam seu olhar a cada pensamento. Ah ela e tao doce, e tão ela em momentos que se recolhe, e se mostra pro mundo na sua melhor versão. Ela traz uma mistura de sensualidade com a parte mais bruta do seu jeitao que ninguém entende, so quem esta perto pra entender cada movimento. Ela e cheia de sonhos, de fases de canções que nao acabam com seu jeito de olhar. Ninguem a entende, nem ela mesmo, mais é um turbilhao de amor espalhado por onde passa. Te traz paz, luz, amor, ela e fechada como um pensamento que esta prestes a ser desvendado, mais traz em seu sorrisso uma confiança inabalavel. Ela e a nota mais perfeita que uma cançao poderia tocar em tarde de domingo. E menina, e mulher, ela e um furação perdida na sua propria versão. So sente ela quem está mais proximo da perfeição.
RONDÓ DE MULHER SÓ
Estou só, quer dizer, tenho ódio ao amor que terei pelo desconhecido que está a caminho, um homem cujo rosto e cuja voz desconheço.
Sempre estive duramente acorrentada a essa fatalidade, amor. Muito antes que o homem surja em nossa vida, sentimos fisicamente que somos servas de uma doação infinita de corpo e alma.
O homem é apenas o copo que recebe o nosso veneno, o nosso conteúdo de amor. Não é por isso que o homem me atemoriza, quando aqui estou outra vez, só, em meu quarto: o que me arrepia de temor é este amor invisível e brutal como um príncipe.
Quando se fala em mulher livre, estremeço. Livre como o bêbado que repete o mesmo caminho de sua fulgurante agonia.
A uma mulher não se pergunta: que farás agora da tua liberdade? A nossa interrogação é uma só e muito mais perturbadora: que farei agora do meu amor? Que farei deste amor informe como a nuvem e pesado como a pedra? Que farei deste amor que me esvazia e vai remoendo a cor e o sentido das coisas como um ácido? É terrível o horror de amar sem amor como as feras enjauladas.
É quando o homem desaparece de minha vida que sinto a selvageria do amor feminino. Somos todas selvagens: são inúteis as fantasias que vestimos para o grande baile. Selvagem era a romana que ficava em casa e tecia; selvagens eram as mulheres do harém, as mais depravadas e as mais pudicas; selvagem, furiosamente selvagem, foi a mulher na sombra da Idade Média, na sua mordaça de castidade; mesmo as santas - e Santa Teresa de Ávila foi a mais feminina de todas - fizeram da pureza e do amor divino um ato de ferocidade, como a pantera que salta inocente sobre a gazela. E selvagem sou eu sob a aparência sadia do biquíni, olhando a mecânica erótica de olhos abertos, instruída e elucidada. Pois não é na voluntariedade do sexo que está a selvageria da mulher, mas em nosso amor profundo e incontrolável como loucura. O sexo é simples: é a certeza de que existe um ponto de partida. Mas o amor é complicado: a incerteza sobre um ponto de chegada.
Aqui estou, só no meu quarto, sem amor, como um espelho que aguarda o retorno da imagem humana. O resto em torno é incompreensível. O homem sem rosto, sem voz, sem pensamento, está a caminho. Estou colocada nesse caminho como uma armadilha infalível. Só que a presa não é ele - o homem que se aproxima - mas sou eu mesma, o meu amor, a minha alma. Sou eu mesma, a mulher, a vítima das minhas armadilhas. Sou sempre eu mesma que me aprisiono quando me faço a mulher que espera um homem, o homem. Caímos sempre em nossas armadilhas. Até as prostitutas falham nos seus propósitos, incapazes de impedir que o comércio se deixe corromper pelo amor. Quantas mulheres traçaram seus esquemas com fria e bela isenção e acabaram penando de amor pelo velhote que esperavam depenar. Somos irremediavelmente líquidas e tomamos as formas das vasilhas que nos contêm. O pior agora é que o vaso está a caminho e não sei se é taça de cristal, cântaro clássico, xícara singela, canecão de cerveja. Qualquer que seja a sua forma, depois de algum tempo serei derramada no chão. Os vasos têm muitas formas e andam todos eles à procura de uma bebida lendária.
Li num autor (um pouco menos idiota do que os outros, quando falam sobre nós) que o drama da mulher é ter de adaptar-se às teorias que os homens criam sobre ela. Certo. Quando a mulher neurótica por todos os poros acaba no divã do analista, aconteceu simplesmente o seguinte: ela se perdeu e não soube como ser diante do homem; a figura que deveria ter assumido se fez imprecisa.
Para esse escritor, desde que existem homens no mundo, há inúmeras teorias masculinas sobre a mulher ideal. Certo. A matrona foi inventada de acordo com as idéias de propriedade dos romanos. Como a mulher de César deve estar acima de qualquer suspeita, muito docilmente a mulher de César passou a comportar-se acima de qualquer suspeita. Os Dantes queriam Beatrizes castas e intocáveis, e as Beatrizes castas e intocáveis surgiram em horda. A Renascença descobriu a mulher culta, e as renascentistas moderninhas meteram a cara nos irrespiráveis alfarrábios. O romancista do século passado inventou a mulherzinha infantil, e a mulherzinha infantil veio logo pipilando.
O tipos vão sendo criados indefinidamente. Médicos produzem enfermeiras eficientes e incisivas como instrumentos. Homens de negócios produzem secretárias capazes e discretas. As prostitutas correspondem ao padrão secreto de muitos homens. Assim somos. Indiquem-nos o modelo, que o seguiremos à risca. Querem uma esposa amantíssima - seremos a esposa amantíssima. Se a moda é mulher sexy, por que não serei a mulher sexy? Cada uma de nós pode satisfazer qualquer especificação do mercado masculino.
Seremos umas bobocas? Não. Os homens são uns bobocas. O homem é que insiste em ver em cada uma de nós - não a mulher, a mulher em estado puro ou selvagem, um ser humano do sexo feminino - o diabo, a vagabunda, a lasciva, o anjo, a companheira, a simpática, a inteligente, o busto, o sexo, a perna, a esportista... Por que exige de nós todos os papéis, menos o papel de mulher? Por que não descobre, depois de tanto tempo, que somos simplesmente seres humanos carregados de eletricidade feminina?
'...A pornografia é só para homens. A mulher quer ser possuída em sua abstração, em sua geografia mutante, a mulher quer ser descoberta pelo homem para ela se conhecer. Ela é uma paisagem que quer ser decifrada pelas mãos e bocas dos exploradores. Ela não sabe quem é. Mas elas também não querem ser opacas, obscuras. Querem descobrir a beleza que cabe a nós revelar-lhes.
Alguns rótulos devem ficar no armário. Quando rotulamos pessoas como noiva, noivo, marido, mulher, casado, solteiro... Esqueçemos de olhar por trás do rótulo.
À mulher que se ama, podem-se perdoar até os cornos; àquela que já não se ama, não se perdoa nem mesmo uma sopa salgada.
Isabella
Ela é o tipo menina mulher, daquelas companheiras e delicadas.
Delicada, mesmo quando finge não ser,
Companheira, naqueles dias em que tudo faz doer,
Sem você eu não sei como minha vida iria ser.
Ela é o tipo menina mulher, daquelas intensas e sábias.
Seu lema é amar incondicionamente,
Sábia, mesmo que seja gradualmente,
Sem seu auto astral me entediaria facilmente.
Isabella é minha flor, minha floresta de amor.
Preciso do seu aconchego para acabar com esse desassossego.
Isabella é meu anjo protetor, minha fortaleza de calor.
E quando me concede esse amparo sinto-me remansado.
Ela é o tipo menina mulher, daquelas encantadoras e essenciais.
Seu jeito é cativante e apreciado,
Sua presença é indispensável, preciso de você sempre aqui, ao meu lado.
Sem seu pleno equilíbrio meus dias seriam escaldados.
A diferença entre a mulher decidida e o homem mulherengo é que a mulher decidida está sempre pronta para o que der e vier, e o homem mulherengo está sempre pronto para quem vier e der.
A mulher que é mulher, a mulher de verdade é sempre rainha, ela está sempre lá por cima do salto... Superior, quando ela passa deixa um perfume um rastro no ar, promete mas não cumpre, oferece uma certeza com uma mão e uma dúvida com a outra.
Mulher finge bem, casar é negócio
Você vê quem é quem, só depois do divórcio
Ei, ei neném de amor eu não morro
Vocês consagraram o estilo cachorro
Não há maneira mais segura de se vencer neste mundo do que dormir com a mulher de um homem poderoso.
DESCOMPASSO DE UMA MULHER
Me querem mãe
... e me querem fêmea.
Me fazem omissa
... e me cobram participação.
Me querem líder
... e me fazem submissa.
Me impedem de ir
... e me cobram a busca.
Me enclausuram nas prendas do lar
... e me cobram conscientização.
Me podam os movimentos
... e me querem ágil.
Me castram o desejo
... e me querem no cio.
Me inibem o canto
... e me querem música.
Me apertam o cinto
... e me cobram liberdade.
Me impõem modelos, gestos, atitudes e comportamentos
... e me querem única.
Me castram, me podam, falam e decidem por mim
... e me querem plena e absoluta.
Que descompasso!
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