Mulher 20 anos
Sem Vergonha de Admitir Quando a Receita Não Deu Certo
" - Sabe filha ... tem certas horas que é preciso desistir de tentar fazer a mesma receita.Ninguém tem o direito bater a massa do seu bolo e se você deixar certamente a receita vai desandar."
Kate Salomão
#lendasdevopelafamília #diganaoaofeminicidio #disque180 #delegaciadamulher
Olhei pela minha janela e vi,
Levava os cabelos compridos molhados.
Um andar compassado e rápido, ritmado ao som da música que trazia no walkman pelos seus fones.
Aquela música devia ser com um ritmo alucinante pela forma que os cabelos pendiam de um lado para o outro naquele andar acelerado.
Tem o ar de quem não saber, nos seus jeans rasgados, nas botas de salto.
Não lhe vi o rosto, mas parecia arrogante, no seu andar e jeito de ser.
Parecia que o seu olhar não cruzava com o de ninguém a subir a avenida.
Quase a virar, onde os meus olhos deixariam de a ver, parou. Debrucei-me mais um pouco para ver a que se devia aquela paragem súbita. Uma criança tivera caído.
Subitamente aquela adolescente que parecia desalmada estava de joelhos a passar o seu lenço numa ferida no joelho do asfalto.
Os fones pendiam no seu pescoço e falava a sorrir num tom tranquilizador, assim parecia.
A criança levantou-se e sorriu, ela fez-lhe uma festa pelos seus caracóis.
Seguiram ambos os seus caminhos, a criança continuou a correr com o seu lenço amarrado no joelho, enquanto a sua sombra desaparecia na curva no mesmo passo compassado e ar despreocupado, assim parecia, assim parece.
Abri a janela e vi a distância que trinta anos trouxeram.
Uma imensidade de lenços e de sorrisos no coração que nem todos vêm e que não se faz questão disso.
Num ar despreocupado, de coração cheio, onde ainda teima que o mundo tem espaço para ouvir sua voz.
Levava os cabelos compridos e molhados, ainda os levo até hoje.
Sim, somos várias, no mesmo corpo, numa mesma alma.
Podemos ser lindas, poderosas, inteligentes, vaidosas...
Ricas, bem sucedidas, solteiras, místicas...
Curandeiras, trabalhadeiras, namoradeiras, caseiras....
Esposas, mães, atletas e festeiras...
Tudo ao mesmo tempo, sem ter que abrir mão de nada, sem ter que morrer na fogueira sendo apontada como “culpada”.
Foi o tempo que tínhamos que justificar nossas roupas curtas, onde a exposição da imagem era convite ao estupro e indicador de má conduta.
Somos uma força da natureza e nosso corpo é o canal por onde as emoções transbordam, vivemos uma nova realidade onde a opinião dos outros já não mais importa.
Então, não tente nos rotular e muito menos nos restringir, pois a nossa exposição é sinônimo de libertação e ninguém mais irá nos punir.
Hoje, nós nos despimos dos preconceitos, da vergonha, e dos grilhões, que por séculos e séculos conduziram nossas vidas e nossas decisões.
Sendo assim, ELA é o que ela quiser, e um homem sábio valoriza e se encanta com as mil facetas desta mulher.
O PADRE
Para quem não entendeu...
Eu vou explicar...
Porque , as vezes, me visto de padre..
Caso você queira...
Comigo confessar...
Tem criança que se veste de adulto...
Tem marmanjo que se faz de criança...
Tem velha que pensa que é mocinha...
Short curto...balançando a bundinha...
Tem velho que acha que é garotão...
Mesmo de ovo choco...
E pinto morto no ninho...
O que vale é a carteira...
E a gente "acredita" que ele é rapazinho...
Tem mulher que se veste de homem...
Coloca lá até uma banana...
Tem homem que se passa por mulher...
Prende e amarra para trás...
A muitos engana...
Não fazendo mal ao próximo...
Seja o que você quer ser...
Padre, freira ou sacristão...
Use sua imaginação...
Eu já me visto de padre...
Lhe abençoo se quiser...
Se deseja virar mula-sem-cabeça...
Pode vir com fé...
O hábito não faz o monge...
Com o vinho falam as bruxas...
Os feiticeiros com o diabo...
Quem disse que padre não tem pecado?
Tome sério minhas palavras...
Que foram ditas acima...
Ou lhe faço ajoelhar em penitência...
Na canjica...
Penitência de precisão...
Arrependimento e oração...
Tiro ou boto o diabo no seu corpo...
Mas só não lhe dou...
A extrema unção....
🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣
Ela é um milhão de seres
advinda de um.
É de transbordar amor,
tem antídoto para a própria dor.
Pulsa intensas emoções
e agudas sensações.
De tudo extrai o sentido,
de nada desfaz o excesso.
Ela descortina os véus do medo,
se tranca em seus segredos,
no cárcere interior.
Seus pés passeiam no infinito,
pode intuir seu destino.
Carrega uma quimera no olhar
e nada quer recear.
"Despindo-me de velhos (pre)conceitos e valores impostos por uma sociedade cruel e machista... Sinto-me forte, dona de mim, me amando cada dia mais..."
Às vezes, a gente quer tanto viver um grande amor que veste um pesadelo de sonho e passa a vida fingindo pra nós mesmas que somos a mulher mais feliz do planeta.
Meu pior estágio é o de silêncio.
Quando eu calo, nenhum ruído resiste.
Mato as expressões para nada escapar,
não deixo pistas e o outro fica no escuro.
Não há brechas ou sinais, ignoro e levanto muros.
Me torno um enigma que ninguém pode desvendar.
Você e o mar, a brisa, o sol, sempre a me inspirar. Venha nos meus delírios nadar, se recostar, afagar, se deliciar. Venha se bronzear, comigo cantar e dançar, se entregar ao doce balanço das ondas do mar aberto."
(Juares de Marcos Jardim - Santo André / São Paulo - SP)
Minha reflexão será para eles:
OS VERBOS!
Não importa o tempo,
o sujeito ou a conjugação.
Verbo para mim é ação.
É um exercício de
novaspossibilidades,
de envolvimento
ede reconhecero que precisa
ser feito para ter
o que se deseja.
“Viver de forma automática não é viver, mas sim sobreviver!
Respirar, alimentar, dormir, se proteger e se vestir...
Tão importantes, porém tão básicos...”
Há muita coisa em jogo, mas fazer a diferença sempre requer muita coragem, por isso, optamos por encorajar uma mulher que ousa encarar o medo diretamente.
Um grito de liberdade
Eu seus olhos marejados,
Vejo a tua dor.
O quanto sofreste, e ainda sofre;
neste mundo de tanto pavor.
Faltam palavras à boca;
as dificuldades são imensas.
Ser você, falar de você;
ouvir seus relatos, suas histórias.
Percebo o quanto és discriminada;
explorada, forçada, humilhada,...
Nunca poderei sentir o que sentes;
por mais que eu queira;
imaginar-me no teu lugar, na tua vida;
e em tudo que tens passado.
Não nasci como você, mas nasci de você.
Respeito-te e admiro-te, sempre.
És a voz de muitas, num só coração.
A história já provou,
o quanto és forte e destemida.
Seus ideais de emancipação e igualde,
nunca morrerão!
vivo estarão, em cada uma de vocês.
Não estás só, mulher!
Na escuridão do preconceito,
existe a luz de um novo amanhecer.
Dançado e cantando por todas;
num só ritmo, num só corpo;
num só grito de liberdade!
Obs. Para veres este poema, na sua forma natural, clica no final deste texto, em: ver imagem. Para veres a “engraçada” fonte [sic notícias] notícia que este poema fundamenta, vai à minha cronologia ou página de poesia do Facebook. Bom proveito!!!
Estórias em plena pandemia covid-19…
Afinal sempre há vida para além da morte!
Inda dizem que a morte é o fim;
Mas não é o que aqui noticiado;
Nos relata desse pobre coitado;
Que se calhar também pensava assim!
Quem sabe se foi por assim pensar;
Que com sua mulher se distraiu;
Quem sabe até se a essa mesma traiu?
Levando-a a desta vida o dispensar!
Vamos, pois, cuidar bem de todo o agir;
Que neste viver nos cabe escolher;
Não vá algo connosco assim se dar!...
Pois quem neste morrer não acreditar;
Seja em nós, pois, cá homem ou mulher;
Pode um dia a tal não poder fugir.
Com tristeza no humor;
Recordar é viver
Recordo quando criança
Criança brincava feliz
Feliz era nesse tempo
Tempo vivido de criança.
Criança sonhava em ser grande
Grande queria ser
Ser menina mulher
Mulher como minha mãe
Mãe fora menina...
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