Mude Clarice Lispector Frases

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Pois há um tempo de rosas, outro de melões, e não comereis morangos senão na época de morangos.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica A trama.

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Enquanto escrever e falar vou ter que fingir que alguém está segurando a minha mão.

Clarice Lispector
A paixão Segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Mas não há paixão sofrida em dor e amor a que não se siga uma aleluia.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Somos livres, e este é o inferno.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Se me abandonar, ainda vivo um pouco, o tempo que um passarinho fica no ar sem bater asas, depois caio, caio e morro.

Clarice Lispector
Perto do coração selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Mistérios de um sono

Estou dormindo. E embora pareça contradição, suavemente de repente o prazer de estar dormindo me acorda num sobressalto também suave. Estou acordada e ainda sinto o gosto daquela zona rural onde subsolarmente eu espalhava de minhas raízes os tentáculos de um sonho.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

O verão está instalado no meu coração.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Conversa descontraída: 1972.

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E todos os dias ficarei tão alegre que incomodarei os outros.

Clarice Lispector
Minhas queridas. Rio de Janeiro: Rocco, 2007.

Nota: Trecho de carta escrita em 29 de janeiro de 1945 a Elisa Lispector.

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Eu queria escrever um livro. Mas onde estão as palavras? esgotaram-se os significados.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

E eu não aguento a resignação. Ah, como devoro com fome e prazer a revolta.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica As crianças chatas.

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Andar na escuridão completa à procura de nós mesmos é o que fazemos.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1998.

Como é bom o instante de precisar que antecede o instante de se ter.

Clarice Lispector
Todas as crônicas. Rio de Janeiro: Rocco, 2018.

Nota: Trecho da crônica Fartura e carência.

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‎Nossa amizade era tão insolúvel como a soma de dois números: inútil querer desenvolver para mais de um momento a certeza de que dois são cinco.

Clarice Lispector
Felicidade clandestina. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Quem sabe, até, eu era só aprendiz de anjo.

Clarice Lispector
Para não esquecer. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Nota: Trecho da crônica Mal-estar de um anjo.

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É preciso antes saber, depois esquecer. Só então se começa a respirar livremente.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Máquina escrevendo.

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Não posso perder um minuto do tempo que faz minha vida. Amar os outros é a única salvação individual que conheço: ninguém estará perdido se der amor e às vezes receber amor em troca.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica As três experiências.

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É necessário certo grau de cegueira para poder enxergar determinadas coisas.

Clarice Lispector
Perto do coração selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Cada um tem o anjo que merece.

Clarice Lispector
Para não esquecer. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Nota: Trecho da crônica Mal-estar de um anjo.

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O pequeno êxtase da palavra fluir junto do pensamento e do sentimento: nessa hora como é bom ser uma pessoa! (...) Eu me encontro nos outros. Tudo o que dá certo é normal. O estranho é a luta que se é obrigado a travar para obter o que simplesmente seria o normal.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trechos da crônica Os prazeres de uma vida normal.

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Estrelas são os olhos de Deus vigiando para que corra tudo bem. Para sempre. E, como se sabe, sempre não acaba nunca.

Clarice Lispector
Doze lendas brasileiras: como nasceram as estrelas. Rio de Janeiro: Rocco, 2014.