Muda que quando a Gente Muda
E nesse emaranhado de mistérios que é a vida a gente vai decifrando uma mensagem aqui, outra ali, outra um pouco mais à frente, mas segue firme caminhando e aos poucos vai acomodando os sentimentos no peito, ajeitando os pensamentos, refazendo sonhos, desfazendo os nós que a vida dá na linha do tempo e fazendo laços lindos com as oportunidades que o universo nos dá.
A gente se coloca tanto no lugar do outro, tenta entender tanto o outro e nos esquecemos de entender a nós mesmos.
Aceitamos os erros dos outros e não perdoamos o nosso próprio erro.
Somos complacentes com os medos dos outros, exceto com o nosso.
As falhas, os fracassos dos outros são sempre perdoamos enquanto os nossos são inadmissíveis.
É preciso olhar para nós mesmos com mais cuidado, com mais carinho, com mais tolerância e principalmente com respeito com tudo que habita em nós.
Sábado e domingo não é um dia qualquer, é um dia que a gente se liberta da tirania do relógio, se despe da ansiedade e do estresse do dia a dia, para nos tornarmos senhores absolutos do tempo e donos de cada instante do nosso dia.
A gente não nasceu pra agradar todo mundo, mesmo porque isso é impossível, mas não custa nada ser gentil com todos, ainda que sejam grosseiros com você.
Tem gente que é doce, mas tão doce que tem cheirinho de jujuba, de pé de moleque, bala de coco, sorvete de chocolate e quindim.
Perto delas, a criança que vive em nós acorda e a gente sente vontade de brincar de esconde-esconde na lua, pega-pega nas estrelas e pula-pula nas nuvens.
Perto delas a gente sente vontade de jogar amarelinha na calçada, tomar banho de chuva e correr atrás de borboletas no jardim.
Perto delas a gente sente vontade de brincar no parque, comer maçã do amor, andar de montanha e rir até a barriga doer.
Perto delas a gente se sente sempre em manhã de domingo, independente do dia que seja.
Perto dessas pessoas a gente se permite chupar picolé de cereja, sem medo de lambuzar as mãos, a cara e lamber os dedos porque essas pessoas nos lembram, sem dizer nada, que isso não é coisa feia, é coisa de gente doce, é coisa de gente feliz!
Nem sempre a gente se cala por falta de sentimentos, mas porque temos palavras de menos pra expressar sentimento demais.
A gente não determina a hora da chegada, tampouco, a hora da partida, mas no intervalo entre uma e outra podemos escolher viver coisas incríveis.
Às vezes, para nos valorizarmos, a gente precisa tirar da nossa vida aqueles que nos fazem esquecer nosso valor.
O mundo dá muitas voltas e nessas voltas que o mundo dá a gente encontra o que é nosso e se isso não acontecer eu não tenho dúvida nenhuma que o que é nosso nos encontra.
Há pessoas que parecem que sentem prazer em apagar o fogo dos nossos sentimentos. A gente insiste, reacende a chama, tenta de novo, mas não tem jeito, é um balde de água fria atrás do outro. Chega uma hora que apaga e fogo de sentimento quando apaga nem com gasolina acende de novo.
Ainda não foi inventada uma borracha que apague os nossos erros. A gente toma paulada, é enganado, tropeça, cai, se rala todo, sangra, mas toma uma dose de coragem, levanta, cura as feridas e segue. Como dizia a minha vó: não há dor que dure pra sempre. Tudo passa!
O bonito de viver é que mesmo em meio ao cansaço da vida, toda manhã a gente encontra forças em algum canto de nós, encontra um motivo para secar as lágrimas, para colocar um sorriso no rosto e seguir em frente.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp