Morto Vivo
Me sinto presa
Não vivo comigo
Sou outra pessoa
cadê meus amigos?
me sinto estranha
cadê minha luz?
não sei se fiquei no caminho
se me dei adeus
mais quero de volta
esse alguém que sou eu
com o corpo leve,solto a dançar
num passo certo
sem precisar parar
quero voar nessa dança
poder trazer esperança
ser outra vez a criança
poder me resgatar.
vivo em busca de um amor
que para uns é passado
para outros é enganado
mas para mim é uma dor.
Vivo em busca de uma paixao
e vou seguindo o meu caminho
como fosse um passarinho
em busca de uma canção.
Assim vivo a vida
Nao uma vida sofrida
mas uma vida vivida.
Uma vida de esperança
com amor e segurança
com ar de uma criança.
Frívolo
Vivo num mundo onde rato tenta ser gato e gato tenta ser cachorro. Nada é o que parece, não é o que se deve. Tanta falsidade, tanto cinismo, tanta infidelidade. Infidelidade sentimental: amor, amizade. Minha vida saiu dos trilhos. Cansei dessa vida frívola. Minha vida já está marcada de decepções, de lágrimas. Nunca mais vou chorar, nunca mais vou sofrer - prometi a mim mesma.
Decepções fazem parte do ser. Pecado. Infantilidade. Não dá, não aguento... Sou o que sou. Não gosta? Que pena. Cansei disso, cansei de falsidade, cansei de falta de amizade.
Cansei dessa gente frívola que não sabe se é macieira ou se é jabuticabeira.
Sou como um barco.
Tem momentos quenavego sobre águas calmas, outros, vivo a intensidade das fortes tempestades, mas quando me permito sentir a calma do mar, posso até sentir a brisa suave a me beijar..."
Não vivo o meu tédio para chamar a atenção de ninguém
Nem uso o meu vocábulo a procura de pena
Sou como alguém me entende
E não como querem
Que eu seja.
Vivo em uma comedia sem fim, tentam me mudar e criticam meu jeito de ser, porque não conseguem ser igual a mim.
Utopia
Das muitas coisas
Do meu tempo de criança
Guardo vivo na lembrança
O aconchego de meu lar
No fim da tarde
Quando tudo se aquietava
A família se ajeitava
Lá no alpendre a conversar
Meus pais não tinham
Nem escola, nem dinheiro
Todo dia, o ano inteiro
Trabalhavam sem parar
Faltava tudo
Mas a gente nem ligava
O importante não faltava
Seu sorriso, seu olhar
Eu tantas vezes
Vi meu pai chegar cansado
Mas aquilo era sagrado
Um por um ele afagava
E perguntava
Quem fizera estrepolia
E mamãe nos defendia
Tudo aos poucos se ajeitava
O sol se punha
A viola alguém trazia
Todo mundo então pedia
Pro papai cantar com a gente
Desafinado
Meio rouco e voz cansada
Ele cantava mil toadas
Seu olhar ao sol poente
Passou o tempo
Hoje eu vejo a maravilha
De se ter uma família
Quanto muitos não a tem
Agora falam
Do desquite ou do divórcio
O amor virou consórcio
Compromisso de ninguém
E há tantos filhos
Que bem mais do que um palácio
Gostariam de um abraço
E do carinho entre seus pais
Se os pais amassem
O divórcio não viria
Chamam a isso de utopia
Eu a isso chamo paz.
Cada dia sem você vivo uma saudade diferente, anteontem senti saudade da tua pura companhia, ontem do teu abraço, hoje da tua voz... Não sei o que me espera amanhã, torço pra que seja você.
Vivo aprisionada a 7 chaves, a 7 pecados capitais, desculpe minha indelicadeza mas devo acrescentar você ao 8º.
O FRIO
Este tempo frio e úmido me enregela os ossos, mas deixa-me feliz e contente. Vivo na expectativa do amanhã, do porvir...
Medito muito, penso mais ainda sobre a expectativa de vida. Queria, muitas vezes, que as pessoas dessem um tempo na sua vida para pensar, para raciocinar sobre o quotidiano, ao invés de viver por espasmos e em um frenesi alucinante a mercê dos acontecimentos.
Quem assim atua, desrespeita o livre arbítrio, que é o maior dom que Deus nos deu. Despreza o direito de escolher entre o certo e o errado, não tem consciência do ato, e culpa ao desenrolar dos acontecimentos às derrotas da vida.
O andar da carruagem se resume assim: se tudo dá certo, é conseqüência da enorme capacidade do indivíduo, no contrário, foi Deus quem quis.
Como se o viver fosse uma enorme prova que Deus dá, e os méritos coubessem apenas ao homem!
Não é bem assim! Se existe uma força maior que age no universo, e ela é justiça e amor, sua intenção é que todos sejam felizes.
A busca da felicidade é a grande prova que cada um tem que passar. Não a felicidade transitória de alguns momentos, mas de algo mais profundo que a própria existência, e na solução desta se resume a razão de viver.
Se pensarmos assim, concluiremos que céu ou inferno se resume a um estado de espírito, e o iluminar-se é preencher os vazios da alma, levando-a e a sua existência ao ápice da felicidade.
Muitas vezes há dúvidas sobre o caminho a seguir, sobre qual a escolha a fazer, e está aí a importância do livre arbítrio. Pois o estado de graça é o contato íntimo com a divindade de amor, de justiça e de paz, já a desolação é o viver na ausência da divindade, caminhando na aridez do deserto.
É, eu devo ter paciência, nem tudo acontece na velocidade que eu sonho, na velocidade em que eu vivo, na vontade que tenho de fazer acontecer. Devo ter paciência ainda por que tudo que é para ser nosso, um dia será nosso sem a necessidade de um desgaste maior, de um esforço superior, pois está escrito no destino e a vida sabe tudo isso bem de cor. Exercitar a paciência nesse momento se faz necessário, dentro de um compromisso de me livrar de tudo que me atrapalha, de tudo que ficou para trás com os passos que dei para frente.
Quem eu sou? e quem eu quero ser?, vivo preso mentalmente, criando obstáculos invisíveis em minha mente que não me deixa expandir e nem evoluir!
Vivo em um mundo que necessita da minha ignorância, para que minha sabedoria seja convertida por um feto de lavagem adquiridas pela sessão da tarde!
Difícil me definir em uma única palavra. Eu vivo de fases, assim como a lua. Estou sempre mudando. Mudando de ideia, de cabelo, de roupa, de estilo. Não sei se é indecisão ou se enjoo fácil das coisas. Talvez seja os dois.
Às vezes eu quero ficar sozinha, às vezes quero companhia. Mas a verdade é que toda vez que estou cercada de gente, é quando quero estar sem ninguém. E quando estou sozinha é quando daria tudo por alguém ao meu lado. As coisas são assim na minha vida, tudo fora de ordem, de hora. Tudo confuso, ou será que é eu que sou confusa? Ou será que sou eu que complico tudo?
Não conheço ninguém que muda de ideia tão repentinamente como eu. Talvez eu seja várias em uma só. Ou talvez eu não tenha encontrado nada que realmente me satisfaça. Ainda não sei. Mas eu acho que todo mundo muda, alguns mais rápido, outros mais lentamente e eu sou daquelas que muda todos os dias. Não sei se isso é bom ou ruim. Bom por que ninguém pode reclamar de rotina comigo, e ruim por que nunca ninguém sabe o que esperar de mim. Ainda não cheguei à conclusão de ser assim. Pode parecer falta de identidade, mas para mim é exatamente o contrário. A mudança é o que eu sou. Nunca gostei muito de coisas paradas, que ficam no mesmo lugar.
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