Morto Vivo
Eu pensei em ser feliz! E sou!
Eu pensei em viver! E vivo!
Eu pensei em conhecer o mundo! E conheço!
Eu pensei em amar! E amo!
Eu pensei em ser rico! E sou!
Eu pensei em me apaixonar! E me apaixonei!
Eu pensei seriamente em mim e concluí:
Não me atrevo a pensar em nada que não me edifique.
No alheio.
Vivo no alheio
completamente distraído
do ódio
de quem jura ser meu amigo.
e do político
que jurou velar pelo
meu-estar.
Quando no fundo
pretende acabar com o meu suspiro.
Vivo no alheamento
nada de jeito sei
dos interesses de quem
jura estar comigo
nos bons e maus momentos.
E aquela mulher
que jura me amar.
sem ter me conhecido.
conheço a máscara
mas desconheço a pessoa.
nada sei dos seus sentimentos e pensamentos.
sou um ovelha
junto dos leões
mascarados de pessoas.
Autor: Massivi S. Odisseia
"Sou o que não sou"
Sou real, mas vivo o que não sou.
Mostro o lado de mim que não existe,
Com tudo isso, deixo todos em minha volta tristes.
Tenho humildade, mas prefiro meu orgulho.
Quero ter a razão em tudo!
Tenho um coração, mas o deixo duro.
Eu tenho amor, mas o meu é imaturo.
Desvalorizo quem me da valor, afinal imaturo é o meu amor.
Com tudo digo ser ainda feliz. Mas na verdade sou um hipócrita com máscara e que de felicidade não entendo nada
VIVO OU NÃO
Suponha-se que seja feliz
tudo ao seu redor é lindo,
borboletas e cores vivas
pra lá e pra cá sorrindo
Suponha-se que não seja
tudo ao seu redor é feio,
morcegos e cores mortas
em abundância um empesteio
Suponha-se que veja ambos
tudo ao redor é relativo,
borboletas e morcegos juntos
imagem em estado furtivo
Suponha-se que não vê nada
porque a vida já o deixou,
quem muito se supõe agora
sequer viveu para supor.
Eu vivo de amor, recebo amor, dou amor, falo de amor, uma imensa emoção...
Que muitas vezes elevam circunstancialmente, o compasso do meu coração.
ja questionei varias coisas certas, ja sonhei em ser atleta,
vida de ilusão que vivo aque na terra cheguei a conclusao que tudo er uma merda
Na minha mente guardo apenas lembranças, mistérios, desejos e ilusões. Sem esperança vivo dia-pós-dia tentando sorrir inventando sua imagem no meu olhar e de repente fazendo você sorrir pra mim.
E se desapeguei do meu passado,
a realidade é o que vivo.
É precisa ser flexível para a mudança,
E competência para mudar de nível.
Antes eu virava a página...
Agora? Queimo o livro.
Tenho você aqui, bem aqui no lado esquerdo, latente, quente e bem vivo, batendo sem parar. E quase sempre está em meus sonhos e memórias e lembranças e histórias.
Vivo tantas vidas, tantos dizeres. Vago por tantas bocas, tantos íntimos. Tanto falam de mim, que de mim nada sei. Apenas sei, o que dizem. Apenas dizem, o que não vivem. E vivo, sem saber. Sou de todos . Sou de ninguém. Pertenço ao mundo. Menos a mim.
Gosto do silêncio do quarto porque é nessa hora que vivo minhas discussões internas, sem testemunhas. É nessa hora que liberto meu lado doce e meu lado depravado. É nessa hora que desenterro o passado, revivo amores e adormeço entre memórias e saudades. É no silêncio vazio, sobre a cama que repousam meus pensamentos. Gosto do calar da noite, da madrugada. Da cumplicidade com entre corpo e alma, que dividem o mesmo espaço. É nessa hora que abraço minhas angústias e vivo minhas insônias. É nessa hora que perco a timidez e caio nos braços da noite silenciosa, desnuda da luz do dia, mas coberta pelas estrelas que enfeitam o espaço vazio e contemplam nossos sonhos mais íntimos.
Andei por tantas ruas,
Vivi tantos amores,
Deixei lembranças e
Vivo de saudades.
Reguei alguns sonhos,
Tantos outros partilhei,
Muitos nem nasceram,
Pela ausência do amor.
Não acumulei riquezas,
nem vivo na pobreza.
a viva me fez nobre.
Sou simples por natureza.
