Morto Vivo

É que um mundo todo vivo tem a força de um Inferno.

Eu vivo voltando a ir embora.

Como quem muda um canal de televisão, continuei vivo.

Vi, sim. Vi, e me assustei com a verdade bruta de um mundo cujo maior horror é que ele é tão vivo que, para admitir que estou tão viva quanto ele – e minha pior descoberta é que estou tão viva quanto ele – terei que alçar minha consciência de vida exterior a um ponto de crime contra a minha vida pessoal.

Gosto de tudo que ameaça morrer e de repente se levanta, mais vivo ainda, surpreendendo a todos!

Se eu vivo para ter compaixão é porque houve quem tivesse compaixão de mim para eu viver.

Vivo sem explicação possível. Eu que não tenho sinônimo.

Em teoria, creio dever testemunhar o mais vivo interesse por alguns seres por terem melhorado o homem e a vida humana. Mas interrogo-me sobre a natureza exata de tais seres e vacilo. Quando analiso mais atentamente os mestres da política e da religião, começo a duvidar intensamente do sentido profundo de sua atividade. Será o bem? Será o mal? Em compensação, não sinto a menor hesitação diante de alguns espíritos que só procuram atos nobres e sublimes. Por isto apaixonam os homens e os exaltam, sem mesmo o perceberem. Descubro esta lei prática nos grandes artistas e depois nos grandes sábios. Os resultados da pesquisa não exaltam nem apaixonam. Mas o esforço tenaz para compreender e o trabalho intelectual para receber e para traduzir transformam o homem.

Quando me apaixonar por ti
Te entreguei meu coração
E agora eu só me sinto realmente vivo
Se eu estou pertinho de ti

descubro meus vícios assim
cheguei na cabana e pensei
sem têvê eu não fico
sem você eu não vivo

Porque estar vivo, verdadeiramente vivo, é horrível.

Eu não caibo no estreito, eu só vivo nos extremos.

Não sei mais o que fui ontem.
Com cuidado em manter os pés bem firmes no hoje,
vivo mirando o horizonte,
mas o futuro dilui-se em presente e torna-se a passado a todo instante.
Minha única constante é a mudança...

Não tenho pretensão nenhuma de ser mestre de nada.
Escrevo apenas o que sinto, o que vivo, o que penso.
Se você gosta, fico contente. Se não gosta, só lamento.;D

Precisa sofrer e morrer muitas vezes por dia pra se sentir vivo.

Enquanto você está preocupado com o que fazer amanhã, eu vivo o hoje e sou muito feliz!

A barra mesmo é ter que estar vivo e ter que desdobrar, batalhar um jeito qualquer de ficar numa boa.

Eu brigo, bato, implico, grito, esnobo, mas a verdade é que eu vivo pensando em você e todos os meus atos são desculpas para estar ao seu lado.

Não, é que vivo em eterna mutação, com novas adaptações a meu renovado viver e nunca chego ao fim de cada um dos modos de existir. Vivo de esboços não acabados e vacilantes. Mas equilibro-me como posso, entre mim e eu, entre mim e os homens, entre mim e o Deus.
(Um sopro de vida)

É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer, porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo.
(Perto do coração selvagem)

Sei todos os ângulos de ir, mas vivo no lugar de quem fica.