Morto
Se o filho do Pelé fosse pobre, talvez ele já teria sido espancado e morto, como acontece com muitos por aí. Eu posso até estar errada, mas tenho pra mim que o negócio, aqui no Brasil, não é cor não, e sim dinheiro. Tem gente que só respeita dinheiro, infelizmente.
Minha dor.
Neste momento só desejo ser morto
Para toda dor morrer junto comigo,
Porque o meu coração já não suporta
Mais tanto sofrimento,
Tanta dor,
Tanto tormento por amor,
Que só causa sofrimento nesse coração sofredor,
Que passa as noites chorando pela paz
Que há abandonou, sozinho, sem carinho,
Se afundando no mais profundo abismo
De desespero e sofrimento,
Perdido no esquecimento de um ser
obscuro.
O amor está morto, não é uma novidade.
O que eu quero saber se esteve vivo algum dia na vida ou so foi por acaso de existir como uma ilusão para iludir idiotas?
Treine até quase se sentir morto, passe dificuldades com seu esforço, pois, a vida é dura, más os anos de esforço se transformaram em poder.
Morto
Sinto que perdi um pedaço
Talvez
É difícil manter o quebra cabeças
Montado
Sempre exibido a todos.
A moldura não é firme
As peças não se seguram sempre
As pancadas, toques, quedas
Fotos
Desgastam a forma completa.
Fecho os olhos e
Cubro meus ouvidos
Vejo e ouço meu interior
Vomito
Sou muito podre para meus sentidos.
Uma parte de mim morreu hoje
Tentei reanimá-la
Sem sucesso
Acho que perdi minha melhor parte
A parte que me amava.
O MORTO RIO VIVO
Era uma vez o nosso Rio Preto...
De águas tranquilas e escuras de lanolina,
onde banhávamos com alegria.
Ali, em meio a família, nós nos divertíamos.
Chegávamos em casa e não lavávamos os nossos cabelos, para que a lanolina permanecesse neles e os hidratasse com sua preciosa propriedade.
Quão saudável era aquele banho de água doce!
Bom para pele, bom para o cabelo, bom para a alma.
Saudade desse Rio Preto morto pelo homem;
Saudade de afundar meus pés na areia macia que ali existia;
Saudade de ver os moleques atrevidos saltarem da ponte para se aventurar nas águas desse tesouro;
Saudade de brincar de correr de um fantasma jacaré que diziam que ali havia;
Saudade do churrasquinho que papai fazia na beira do chamego Rio Preto lá no antigo Camping, que por sua vez nos recepcionava com um sorriso que só as crianças viam;
Saudade de correr em suas margens e catar os restinhos de lixo para levar de volta para casa, só para deixar o “meu riozinho” limpinho do jeito como chegamos de manhã cedinho para passar o dia com ele e só sair ao entardecer.
Saudade...
Só saudade do morto Rio Preto que ainda vive dentro do meu ser e que lá no seu lençol freático ainda luta pra viver.
24/01/2017
Em uma história mundialmente conhecida por gerações e gerações, um inocente foi crucificado, morto e sepultado...Apenas por não corresponder às exigências da sociedade vigente, por não ser e estar nos padrões estabelecidos...
Ele é lembrando e ovacionado atualmente por multidões, porém ainda hoje crucificamos pessoas, julgamos, matamos o que de bom elas tem, por elas simplesmente não parecerem com o que julgamos correto....
Quantos “cristos” iremos crucificar?
Quantas pessoas amáveis iremos matar?
Quantas vezes mais iremos ver o bem e olhar a quem?
Projetar no outro frustações é frustrar-se em dobro...
Quando alguém fica, cuida ama...Não te julga, essa pessoa no mínimo pode não ser perfeita, mas te ama....
Amor começa por si, por não aceitar ser tratado como um qualquer, pois existe um Deus que nos amou de tal forma que dá sua vida todos os dias por nós...
Somos filhos desse e a vida é algo raro....única, não devemos desperdiçar essa com dor, desamor e sentenças....
Veja...o que de bom o todo da pra você...
Ele ressuscitou...e vivo está...viva!
Balada dos desempregados
Nem vivo nem morto, em estado catártico.
O desemprego àquela altura os imobilizava completamente.
Muitos de seus planos já haviam sido abandonados. Deixados de lado. Simplesmente.
A frustração e o sentimento de impotência invadiam seus corpos, tomando-os de assalto por completo.
A insônia, a impaciência, a desesperança já eram uma constante em suas noites/dias.
A escuridão que lhes afagava a face, também os confundia um tanto.
Face a face com a versão mais cruel de suas vidas, via o número de iguais se multiplicarem dia a dia:
- Por todo o bairro, por toda a cidade, muitos desocupados, precarizados, sambando pra desenrascar o feijão com arroz e o leite das crianças antes de o sol se por. Dia após dia.
Muitos ainda não haviam apreendido o real tamanho do problema que, feito um iceberg tendo apenas uma pequena parte à mostra, despontava de forma aterradora.
Mais de quatorze milhões de desempregados... Greves múltiplas. Revolta nas ruas. Educação na UTI. Saúde em total colapso. A população da periferia sendo dizimada pela criminalidade e pelas drogas. E o país imobilizado. Desgraçados...
Há de haver punição pra tanta maldade, se não aqui na terra, em algum lugar há de haver uma mão pesada o suficiente pra parar essa gente que não sente empatia por qualquer um que seja.
O filhinho da minha vizinha morreu ontem de sarampo. SARAMPO. Pois é... Inacreditável não é mesmo?
O vizinho da rua de cima se enforcou. Não aguentou o acúmulo de tantas dívidas e por isso se matou.
Aqui no bairro não é novidade ver gente mendigando alguma coisa pra comer. A fome como todos pensavam também não foi erradicada. Por aqui parece epidemia. O alcoolismo quadruplicou. Os andarilhos e moradores de rua são inúmeros.
Pequenos e constantes furtos aos comerciantes são frequentemente relatados, repetidas vezes os poucos comerciantes que ainda resistem de pé são vítimas de espertalhões que não querem se enquadrar na dinâmica cruel de agora.
Pelas ruas do bairro tem gente vendendo de tudo:
- Ovos, picolé, cigarros do Paraguai, abacaxi, vassouras, panelas, produtos de limpeza, balas e doces, derivados de milho, amendoins torrados, pizza de dez...
A vida está difícil mesmo. Os preços aumentaram muito.
Nos supermercados as sacolas estão quase sempre vazias. Até o macarrão instantâneo e o milho para pipocas de micro-ondas foram reajustados em mais de trinta por cento em menos de uma semana.
O preço do botijão de gás é hoje praticamente um assalto a mão armada.
O que fazer com tanta desesperança senhor prefeito? O que fazer senhor governador? Senhores deputados? Senhores senadores? O que fazer senhor presidente? Acabou o milho, acabou a pipoca. É isso?
O romantismo morreu,hoje o amor está morto,é muito fácil eu te conhecer e amanhã te esquecer,me sinto Bauman falando sobre a liquidez da sociedade e a liquidez do amor,como é fácil hoje desapegar-se de alguém que você sempre quis ter.
"Você só será reconhecido quando estiver morto, o ser humano tem uma tendência de colocar aqueles que morrem como heróis."
Às vezes não me apetece sonhar
porque quanto mais sonho
mais sinto que estou morto!
Será que alguma vez estive vivo?!
Pprt é incrível, onde tem inocente morto foi por causa de polícia e não mais de bandido, mais uma morte na periferia João Pedro de 14 anos mais uma vítima de bala perdida, dizendo a Polícia era bandido, entrou na moradia viu um preto pa pum cometeu a covardia. Século 21 onde tudo é comum policial que confundiu nego com um traficante, matou foda-se só foi mais um, ESSE é o BRASIL, e esse aqui é o meu povo eu aposto 100mil contigo que amanhã ele confunde denovo.
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