Morto
Quando morto estiver meu corpo, evitem os inúteis disfarces, os disfarces com que os vivos procuram apagar no morto o grande castigo da morte.
Não quero caixão de verniz nem ramalhetes distintos, superfinos candelabros e nem as discretas decorações.
Quero a morte com mau gosto!
Dêem-me coroas de pano, flores de roxo pano, angustiosas flores de pano, enormes coroas maciças como salva-vidas, com fitas negras pendentes.
E descubram bem a minha cara.
Que vejam bem os amigos a incerteza, o pavor, o pasmo. E cada um leve bem nítida a idéia da própria morte.
Descubram bem minhas mãos!
Meus amigos, olhem as mãos!
Onde andaram, o que fizeram, em que sexos demoraram seus dedos sabidos?
Meus amigos, olhem as mãos que mentiram a vossas mãos!
Foram esboçados nelas todos os gestos malditos: até os furtos fracassados e os interrompidos assassinatos. Mãos que fugiram da suprema purificação dos possíveis suicídios.
Descubram e exibam todo meu corpo, as partes excomungadas, as partes sujas sem perdão.
Eu quero a morte nua e crua, terrífica e habitual.
Quero ser um tal defunto, um morto tão acabado, tão aflitivo e pungente, que possam ver, os meus amigos, que morre-se do mesmo jeito como se vão os penetras escorraçados, as prostitutas recusadas, os amantes despedidos, que saem enxotados mas voltariam sem brio a qualquer gesto de chamada.
Meus amigos, tenham pena – senão do morto – aos menos dos dois sapatos do morto. Olhem bem para eles. E para os vossos também!
Jesus sabia que seria morto pela humanidade. Para ser morto, devia ser incompreendido. Para ser incompreendido, bastou amar incondicionalmente.
Meu Jesus, Tu és bom;
Tu és tudo pra mim!
Foste morto, mas vives em mim;
Tu mereces louvor,
Ó Cordeiro de Deus!
Tu és tudo, sim, tudo p’ra mim!
Quero a Ti dar louvor,
Pois és Rei sobre reis;
Tu és tudo, mas nada eu sou;
Enche meu coração
De ternura e paz;
Honra eterna e glória Te dou.
O Teu nome é amor,
Pois Tu amas a mim,
E eu quero andar neste amor;
Triunfante estou,
Confiando em Ti,
Meu Jesus, grande Consolador.
Ó Ungido de Deus,
Trazes paz e perdão;
Salvação, vida, tens para os Teus;
Que mensagem do céu
E de transformação,
Enviada do trono de Deus!
Quem espera sempre pelo futuro estará morto no presente, por isso ame de todo o seu coração aquele que o ama, porque se algum dia te deixarem não existirá um adeus, mas apenas um até logo.
Malandro bom é Malandro Morto - Crônica em homenagem à malandragem em geral.
Malandro bom é malandro morto...
Não costumo chutar cachorro morto e nem tanto os vivos...
Vou continuar assim em meu caminho...
A minha liberdade não tem preço... Lutei por ela e não abro mão...
Somente anotem em suas agendas...
A justiça do homem é podre e falha...
Mas... A maior justiça de todas...
Esta não falha nunca...
Lá na frente... Quando a máscara do malandro cair...
Serei o primeiro a rir...
Mas também serei o primeiro a pedir piedade por você...
Já dizia o poeta...
O mundo é dos expertos...
Mas o universo é dos sábios...
Poema aberto aos "Malandros" -
“Se inveja, macumba e feitiçaria pegassem em mim, hora dessa eu já estaria morto, pois as invejas e as tentações lançadas contra mim são estrondosas. Mas graças a Deus só protegido por verdadeiros Titãs.”
quadro morto.
Com o tempo a gente vai se contemplando. E então se acostuma com essa metamorfose constante entre nós. Se deixa levar pelo vento, faz bem. E da maneira incerta que sempre vou, me queixo e me espalho sorrateira no chão da rua, do trabalho, das festas. E enquanto não posso escrever teu jeito, me sinto no desleixo de poder imagina-lo, me deixo entrar totalmente em meus próprios planos, me clamo. Como sempre vou, indignada, procurando em todos os cantos palavras novas, mas são sempre as mesmas que sei, são sempre as velhas. Sinto inteiramente meus sonhos interligados com a insignificância do meu amor por ti, do meu sofrimento ligado parcialmente com o seu desconhecido, dos meus dedicados textos à ninguém, e pela pausa antecipada do vento, do sol, do planeta sem estória, sem conteúdo, ninguém sabe o que aconteceu antes de sermos jogados por aqui. Ninguém tem certeza. A única certeza é de que há muita incerteza por menos de pouco amor, sermos inteiramente ligados há uma energia que contém prazer, faz sentirmos algo que decidimos batiza-lo de amor, isso pra mim é desculpa esfarrapada pro sexo…Eu sei, não é assim, mas deixe-me fingir. Um dia o vento passa e leva, minhas pétalas indecisas, minhas flores plantadas em quadros, meu retrato morto, encostando-me ao fim de tudo.
Meu pai sempre me dizia; "Mais vale um covarde vivo do que um valente morto" e sempre levei isso como um dilema, mas hoje, acredito que não vale a pena viver sem ter pelo que lutar ou morrer.
Se no volume morto dos homens passar a Água viva no seu espírito, nunca mais haverá escassez para sua alma.
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