Morte Irmão

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Hoje meu amor foi embora, levou com ela meu coração.
Não estamos mais juntos há algum tempo, a distância e mais alguns motivos nos separaram. Mesmo assim, eu amo muito ela, sinto saudade do seu abraço, do seu olhar, dos seus gestos, da sua voz, do seu beijo... de tudo. Nosso relacionamento durou pouco, mas foi o suficiente para fazer eu me apaixonar por você. Você foi a única mulher que me mostrou o que é o amor de verdade, me fez dar mais valor as coisas, me fez amadurecer.
Minha vida ultimamente está tão sem graça, está sem cor, sem ânimo, não sei o que fazer. Perdi uma das pessoas mais importantes da minha vida, eu perdi absolutamente tudo o que tinha, e até o que não tinha. Não tenho sinceras desculpas quanto a tudo isso, minha vida tá um caos, eu não suporto mais sofrer, eu tenho pensamentos absurdos, e cheguei a tal conclusão de querer morrer, eu não sei dizer uma definição certa, eu não tenho um motivo tão óbvio para isto, eu só não suporto mais, desabei, caí, fraquejei… Não aguento mas e quero dar um basta nisso… Sabe aquele momento que você olha em todas as direções, vê multidões de pessoas, mas você está só, em meio a multidão? Eu gritava, ninguém me ouvia, eu chorava e ninguém enxugava minhas lágrimas, nem sequer perguntavam como eu estava, apenas me ignoravam, era como se eu não existisse… Por dias comecei a acreditar que eu fosse só um fantasma, uma alma penada, perambulando pela terra, sem rumo, sem chão, sem um propósito de vida. Então tomei essa decisão, sei que muitos irão me julgar, me mandarão ir ao inferno, mas eu não sei o que vai ser de mim daqui pra frente, não sei para onde vou, eu não sei nem aonde eu estou nesse absoluto momento, eu por diversas vezes tentei firmar meus pés no chão, mas era como se eu estivesse me afogando, procurando terra onde não tinha… Então, chegou a minha hora. Peço desculpa a todos, não pude significar nada na vida de ninguém… Agora minha alma caminha livre, calma até o infinito, até o além… Até o eu sei lá para onde… Como meu último pedido, peço que escrevam em minha sepultura, essa pequena frase: ''Aqui descansa eternamente aquele que nunca soube o real motivo da sua existência, que nunca soube o valor que tinha sua vida.''

⁠Quando eu morrer, meu corpo vai parar de funcionar. Ele vai se desligar, de uma vez ou gradativamente. A respiração vai cessar, o coração vai parar de bater. Morte clínica. E um pouco depois, tipo, uns cinco minutos depois, meus neurônios vão morrer. Mas, nesse meio-tempo, talvez meu cérebro libere uma maré de DMT. É uma droga psicodélica liberada quando sonhamos, então eu vou sonhar. Vou sonhar mais do que jamais sonhei, porque isso é tudo. É a última descarga de DMT toda de uma vez. Meus neurônios vão disparar e verei um espetáculo de lembranças e imaginação. Vai ser uma baita viagem. Vai ser alucinante porque minha mente vai estar viajando pelas memórias de longo e curto prazo, sonhos se misturando com lembranças, e finalmente a cortina se fecha. O sonho que fecha todos os sonhos. O último grande sonho enquanto minha mente esvazia o depósito e então… acaba. A atividade cerebral cessa e não resta nada mais de mim. Nenhuma dor. Nenhuma lembrança. Nenhuma consciência de quem já fui. De que já machuquei alguém. De que já matei alguém. Tudo permanece como era antes de mim. A eletricidade se dispersa do meu cérebro até sobrar só tecido morto. Carne. Esquecimento. E todas aquelas coisinhas que fazem parte do meu corpo, os micróbios, bactérias e bilhões de outras coisinhas que vivem nos meus cílios, no meu cabelo, na minha boca, na minha pele, no meu estômago e tudo mais, seguirão vivendo. E comendo. E estarei servindo o meu propósito: alimentar a vida. Quando me decompuser e as minúsculas partes de mim forem recicladas, estarei em bilhões de outros lugares. Meus átomos estarão nas plantas, insetos, animais. Eu serei como as estrelas no céu. Aqui em um momento, depois, espalhadas pelo cosmos.

A cada decolagem e descida, quando o avião se inclina muito para um dos lados, eu rezo por um acidente. (Clube da Luta)

⁠O fracassado não é aquele que desistiu de lutar, mas sim aquele que poderia ter ajudado e preferiu fechar os olhos.

Onde reina o mais absoluto silêncio não cabem mais flores, perdão, homenagens ou agradecimentos. Onde tem vida, tem barulho, tem críticas e contradições e é lá que cabe toda a nossa gratidão.

⁠Seja do outro lado do planeta ou bem na frente dos seus olhos, contanto que uma pessoa esteja segura, não importa quantas outras pessoas morram. Isso não é humanidade?

Não gaste sua energia com ódio ou isso vai acabar matando você. Concentre-se em se manter forte.

Quando morrer, pedirei a Deus para ir, se eu merecer, pro céu dos cachorros, e não dos homens...

Dar adeus é entregar a Deus alguém ou aquilo que ficará fora do nosso alcance, é confiarmos em Deus. 🍃🌸🍃

⁠Memento mori, não há razão para você não seguir o seu coração. Lembre-se, você estará morto em breve. Então, expectativas, frustrações, orgulho, vergonha, erros, acertos... caem por terra diante da morte eterna. E o que te resta? Lembre-se, você vai morrer... Não caia na armadilha de pensar que tem algo a perder. Você já está nu... siga o seu coração. Que se foda a razão!

Um dia a gente morre, vai pro céu; e Deus dá então pra gente um par de asas pra conhecer o mundo inteiro!

Lygia Fagundes Telles

Nota: Trecho de carta ao também escritor Erico Verissimo, escrita em 9 de setembro de 1941.

Parabéns pra você

O parabéns no aniversário mostra claramente a dificuldade que um ser humano tem para viver um ano.

⁠"Eu parecia ter as mãos vazias. Mas estava certo de mim mesmo, certo de tudo (...) certo da minha vida e desta morte que se aproximava. Sim, não sabia mais nada que isto. Mas, ao menos, segurava esta verdade, tanto como esta verdade me segurava a mim"

Sempre que alguém que eu amo morre, uma parte de mim vai junto. E ainda que o tempo passe e novos amores surjam, esse pedaço nunca volta, nunca regenera. Ele se vai pra sempre. E é assim que eu vou vivendo. Com meus buracos, com meus remendos, com minhas falhas.

O que eu deveria fazer? Não suporto ser tão fraca
Enquanto me forço a cobrir os olhos
Preciso dar um fim a esse amor
Vamos matar esse amor!

⁠As palavras nascem da boca das pessoas. E morrem em seus ouvidos. Mas algumas palavras não morrem. Elas entram no coração das pessoas. E sobrevivem.

⁠Ainda bem
que não morri de todas as vezes que
quis morrer – que não saltei da ponte,
nem enchi os pulsos de sangue, nem
me deitei à linha, lá longe.

Ainda bem
que não atei a corda à viga do tecto, nem
comprei na farmácia, com receita fingida,
uma dose de sono eterno.

Ainda bem
que tive medo: das facas, das alturas, mas
sobretudo de não morrer completamente
e ficar para aí – ainda mais perdida do que
antes – a olhar sem ver.

Ainda bem
que o tecto foi sempre demasiado alto e
eu ridiculamente pequena para a morte.
Se tivesse morrido de uma dessas vezes,
não ouviria agora a tua voz a chamar-me,
enquanto escrevo este poema, que pode
não parecer – mas é – um poema de amor.

É melhor levar um tapa que machuca do que perder a vida por medo de levar um.

Talvez eu tenha acreditado que saí da guerra ileso até agora, mas talvez esteja redondamente enganado. Não tiraram minha vida, mas fizeram pior: roubaram minha infância, mataram em mim o menino que eu podia ser.

Eu sei que vocês receberam ordens de seu comandante, que as recebeu de seus superiores, para matar a população deste campo. Agora é a hora para fazer isto. Aqui estão eles. Eles estão todos aqui. Esta é a sua oportunidade. Ou vocês podem partir e retornar para suas famílias como homens em vez de assassinos.

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