Morte de uma Filha
Quando morrer vou transcender ae volto pra casa , você não vai mim entender nem se eu jogar as cartas
A pressa em que a sociedade caminha
é a mesma pressa em que o predador encontra a sua presa.
A velocidade em que a sociedade caminha
é veloz como a mordida do predador.
É forte, é voraz,
é mortal.
Ninguém enxerga,
ninguém quer ver
mas a morte está
vindo contra você.
Você será consumido por ela
da mesma forma em que a
presa é consumida pelo
predador.
Normal,
natural,
e ninguém vai perceber.
Amor incondicional a um filho transcende qualquer sentimento caracterizado como humano, o simples fato de pensar na perda é inaceitável.
Uma verdade vital é saber viver a vida com responsabilidade, e com a intensidade das incertezas e probabilidades do efêmero, até a chegada da partida certeira.
A vida, e seus prazeres ludicos, mágicos e inebriantes, é o maior Mis Direction para a chegada da morte.Esta é a única e absoluta certeza da existência humana e mundana.
Controvérsias
Te escrevo esta lírica crítica poética
Como um tolo devaneio desta minha mente
Antes tão inerte, agora inquieta
Redijo substantivos e vocábulos
Tão mornos e oblíquos
Afim de encontrar acalento
À esta minha vida, morna e incerta.
De amantes a inimigos
Malditos escravos
De devaneios antigos
De estranhas aversões
Nossos nocivos estragos
Eu queria a calmaria
Do encontro das marés
Queria a melodia
Orvalhada dos ouropéis
Queria não ser tão estático
E poder não sentir
Essa minha dor
Mas não sei se queria
O privilégio de chamar-te de amor
No ápice de minha saudade
Houve um lapso temporal de desespero
Em que sem pudor ou medo,
Infligi a mim, uma dor de total desmantelo
Queimei-me a pele
Por não suportar o queimor que me aquecia por dentro
Meus epitélios pareciam desgrudar da derme
E seu nome não me saía da cabeça
A tu, eu perdi a sanidade.
Nem mesmo todo o tempo que passamos na estrada
Bastaria a compensar as horas que perdi delirando por ti
Queria não ter essa intensidade exacerbada
Mas das rosas que você me deu,
Sou a estragada.
Desvencilhei-me das lembranças tuas
Mas tua foto ainda está em minha cabeceira
Ainda sinto teu cheiro em pessoas alheias
Em minhas andadas rotineiras
Queria ter lembranças como as suas
Boas e puras
Mas nas minhas,
Só fomos dois inconsequentes
Cambaleando sob a linha tênue à margem da razão e da loucura
Beijei bocas das quais não lembro o gosto
Pousei em corpos estranhos, conhecidos e em tantos outros
Mas sempre foi você,
O fogo que me torna imune aos sopros
Estou numa bolha de inércia prestes a ser estourada
Meu mundo rosa tem coloração acinzentada
És parte fundamental desse caos instaurado em mim
E sem você, eu me resguardado
Nada mais vai ser cem por cento
Nada tem a beleza extraordinamente quântica
Linda, leve
Como teu sorriso e teus cabelos ao vento
Minha energia lasciva destruiu teu carro
E a minha sanidade,
Me trouxe os debates existenciais sobre a beleza da ida
Mas se eu não fosse azarada,
Não conheceria quem me ensinou a fórmula de resolução
Ou da destruição de minha vida
Toda a incompreendida chama que juravas ter
Era brasa molhada, fogo de palha
E agora, cobrança de saudade
Que só sobrou pra mim
Junto à esse romantismo ultrapassado
À imensidão de lirismo incompreendido
Você me trouxe de volta à monótona realidade.
Com a dor de ser o que sou,
Acabou.
Acabaram os vocábulos
Todos os numerados fósforos foram queimados
E apagaram
Só restou a fumaça
E a dor reconfortante de quem os segurou até o final.
Serei sua
Enquanto meus versos inconformados e desajustados
Insistirem em ser seus.
Thaylla Ferreira Cavalcante
É interessante como as pessoas gostam de sofrer, procuram até as dores dos outros para se conectar com o sofrimento. Será compaixão? Será moralismo? Ou será vício emocional? Esse é o combo da morte!
Quando eu morrer, sim eu vou.
Digam que foi de vida.
Morri porque escolhi viver e a vida me transbordou.
Como era viva, ela.
Morri de tanta vida, morri vivendo toda ela.
Foi o que escolhi.
Poderia sobreviver um pouco mais, mas parti antes. Não valeria nenhum só dia sem esse transbordar que me afogou.
Não sei se estou fraco ou sem forças
Não sei se caminho ou se paro
Meu coração não me permite mais saber, ele pulsa angustiando meu corpo e minha mente
Por diversas vezes olho para o horizonte e me conecto com ele num sono profundo que já não quero mais despertar
Me sinto um egoísta e também inútil
A morte me abençoa todos os dias e a vida vai se esvaindo
Tudo que tento já não gera resultado
Tudo que toco apodrece
Não ouço mais aquelas vozes que vi nascer e me traziam vida, isso me massacra todos os dias
Não sei se estou fraco ou sem forças...
Jamais deixe algo para amanhã, faço tudo que tenha vontade hoje, não sabemos se o amanha e mais um dia, ou um dia de despedida para aqueles que amamos
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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