Morrer sem ter Vivido

Cerca de 10245 frases e pensamentos: Morrer sem ter Vivido

⁠...preferi dormir, que é um modo interino de morrer.

Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Typografia. Nacional, 1881

Está tão difícil ter que morrer todos os dias. Tem dias que eu morro menos e outros que eu nem penso e já morri.

⁠Quando eu morrer, pode até me esquecer, eu não vou me aborrecer, mas não me massacre pois, eu não vou poder me defender.

As vítimas de violência doméstica costumam morrer muito antes da morte física. A agressão psicológica mata, sem que ninguém perceba.

Mô, até alguns meses antes de errar feio, eu pensava que queria morrer antes de você, pois não queria sofrer com a sua falta, então me dei conta do meu egoísmo e pensei: "mas se eu morrer primeiro, ela vai sofrer e isto não é justo. E afinal somente Deus pode decidir sobre isto". Hoje, continuo com a convicção de que você ainda me ama, pois se for mesmo verdade tudo o que me diz, que já não me ama, que não se sente bem do meu lado, que quer que eu vá embora, então aí sim, ainda que prevaleça a vontade divina, não será egoísmo o meu desejo de morrer antes de você, afinal eu continuo e continuarei te amando.

⁠O homem nasce de uma mulher, constrói e destrói por uma mulher e, antes de morrer, chamará por uma mulher.

⁠Morremos um pouco toda vez que adiamos viver.

Inserida por darcicley

Entre as hipérboles ...
Sempre achei que uma das figuras de linguagem mais fácil de ser ensinada fosse a hipérbole. Nós professores de Língua Portuguesa só precisamos ensinar que hipérbole é dar intensidade ... aumentar o que de fato é realmente...
Pois é ...
Me enganei...
Quando proferimos uma frase, seja ela em um contexto literário ou não, sai de nossa boca carregando consigo td o contexto em que foi pronunciada.
"ESTOU MORRENDO DE FOME"
Sim, morremos...
" O calor está de matar"
Dependendo da intensidade e falta de hidratação ele mata mesmo ...
Mas, a minha frase de hoje. .. a que me levou a refletir sobre as aulas é "MORRER DE TRISTEZA"...
Morremos!
A cada nova lembrança de um cheiro. .. de um toque... do sabor de um tempero... ao ouvir uma música. ..
A tristeza nos mata por alguns instantes no presente e nos leva a lugares em que estivemos. .. nos faz saborear com prazer ilícito a saudade. .. e por instantes morremos para viver um outro tempo. .. uma outra experiência. ..
MORREMOS PARA VIVER NOVAMENTE! !!
Só é preciso tomar cuidado para não entrar em coma estando vivo entre os dois universos, vivendo tanto fora do presente que não consigo notar o futuro.
Dizem que um dia para de doer...
Dizem. ..
E então talvez depois que voltemos nossa mente ao corpo. ..
A consigamos dizer outra frase carregada de hipérboles. ..
"MORRI DE TANTA FELICIDADE"
E sejamos nós a dizer aos nossos amigos. ..
UM DIA PASSA...
Por agora só estou morrendo. ..

"Eu tive a chance de perceber que a vida pode ser bonita quando olhada de um ponto de vista diferente."

Inserida por MelanieKwol

"Pela minha cabeça borbulhava diversas idéias e reações de como eu realmente deveria reagir com essa situação, mas nenhuma delas foi demonstrada ou dita por mim. Eu apenas soluçava e meu corpo se debatia com uma torrente imensa de choro juvenil. Todas aquelas coisas ditas pela minha mãe, ricochetearam pelo meu rosto, alma e coração, me deixando em um estado de lapso desejo de morte. Eu queria morrer. Uma súbita vontade surgiu dentro de mim, de sair porta afora e atravessar a avenida Late Moore de olhos vendados, a dor seria absurda, mas não mais do que aquela dor que eu estava sentindo naquele momento. Minha irmã nada disse, apenas tentava amenizar a situação como sempre fazia. Minha tia e minha avó tentava em vão consolar-me, fazendo com que eu chorasse mais. Por um momento, tudo se silenciou, e eu tive minha chance de me expor, de falar o que eu estava sentindo. Minha tia apertara meu braço de leve e sussurrou para só que eu ouvisse:
-Fala, coloca pra fora.
Mas eu, continuei em silêncio."

Inserida por MelanieKwol

Dois

Eles eram dois
Mas nem sabiam que eram dois
pois os dois eram sozinhos
e se sentiam assim
sozinhos
os dois
Às vezes ficavam abraçados
testemunhando enchentes
e dividiam segredos e riam das bobagens um do outro
e telefonavam sempre
um para o outro
só numas de ouvirem
a voz
um do outro
Eles não eram felizes
E falavam alto nos bares
E contavam histórias estapafúrdias
os dois
Se encontravam
no meio de tanta gente
Eles sempre se encontravam
e sorriam tímidos um para o outro
porque eram sozinhos
os dois
e por um momento já não era tão assim
eles eram quase dois
mesmo sozinhos
assistindo filmes de madrugada
e pegando no sono
abraçando almofadas
sozinhos
bêbados
tomando comprimidos pra dormir
aviltados com a publicidade
que cercava a solidão dos dois
E eles queriam fugir
E ele queria entrar dentro dela
E ficar lá o resto de sua vida
não pra ser um
mas pra ser dois
definitivamente
de uma vez por todas
os dois

Inserida por NunesLucas

O homem, sozinho não pode nascer.
O homem, sozinho não pode viver.
O homem, sozinho não pode amar.
O homem, sozinho não pode morrer.
O homem, sozinho não pode nada.
O homem, sozinho não é homem.
O homem sozinho não é nada.
O homem, sozinho, não.

Inserida por RemissonAniceto

É mais fácil suportar a morte sem pensar nela do que suportar o pensamento da morte sem morrer.

Não quero cair, telha do telhado –
Quero morrer pouco a pouco.
Quero morrer observando
Como o corpo, gota a gota,
Se destaca da vida já cumprida.
Deixar que ela de mim se esvaia,
Como de uma peneira muito fina,
E – não tão logo – suspirar de alívio,
Por nada ver no fundo.

Queria se um baseado
para nascer em seus dedos
morrer em seus lábios e fazer sua cabeça


A maior covardia de um homem
e desperta o amor em uma mulher
sem ter a intensão de amá-la

A ignorância é uma forma de morrer antes do tempo.

Enquanto você vive
você deixa morrer quem te ama e faria tudo por este amor, eu sempre vou te amar e te juro vida vou morrer esperando você.

A imortalidade tem seu custo:
morrer muitas vezes, enquanto se vive!

Vozes da morte

Agora, sim! Vamos morrer, reunidos,
Tamarindo de minha desventura,
Tu, com o envelhecimento da nervura,
Eu, com o envelhecimento dos tecidos!

Ah! Esta noite é a noite dos Vencidos!
E a podridão, meu velho! E essa futura
Ultrafatalidade de ossatura,
A que nos acharemos reduzidos!

Não morrerão, porém, tuas sementes!
E assim, para o Futuro, em diferentes
Florestas, vales, selvas, glebas, trilhos,

Na multiplicidade dos teus ramos,
Pelo muito que em vida nos amamos,
Depois da morte inda teremos filhos!

Augusto dos Anjos
ANJOS, A. Eu e Outras Poesias. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.

Morrer é um destino, nascer uma sorte

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