Morrer sem ter Vivido
"...Só Existem três acontecimentos importantes na vida: nascer, viver e morrer... Não sentimos o primeiro... no viver, sofremos porque temos que morrer... ao morrer, geralmente, observamos que esquecemos de viver como se deveria VIVER..."
Foram risos, prazeres e descobrimentos nessa noite.
Foi morrer de alegria, e viver de felicidade.
Na verdade, foi querer dormir e não poder, por pensar que tudo aquilo que eu estava vivendo já fosse um sonho, a noite passou, a rotina voltou, e a única coisa que ficou foi a vontade de voltar no tempo e viver tudo aquilo novamente.
Sua companhia continua sendo o melhor remédio para curar qualquer motivo de tristeza. Ficar ao teu lado é ter primavera o ano inteiro.
O amor não morre e nem é motivo para morrer, mas é preciso deixar o outro ir antes de sufoca-lo com tanto amor.
Meu amor tóxico, significa : Eu te amo, até a última gota!
O amor e a morte se entendem, temos que ter coragem pra matar o que nunca teve vida.
Quando eu morrer, meu corpo vai parar de funcionar. Ele vai se desligar, de uma vez ou gradativamente. A respiração vai cessar, o coração vai parar de bater. Morte clínica. E um pouco depois, tipo, uns cinco minutos depois, meus neurônios vão morrer. Mas, nesse meio-tempo, talvez meu cérebro libere uma maré de DMT. É uma droga psicodélica liberada quando sonhamos, então eu vou sonhar. Vou sonhar mais do que jamais sonhei, porque isso é tudo. É a última descarga de DMT toda de uma vez. Meus neurônios vão disparar e verei um espetáculo de lembranças e imaginação. Vai ser uma baita viagem. Vai ser alucinante porque minha mente vai estar viajando pelas memórias de longo e curto prazo, sonhos se misturando com lembranças, e finalmente a cortina se fecha. O sonho que fecha todos os sonhos. O último grande sonho enquanto minha mente esvazia o depósito e então… acaba. A atividade cerebral cessa e não resta nada mais de mim. Nenhuma dor. Nenhuma lembrança. Nenhuma consciência de quem já fui. De que já machuquei alguém. De que já matei alguém. Tudo permanece como era antes de mim. A eletricidade se dispersa do meu cérebro até sobrar só tecido morto. Carne. Esquecimento. E todas aquelas coisinhas que fazem parte do meu corpo, os micróbios, bactérias e bilhões de outras coisinhas que vivem nos meus cílios, no meu cabelo, na minha boca, na minha pele, no meu estômago e tudo mais, seguirão vivendo. E comendo. E estarei servindo o meu propósito: alimentar a vida. Quando me decompuser e as minúsculas partes de mim forem recicladas, estarei em bilhões de outros lugares. Meus átomos estarão nas plantas, insetos, animais. Eu serei como as estrelas no céu. Aqui em um momento, depois, espalhadas pelo cosmos.
Morte Confortante
Há felicidade no morrer.
Pois acaba toda tristeza.
E junto vai o sofrer.
Eu vejo na morte a beleza.
A morte chega a ser uma recompensa,
Para uma vida de solidão.
Quem sofre, na morte sempre pensa,
Principalmente quem sofre de paixão.
Morte eu te agradeço.
Faz tempo que eu espero por este encontro.
A minha vida eu te ofereço.
Abraça-me! Eu estou pronto.
Uma hora esse sentimento vai morrer, juntamente com ele cada expressão de amor, cada olhar envolvente, cada batida do coração intensa...cada beijo, cada momento que passamos juntos.. Estou morrendo.. E você nem percebe... Mais antes que eu morra prefiro que o sentimento se tranfome em pó e voe pelo vento..sera melhor assim.. Bem melhor...E quando eu estiver bem longe.. Nem adianta tentar me segurar estarei longe o suficiente... Adeus.
Falecer é para a ciência, é uma página virada no livro da biologia. Morrer é para a alma, é uma biblioteca inteira que pega fogo. A conexão é a fumaça que nos faz chorar — o sinal visível de que algo invisível se foi.
Pois morrer é uma destas duas coisas: ou é como um nada e o morto não tem nenhuma sensação de nada, ou (conforme se diz por aí) ocorre de ser uma transmigração e uma transferência da alma aqui deste lugar para um outro lugar.
você ainda vai amar e odiar a mesma pessoa, vai querer morrer e vai querer viver mais, vai se perguntar o porque de gostar, o porque de amar! Vai rir das coisas que passou, vai rir de como você era, de como você é, e de como você pensa ser. Vai querer mudar de nome, vai querer ser outra pessoa, vai perceber que você mudou muito, ou que você sempre foi a mesma pessoa! Vai querer rir com vontade de chorar, chorar com vontade de rir, vai acreditar e desacreditar, vai se perder em sua própria vida, vai arriscar mesmo sabendo das conseqüências. Vai deixar de tentar por medo, duvidas, vai se arrepender, vai querer voar. Vai querer sumir, se mudar para outro país. Vai querer recomeçar, mesmo nunca tendo começado, vai fazer planos com outra pessoa, mesmo ela nunca ter feito parte disso. Vai depender de alguém, vai pedir ajuda. Vai perder o orgulho. Vai perceber que mesmo sendo sempre a mesma pessoa, você nunca é você mesmo.
Vai ter que reconhecer que as vezes amar é não aceitar tudo, é morrer um pouquinho para suas vontades, é agradecer e mudar, é corrigir e dizer a verdade que dói no outro e dói muito mais profundamente em você.
As vítimas de violência doméstica costumam morrer muito antes da morte física. A agressão psicológica mata, sem que ninguém perceba.
