Morrer
LIÇÕES DE VIDA
Tive que morrer para aprender a viver.
Não importa o quanto ama alguém, mas fique preparado para perdê-lo a qualquer momento, de uma forma ou outra.
Não importa o quanto confia nos amigos, num determinado momento eles irão decepcioná-lo.
Não importa quantas vezes você foi sincero, porque em alguns momentos, também mentiu!
Não importa o quanto idealiza, pois só os sonhos palpáveis se tornarão verdade.
Por mais que ande, uma hora terá que correr.
Por mais que corra, uma hora irá cair.
Por mais que caia, sempre ficará em pé.
Assim é!
Nascemos, crescemos,
envelhecemos e partimos.
Mas por mais longa que seja a viagem, ainda assim, preferimos nos manter no vagão.
Pelo menos (se Deus permitir)
até a próxima estação!
QUANDO EU MORRER
Quando eu morrer, não chores
Eu não te poderei ouvir
Quando eu morrer, não peças perdão
Eu não te poderei perdoar
Quando eu morrer, não me tragas flores
Eu não sentirei o seu perfume
Quando eu morrer, não sintas saudades
Eu não as terei de certeza
Quando eu morrer, lembra-te
Dos momentos felizes, serei uma poesia
E estarei em paz com Deus.
ღღ 2018
Quando os vivos fazem você sentir vontade de morrer, viva apenas com as lembranças dos mortos e mate dentro de si todos aqueles(as) que ao seu lado não merecem viver.
De qualquer modo, Gale e eu concordamos que, entre morrer de fome ou com um tiro na cabeça, a bala é bem mais rápida.
Percebo agora que morrer é fácil. Viver é difícil.
Particularmente, eu prefiro morrer traído do que viver desconfiando. Prefiro confiar e ser traído por alguns pela possibilidade de construir ao invés de viver atormentado pela desconfiança. Isso é uma cadeia!
Morrer rico é extrema incompetência. Significa que você não usufruiu, ou pelo menos não usufruiu todo o seu dinheiro. Além disso, um rico que gasta tudo o que tem antes de morrer, livra os seus herdeiros do odioso imposto de transmissão.
Quem não está se ocupando em viver, está necessariamente se ocupando em morrer.
"Precisei de morrer para te desejar, precisei de morrer para ver a cor do desejo, que é branca, branca e irreparável, como tu, como nós dois. Quando fazíamos amor, não era o tempo que parava. Nós é que estávamos mortos, infinitamente mortos, boiando um dentro do outro num azul sem céu nem gravidade.(…) Estou à tua espera num sítio onde as palavras já não magoam, não ferem, não sobram nem faltam. Esse sítio existe."
Meu suicídio diário não é uma forma de morrer. É uma tentativa desesperada de encontrar essa vida, testar minha capacidade de quase ir e voltar, descobrir se eu mereço estar aqui e se existe mesmo um deus. Afinal, ele concorda ou não com a minha maneira de encarar as coisas? Por que não me castiga por ser tão estupidamente desapegada? É minha necessidade de viver que me mata.
