Morrer
Minha vida tem sido bem mais plena desde que me permiti viver o melhor da vida no presente, com seus altos e baixos, alegrias e tristezas, encontros e despedidas. A certeza que tenho é que entre o nascer e o morrer há vida. E eu quero desfrutar de cada instantinho desta preciosidade.
Ninguém morre por causa de um amor não correspondido.
Mas, há quem deixe de viver por isso.
O que é a mesma coisa que morrer.
A decepção não é a morte de um sentimento, apenas sua continuação.
Sentimentos, quando morrem, não nos machucam mais.
O maior desafio do ser humano é viver e aprender. Nascemos sem aprender, vivemos tentando aprender, e tentamos aprender a não morrer.
-Samuel Ranner.
Olha se você não morrer para o mundo, você morrerá pelo o mundo, se você não matar o pecado, o pecado matará você.
Não viver é mais triste que morrer
Ninguém chora por ter morrido
Mas chora por chegar às portas da morte sem ter vivido.
Vida... ou Morte?
Eu me pego pensando:
-Vivo ou morro? Afinal esou morta por dentro e viva por fora... por dentro quero morrer e viver por fora... Bonita por dentro... Horrorosa por fora... Pensar no que fazer... No que devo escolher? A Vida ou Morte?
No pensamento de heidegger, o ser ontológico só pode ser pensado apartir do ser ôntico ( ente) interessante entender que ambos coexistem um para outro, existe um ente para existir o daisen, logo a morte do ente torna o ser-aí possível de originalidade, esse ser para morte não dá margem para o fim. Fica em nós a coragem de saber que a trajetória do ser é trajetória para morte, ainda é além da existência, o ser já não é mais só existência que precede a essência mas a própria essência. O rigor do pensamento quer que a palavra nomeia a daisen para existência, que apresente o ontológico ao ôntico, deixando apenas essa herança como traço daquilo que se revela, firmando um Deus-daisen pela percepção do ente, que desconfia de si mesmo perante o ser-aí. Por quê?
Porque o ente não sabe morrer, não é poeticamente, não é mortificavel, logo finito.
Começamos a morrer quando já poucos sentem a nossa falta, porque os que nos amavam já partiram, levando com eles um pedaço de nós.
Começamos a morrer quando nos olhamos no espelho e já não nos reconhecemos mais, mas sobretudo quando deixamos de nos sentir amados, quando se riem dos nossos sonhos mais básicos, inclusive banais, e tudo à nossa volta se torna imenso, vazio, denso e insignificante.