Morrem Jovens

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Meus sentimentos são iguais a águia fênix, morrem e nascem das cinzas, o fogo dá força e me protege das más intenções.

É tão estranho, os bons morrem antes, me lembro de você e de tanta gente que se foi, cedo demais.

A vida é como um filme de terror, no final todos morrem.

Algumas árvores florescem, outras morrem. Algumas vacas crescem fortes, outras são devoradas por lobos. Alguns homens nascem ricos o suficiente e idiotas o suficiente para aproveitar a vida. Nada é justo. Você já sabe.
(John Marston)

As pessoas morrem agora... Em tempos como esse você tem que decidir "quem" e "quando", ou alguém pode decidir por você.

Todos devem deixar algo para trás quando morrem, dizia meu avô. Um filho, um livro, um quadro, uma casa ou parede construída, um par de sapatos. Ou um jardim. Algo que sua mão tenha tocado de algum modo, para que sua alma tenha para onde ir quando você morrer. E quando as pessoas olharem para aquela árvore ou aquela flor que você plantou, você estará ali. Não importa o que você faça, dizia ele, desde que você transforme alguma coisa, do jeito que era antes de você tocá-la, em algo que é como você depois que suas mãos passaram por ela. A diferença entre o homem que apenas apara gramados e um verdadeiro jardineiro está no toque, dizia ele. O aparador de grama podia muito bem não ter estado ali; o jardineiro estará lá durante uma vida inteira.

Ray Bradbury
Fahrenheit 451. São Paulo: Globo, 2012.

Não há nada eterno neste mundo; nada, nada. As mais profundas paixões morrem com o tempo.

Machado de Assis
Iaiá Garcia (1878).

Existem 6,8 bilhões de pessoas no planeta, cerca de 60 milhões de pessoas morrem todos os anos e mais ou menos 160 mil pessoas por dia. Quando eu era criança, eu li a seguinte frase: "vivemos e morremos sozinhos então todo o resto é ilusão". Isso me tirava o sono à noite. Todos nós morremos sozinhos. Por que passar a vida estudando, trabalhando por uma ilusão? Por que nenhum grupo de amigos, nenhuma garota, nenhuma tarefa sobre conjugação de verbos ou a raiz quadrada da hipotenusa vai mudar o meu destino. Tenho coisa melhor pra fazer.

O mundo gira,
o tempo passa,
pessoas nascem,
pessoas morrem.
Nesta vida estamos de passagem,
e nessa viagem tente ser o melhor,
não pra ser lembrado,
mas para jamais ser esquecido.

Segredos são como zumbis, eles nunca morrem.

Wandinha (série)
1ª temporada, episódio 3.

Quase todos os homens morrem de seus remédios, não de suas doenças.

Molière
MOLIÈRE, J., Le Malade Imaginaire, 1673

A verdade é que a maioria das pessoas não muda de ideia. Elas simplesmente morrem. Então, se elas não morrerem, ficaremos presos às velhas ideias e a sociedade não avançará.

Os que morrem vivem para sempre,
Se a sua causa é de toda gente.
Morte amedronta espíritos dormentes,
Fortifica alma lutadora para sempre.

Primeiro, morrem nossos prazeres; depois, nossas esperanças; depois nossos temores. E, então, nossa dívida vence: o pó reivindica o pó, e morremos por nossa nossa vez.

Mas o mundo cresceu tanto e em tão pouco tempo, cada dia pessoas nascem, pessoas morrem e passam despercebidas. Fazer a sua parte deixou de ser uma virtude e passou a não ser mais que sua obrigação.

Nem para o céu nem para o inferno... escritores, quando morrem, vão para a eternidade.

Odeio esse tipinho de garota fresca, dessas que morrem de nojo de tudo, gritam por qualquer coisa, se recusam a andar de ônibus, que passam 200kg de maquiagem pra ir na padaria, quando vêem as amigas parecem um bando de cabritas com hérnia de disco, vão pra praia e não entram na água pra não molhar a chapinha, e só faltam ter um ataque cardíaco quando quebram a unha. E além de tudo, justificam esses atos por serem mulheres. Ô, minha filha: ser mulher é uma coisa, ser nojentinha é outra, e existe um enorme abismo entre essas duas coisas!

Algumas preciosidades morrem baixinho, em degradê. Como morrem as tardes. Como morrem as flores. Como morrem as ondas. Quando a gente percebe, já é noite e o céu, se está disposto a falar, diz estrelas. Quando a gente percebe, as pétalas já descansam o seu sorriso no colo do chão. Quando a gente percebe, o canto da onda já enterneceu a areia. Muitas dádivas que nos encontram, que nos encantam, têm seu tempo de viço, sua hora de recado, e seu momento de transformação em outro jeito de lindeza.

A noite também é bela do jeito dela. As pétalas caídas viram húmus para fertilizar o solo que dirá a vez de outras flores sorrirem. A areia molhada conta a canção da onda e da sua acolhida terna para a nossa vida descalça. Lutar contra a impermanência da cara das coisas é feito tentar prender o azul macio das tardes, segurar o viço risonho das flores, amordaçar as ondas. É inútil.

Costumamos esquecer que não podemos impedir a mudança: tudo dança a coreografia sábia e implacável da impermanência. Mas a música daquilo que verdadeiramente nos toca com amor, não importa o quanto tudo mude - e tudo muda -, não deixa nunca mais de tocar e viver, de algum jeito, no nosso coração.

⁠As estrelas não morrem, apenas se transformam em luz que atravessa o tempo, sussurrando ao infinito que um dia brilharam.

Milhares de espermatozoides morrem a cada segundo e ninguém prende os assassinos.