Morre Passaro

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Dizem que quem vive do orgulho, morre de saudade...
Foda-se, a saudade passa com a distração...

⁠O amor quando bem cultivado: nasce, cresce, amadurece e nunca morre.

⁠A gente só deixar de sonhar quando morre.

⁠Em guerra de ricos quem morre é o pobre.

Jean-Paul Sartre
O Diabo e o bom Deus. São Paulo: Círculo do Livro, 1974.

⁠O tempo é a principal ferramenta de Deus. Quando alguém morre afogado, não é pela água, mas sim pelo tempo que ela está submersa a água; quando alguém morre queimado, não é pelo fogo, mas sim pelo tempo que ela ficou em contato ao fogo; quando alguém morre baleado, não é pela bala, mas sim pela velocidade que a bala o atingiu.

⁠Quando morre alguém, em geral necessitamos de motivos de consolo, não tanto para mitigar a dor quanto para ter uma desculpa por nos sentirmos tão facilmente consolados.

Friedrich Nietzsche
Humano, Demasiado Humano. São Paulo: Cia das Letras, 2000.

Se se morre de amor! — Não, não se morre,
Quando é fascinação que nos surpreende
De ruidoso sarau entre os festejos;
Quando luzes, calor, orquestra e flores
Assomos de prazer nos raiam n'alma,
Que embelezada e solta em tal ambiente
No que ouve, e no que vê prazer alcança!

Simpáticas feições, cintura breve,
Graciosa postura, porte airoso,
Uma fita, uma flor entre os cabelos,
Um quê mal definido, acaso podem
Num engano d'amor arrebatar-nos.
Mas isso amor não é; isso é delírio,
Devaneio, ilusão, que se esvaece
Ao som final da orquestra, ao derradeiro

Clarão, que as luzes no morrer despedem:
Se outro nome lhe dão, se amor o chamam,
D'amor igual ninguém sucumbe à perda.
Amor é vida; é ter constantemente
Alma, sentidos, coração — abertos
Ao grande, ao belo; é ser capaz d'extremos,
D'altas virtudes, té capaz de crimes!
Compr'ender o infinito, a imensidade,
E a natureza e Deus; gostar dos campos,
D'aves, flores, murmúrios solitários;
Buscar tristeza, a soledade, o ermo,
E ter o coração em riso e festa;
E à branda festa, ao riso da nossa alma
Fontes de pranto intercalar sem custo;
Conhecer o prazer e a desventura
No mesmo tempo, e ser no mesmo ponto
O ditoso, o misérrimo dos entes;
Isso é amor, e desse amor se morre!

Amar, e não saber, não ter coragem
Para dizer que amor que em nós sentimos;
Temer qu'olhos profanos nos devassem
O templo, onde a melhor porção da vida
Se concentra; onde avaros recatamos
Essa fonte de amor, esses tesouros
Inesgotáveis, d'ilusões floridas;
Sentir, sem que se veja, a quem se adora,
Compr'ender, sem lhe ouvir, seus pensamentos,
Segui-la, sem poder fitar seus olhos,
Amá-la, sem ousar dizer que amamos,
E, temendo roçar os seus vestidos,
Arder por afogá-la em mil abraços:
Isso é amor, e desse amor se morre!

Se tal paixão porém enfim transborda,
Se tem na terra o galardão devido
Em recíproco afeto; e unidas, uma,
Dois seres, duas vidas se procuram,
Entendem-se, confundem-se e penetram
Juntas — em puro céu d'êxtases puros:
Se logo a mão do fado as torna estranhas,
Se os duplica e separa, quando unidos
A mesma vida circulava em ambos;

Que será do que fica, e do que longe
Serve às borrascas de ludíbrio e escárnio?
Pode o raio num píncaro caindo,
Torná-lo dois, e o mar correr entre ambos;
Pode rachar o tronco levantado
E dois cimos depois verem-se erguidos,
Sinais mostrando da aliança antiga;
Dois corações porém, que juntos batem,
Que juntos vivem, — se os separam, morrem;
Ou se entre o próprio estrago inda vegetam,
Se aparência de vida, em mal, conservam,
Ânsias cruas resumem do proscrito,
Que busca achar no berço a sepultura!

Esse, que sobrevive à própria ruína,
Ao seu viver do coração, — às gratas
Ilusões, quando em leito solitário,
Entre as sombras da noite, em larga insônia,
Devaneando, a futurar venturas,
Mostra-se e brinca a apetecida imagem;
Esse, que à dor tamanha não sucumbe,
Inveja a quem na sepultura encontra
Dos males seus o desejado termo!

Ou a gente faz o que tem vontade nessa vida ou morre se lamentando por não ter feito. E se lamentar não é comigo!

A maior parábola da morte é que, para morrer, temos que estar vivos, e o maior enigma é quem morre continua “vivo” em nossos corações.

Porque tanto fascínio por milagres? No final todo mundo morre.

"qm ama cuida", "qm quer luta", "a esperança nunca morre", "qm é amigo valoriza", "superar é preciso","se cair levante", etc... etc... etc... todas as frases feitas existente em momentos que nos convém. O IMPORTANTE É OUVIR O CORAÇÃO MAS SEGUIR ÁS VEZES A RAZÃO!

Acelerar faz bem; Que mal tem ?
De tristeza não se morre, sem medo não vive.
Morto já estava , quando sorria para você sentindo sua fria presença, isso me acalma,
Só quero sentir o medo novamente,
Só espero voltar a viver lentamente.

-Todo garanhão morre de medo de se envolver...
Morre de medo do outro conhecê-lo...
Morre de medo de ser rejeitado...
Ele só fica... e no final, não fica com ninguém...
É um medroso, que nunca dá as boas vindas para os sentimentos...

☆Haredita Angel

Se a gente for esperar ficar tudo bem na vida para ser feliz, a gente morre sem saber o que é felicidade...

Tente. Sei lá, tem sempre um pôr-do-sol esperando para ser visto, uma árvore, um pássaro, um rio, uma nuvem. Pelo menos sorria, procure sentir amor. Imagine. Invente. Sonhe. Voe. Se a realidade te alimenta com merda, meu irmão, a mente pode te alimentar com flores. Eu não estou fazendo nada de errado. Só estou tentando deixar as coisas um pouco mais bonitas.

⁠Pássaro livre não morre de fome, tire esse coração dessa gaiola.

Inserida por hadail_mesquita

Mas quem é mesmo que morre dessas coisas? Não, não podemos, com tanta coisa pra fazer, os meninos de dez a vinte dias, os bares, e almoços, o Pilates, a dança, os empregos, escrever, tudo isso que é minha vida antes e depois de você. Tudo isso que daqui a pouco, quando a sensação desgraçada de absurdo e solidão passar, tudo isso volta, se acomoda, a agenda mágica, o gostosinho no peito, esquecer você todo dia um pouco pra vida e todo dia muito pro dia. Mas agora, hoje, guarda isso, eu amo demais você. Por que escrevo? Porque é a minha vingança contra todas as palavras e sensações que morrem todos os dias mostrando pra gente que nada vale de nada. Toma esse texto, o único lugar seguro e eterno pra gente.

HAI

Eis que nasce completo
e, ao morrer, morre germe,
o desejo, analfabeto,
de saber como reger-me
ah, saber como me ajeito
para que eu seja quem fui,
eis o que nasce perfeito
e, ao crescer, diminui.

KAI

Mínimo templo
para um deus pequeno,
aqui vos guarda,
em vez da dor que peno,
meu extremo anjo de
vanguarda.
De que máscara
se gaba sua lástima,
de que vaga
se vangloria sua história,
saiba quem saiba.
A mim me basta
a sombra que se deixa,
o corpo que se afasta.
Meu coração lá longe
Faz sinal que quer voltar.
Já no peito trago em bronze:

Quando você morre, você não sabe que está morto e por isso quem sofre são os outros.
É a mesma coisa quando você é idiota.

e ela morre de ciúme de mim, enfim
eu também morro de ciúme dela
e hoje ela vem me ver, romântico eu posso ser
mas como o quarto vai tremer pra num queimar eu nem acendo vela