Moradores de Rua

Cerca de 3185 frases e pensamentos: Moradores de Rua

Para que construír um lar com quem só sabe viver na rua. ⁠

Inserida por EPAMINONDAS70

Do Brás a rua Bresser


⁠Fundamental na cultura boemia das ruas do Brás até a rua Bresser estão presentes os variados rostos com suas infinidades de expressões, no caminhar pelas ruas uma grande união de estilos e suas cores, no falar a preciosidade da mistura linguística de diversos povos e suas tradições.

Belas músicas são cantadas, variados bate papo são jogados fora e no esconder da madrugada quantos acontecimentos, quantas baladas!

Incorporado em cada copo de cerveja/ bebida forte tomados está a preciosa liberdade, o lazer e o prazer tornam-se um só em homenagem a criatividade das letras tocadas e dos abraços trocados.

As noites criativas e tão apreciadas pelos boêmios das ruas do Brás a rua Bresser são silenciadas apenas pela sua característica histórica, ou seja a sua originalidade.

Nos versos uma dedicatória a saudade.

Inserida por ricardo_souza_5

Renascimento

Ele caminhava pela rua com passos leves, mas a mente pesava como nunca antes. O eco das palavras que nunca foram ditas rodopiava em sua cabeça, criando um turbilhão de emoções que ele não conseguia conter. O dia estava cinza, uma coincidência ou talvez um reflexo do que sentia por dentro. O silêncio ao seu redor parecia zombar da confusão que o consumia.

Lembrava-se de como ele era diferente, ou pelo menos parecia ser. Naquele início, quando cada gesto dele parecia prometer algo novo, algo que jamais o faria reviver os medos do passado. Ele se entregou de corpo e alma, acreditando que dessa vez seria diferente, que ele ficaria. O sorriso dele tinha aquele brilho de esperança que ele tanto desejava encontrar em alguém. E ele se permitiu acreditar, contrariando os próprios receios, que ele não era como os outros.

Mas o tempo, cruel como sempre, revelou sua verdade. Ele se tornou aquilo que ele mais temia: alguém que parte. Não importava o quanto ele tivesse planejado, sonhado ou desejado; ele se mostrou efêmero, uma presença passageira, quase como um sonho bom que, ao despertar, se desfaz no ar. Ele percebeu, com amargura, que havia criado expectativas em torno de algo que nunca fora real.

Sentiu-se vazio, como se todas as suas forças tivessem sido sugadas por um abismo sem fim. Mas então, algo dentro dele começou a mudar. Uma força antiga, quase esquecida, emergiu das profundezas de seu ser. Uma lembrança de quem ele realmente era, antes dele, antes de todos.

Ele parou de caminhar por um momento e olhou para o céu. As nuvens cinzentas começavam a se dispersar, permitindo que alguns raios de sol atravessassem, iluminando suavemente a cidade. Sentiu uma onda de determinação invadir seu peito. Ele foi um momento, um capítulo em sua vida, mas não o fim da história.

Ele seguiria em frente, como sempre fez. A estrada à frente era longa e cheia de incertezas, mas ele estava pronto. Não mais dependeria de promessas alheias para ser feliz. Seu caminho seria traçado por seus próprios passos, fortes e decididos. E assim, ele seguiu, deixando para trás as sombras do passado, caminhando em direção ao futuro, onde sabia que encontraria a si mesmo novamente.

Inserida por Gamorim99

⁠Conversando na rua com um
senhorzinho e ele me solta essa:

“Quando se é novo as pessoas
desprezam o amor de quem as
amam de verdade, mas quando
chega certa idade, a mente lembra
que aquela pessoa era a certa e a
abandonamos por motivos inúteis.” ✍️📖

Inserida por Fernando2024

⁠Fragmentos e memórias

Numa rua qualquer de uma pequena cidade, existia uma pedra, ela amava a sensação de ser rolada pra lá e pra cá pelos pneus dos carros, se sentia viva e radiante. Mas numa dessas aventuras, ela foi jogada em um rio, um rio tranquilo, onde ela passou anos e anos vendo o movimento dos peixes, sentindo a luz do sol e a corrente da água sobre si. Séculos depois, uma mão desconhecida aparece, pega a pedra e a joga em direção a uma árvore, era um garoto com raiva de seu pai pois ele não tirou o castigo que lhe havia posto, mas aquela sensação era quase nova para a pedra, havia anos que ela não sentia o vento, o calor do sol e a sensação de liberdade. Mas numa dessas jogadas ela cai novamente, agora em outra parte do rio, a pedra estava muito feliz por ter sentido tudo outra vez, mas, pelo fato de ter sofrido erosão da água e os impacto com a árvore ela começa a se quebrar já dentro do rio, porém a pedra perece com alegria, ela sabia que toda aquela sensação teria um preço, então apenas aceita seu fim doloroso, no entanto satisfatório.

Inserida por PabloAfonso

⁠Cidade das sombras, bairro da luz, rua do anjo; foram tantos endereços a me despedir...

Em cada despedida soterrava ali uma enorme vontade de ficar...

Quem dera se reconstruisse dos seus escobros castelos, aranha céu seria...

No jardim florestal folhas de outono escondia túmulo de parentes queridos.

Da infância querida já não lembro das brincadeiras de roda enquanto brincava de cirandar.

Fui arrastado das minhas casas queridas e jogado fora como um móveis velho.

Inserida por joaoeudesdeana

Poema sujo⁠

“Sobre os jardins da cidade
Urino pus. Me extravio
Na Rua da Estrela, escorrego
No Beco do Precipício.
Me lavo no Ribeirão.
Mijo na Fonte do Bispo.
Na Rua do Sol me cego,
Na rua da Paz me revolto
Na Rua do Comércio me nego
Mas na das Hortas floresço;
Na dos Prazeres soluço
Na da Palma me conheço
Na do Alecrim me perfumo
Na da Saúde adoeço
Na do Desterro me encontro
Na da Alegria me perco
Na Rua do Carmo berro
Na Rua Direita erro
E na da Aurora adormeço”

Inserida por wbrit

⁠Em cada rua solitária, não consigo encontrar meu caminho, O silêncio é tão alto, como um espaço vazio, O tempo simplesmente passa, como um rio lento, E velhas memórias desaparecem, como se nunca tivessem existido. espelho, eu vejo um futuro que está desaparecendo nas nuvens, inseguro. Memórias são apenas sombras tristes agora, e a vida é toda quebrada em pedaços. O tempo apenas deixou marcas, Sonhos que nunca se tornaram realidade, E eu estou andando sozinho, através do destroços, De uma história que a memória esconde. No silêncio da noite, descubro o verdadeiro negócio, Que o que procuro não é apenas um monte de coisas falsas no caminho, Mas no espaço vazio da minha própria alma , Onde os pensamentos mais loucos estão escondidos.

Inserida por Darwyn_016

⁠Maldade

A maldade dança rua afora
rodopia cada vez mais malvada,
coberta com seu manto rubro,
transbordante de alegria;
escarra à minha porta,
beija a boca da vizinha,
faz-lhe filhos deformados
e rodopia, rodopia invencível,
entre cacos de agonia.
Apenas seus pés choram
o sangue ciclo da menina morta: Esperança.
Morta entre um riso e um grito de bom dia.

Inserida por TerezaDuzaiBrasil

⁠Atravesso a rua e me pergunto: porque todas as escolhas que eu tomo parece que me levam ao lugar errado… todos esses pensamentos são medo do futuro ou saudades do passado?
E se talvez se eu tivesse dobrado uma antes e fosse atropelado, não estaria aqui levando uma simples ida ao mercado em consideração, ou talvez se eu atravessasse sem olhar para o lado tudo terminaria simples, então.
Fazemos coisas que levam a outras e tudo sempre termina no mesmo lugar, e o que a gente não sabe é até onde isso vai dar…

Inserida por marcuspatrickp

⁠Primavera!
Minha rua tem beirais
onde canta a passarada

Inserida por carlosmartinsmanuel

⁠Em São Luís, o tempo dança
Versos são notas, em uma sinfonia de esperança
Cada rua, um poema a desvendar
Na cadência do passado, a cidade a respirar

O sol pinta o céu com tintas douradas
Ruínas e histórias nas pedras deixadas
Cada verso, uma janela no coração antigo
A poesia visual de São Luís, um abrigo

Tecendo memórias com luz e sombra
O pin-hole, artista da cena nobre
Sua câmera, uma pincelada suave
A cidade, uma tela onde o tempo se trama

Assim, cada imagem, um eco no vento
São Luís, em versos, em cada momento
A narrativa visual, poesia em movimento
Na sinfonia temporal, a cidade como um lamento.

Inserida por wbrit

⁠São Luís, oh, São Luís, cidade de paixão,
Em cada rua, em cada canção,
Vejo a promessa de um novo amanhecer,
E sei que, um dia, irei te reaver.

Oh, São Luís, pérola do Maranhão,
Tua beleza é como uma canção.
Teus casarões, tua cultura, teu povo,
Em meu coração, teu amor renovo.

Inserida por wbrit

⁠Meus Zord, cadê você?
Vamos dançar ao som da nossa música de madrugada no meu da rua, vamos rir , vendo propaganda política, vamos pedir uma pizza?
Vamos ?

Inserida por Renatamorsou88

⁠Há 14 anos, fui adotado por um cachorro de rua. Ele entrou em nossa casa, ficou debaixo da mesa e não saiu mais. Comeu a comida da Fedoca e da Pirenta (Valeska Poposuda). Adivinhem por que elas se chamavam assim?

Neste momento, tínhamos três cachorros: Fedoca, Pirenta e Marley. Chute por que o Marley se chamava assim. Ele foi trocado por um papelote de droga na boca de fumo. Neste momento, o Cuequinha entrou em nossas vidas e ficou. Ele nos amou com todo o seu amor.

Mas a vida é um mistério. A vida não, a morte é o mistério. Será se há algo depois deste mundo? Para alguns sim, para mim, não existe mais nada.

Acredito que meus cachorros, papagaios e tartarugas vivem. Vivem em minhas lembranças. Eu que morri para eles...

Amo-te meu Cuequinha, Fedoca e Pirenta.

Agora só nos resta a lembrança.

Inserida por TarinMichael

⁠Falar de ti é similar ao calor da chuva
Deitar e me conectar a lua
Caminhar de noite na rua
E mesmo assim não me sentir maluca.
Sentir tua presença é como estar completa
Me sentir tão delicada quanto uma pétala.
Ser educada por ti é igual voltar a infância
Como se todos os problemas existissem
Mas fossem de baixa relevância
Porque afinal de contas
Lidar com o teu ser me faz renunciar
Tudo que sou e aprender a ter o que tu és
Que me posiciono a transmitir
A tua imagem e semelhança
Ensinar e praticar amor
Com a mais brava onça.
E mesmo que tudo isso retorne ao pó
Que tudo se ressignifique
Voltaremos ao extremo nada
Com toda certeza
Que vivemos tudo.

Inserida por luaraujoreal

⁠hoje eu vi um estranho da rua. Eu sabia seu nome completo, sabia sua cor favorita, sabia quando era seu aniversário, sabia do que ele gostava, o que comia e não comia. Enfim, apenas um "estranho".

Inserida por com5amor9anonima

⁠Não dá para confiar em uma pessoa que acorda e vai para a rua sem tomar banho.

Inserida por Jeno

O passado é uma rua sem saídas. ⁠

Inserida por Henrique1212

⁠Uma tontura no meio da rua, a vista turva, o corpo molhado.
Valei-me, Deus! Morre-se!
Passou.
Uma reza comprida, outra tontura!
Menino, que você tem?
Nada não, passou.
Um café, uma parede, outra pessoa, outra tontura.
Menino, tonteou?
Foi, mas já passou.
Um médico, um sorriso amarelo, um diagnóstico.
"Moço, é só coisas do coração, não mata não".

Inserida por DiegoLelis