Moradores de Rua

Cerca de 3161 frases e pensamentos: Moradores de Rua

Uma rua tem dois lados... A Vida também.

Inserida por PoetaFernandoMatos

Criança
Inocência
Nas mãos rosas
No peito amor
Vive no jardim de infância
Mora na rua da fantasia
Sonhos seu endereço
No coração esperança
Na alma risos
Flor !

Inserida por LeoniaTeixeira

Amor não tem hora, aparece do nada, aqui, lá fora.Em Veneza, no Leblon, na rua, ou ao lado de casa. Num bar, na biblioteca, na faculdade ou na praia;
Amor não tem hora, aparece do nada, e cada um tem uma história. Na saída do cinema, abraçados no ônibus, ou debate na aula. Foi escutando uma musica, caminhando na praça ou foram aqueles olhares que se cruzaram na estrada;
Amor não tem hora, aparece do nada, e ele lhe pega sem demora. Você se encanta com a Cecília, com Vinicius e com Camões. Você se pega desenhando flores, bichos e corações. Ouvindo Caetano, Djavan, o Iorc e a Tiê. Suspira todo instante e faz rimas sem perceber;
Amor não tem hora, aparece do nada, e o colorido de repente aflora. É aquarela, arco-íris ou espectro. É o preto no branco, vermelho no rosa, azul no amarelo;
Amor não tem hora, aparece do nada, e se perde a noção do agora. O ontem parece hoje, e o ontem um amanhã. Duas horas parecem pouco e dois minutos demoram para chegar de manhã;
Amor não tem hora, aparece do nada, e de repente apavora. Por isso me agarro em Salmos, Coríntios, Mateus. Na oração, na fé e em Deus;
Amor não tem hora, aparece do nada, aqui, lá fora. Em mim, em você, na minha paciência, na sua inconstância, na nossa memória.

Inserida por keilataina

MENINA NA RUA

Menina pela rua,
presa em seus sentimentos
vê o sol em seu tempo
preso em sua janela.

Em seu sonho sem dono
nunca acha a razão
no peito triste, seu coração
chora o seu abandono.

Seu arco-íris é quadrado
pelos ferros da vida
saudade,todavia é doida
em seu mundo de entalo.

Escora-se, em suas esperanças
no passo a passo dos sonhos
seu caminho, ficou medonho
desdê o tempo de criança.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

Não sei dizer o porquê
Simplesmente acontece
Você caminhando na rua
e te bate no rosto
Aquela brisa morna
Aquele vento brando
E você se recorda
de alguma esperança que tinha
e que se foi
Sem que você percebesse
Mas agora você sabe
Que ela não mais existe
Foi-se embora com o tempo
Mais um sonho se dissipou
E hoje
Não representa mais
Nenhum vazio
Tanto faz
Aquele arrepio que causava
E tirava a tua paz
acalmou
depois de tanto tempo
de frio e estio
Foi-se no vento
Afogou-se no rio
E hoje
Recordando
Você riu
Riu-se de si mesmo
Ao perceber
Que aquele abismo
Já nem é mais assim
Tão fundo
Como te parecia
Quando
Naquele tempo você carecia
de algo que hoje
Tornou-se uma coisa inútil
Você fortaleceu-se
E a brisa no rosto
Lembrou-te
De como muitas vezes
derramaste lágrimas
perdeste teu tempo
com algo tão fútil
Que mesmo sem perceber
Esqueceste.

Inserida por edsonricardopaiva

SUJO DE FLOR

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Era uma rua fétida. Insuportável: viam-se pelo chão, velhas fraldas imundas; ratos mortos; muitas poças de lama em dias de chuva, e muita poeira nos dias ensolarados. Às margens, o capim crescia desordenado e cobria uma vala que a prefeitura nunca fazia manilhar.
O agradável contraste naquela rua era o belo quintal da professora Janice. Via-se pela cerca de arame uma grande área de chão arborizado. As árvores eram nada menos do que alguns pés de flamboaiã que se mantinham floridos quase o ano inteiro. Eles cobriam de pétalas o chão arenoso e grato por tamanha beleza.
De vez em quando a professora Janice era vista mal humorada, vassoura em punho, varrendo as flores que atapetavam o chão de seu tão belo quanto admirado quintal. Admiração não somente pelas flores, mas também pela sombra extensa, com leves pitadas de sol que tornavam tudo mágico. Era mesmo impossível passar pelo quintal da professora Janice e não dar uma boa olhada.
Passei um bom tempo sem ir ao bairro em questão. Logo, sem admirar o quintal da rua imunda. Quando voltei a passar por lá, foi grande a surpresa pelo que vi: o quintal da professora Janice, agora cercado por um muro de pouco mais de um metro e meio, não tinha mais as árvores. Como não resisti, aproximei-me para ver melhor e vi o chão todo pavimentado, sem nenhum arbusto; nenhuma roseira; maria sem vergonha... qualquer planta.
Finalmente, o imóvel da professora estava mais imóvel do que nunca: não tinha vida; os pássaros foram embora; também se foram as borboletas. Restou a casa, bem mais ampla e luxuosa, cercada pelo chão pavimentado e quente, além dos banquinhos de cimento expostos ao sol torrencial.
Curioso, perguntei a um menino da rua imunda se a professora Janice não mais morava no local. Ele respondeu que sim. Encorajado por sua boa expressão, me deixei indagar se ele sabia o motivo de a professora ter mandado cortar todas as árvores do lugar.
- Olha, moço; saber, mesmo, não sei não... mas ela vivia reclamando porque as árvores davam trabalho... deixavam seu quintal todo sujo de flor.

Inserida por demetriosena

O NOME NÃO DIZ TUDO

Em um final de tarde, estando eu, a passear pelas rua do Recife, fui atraído por um vendedor de livros. O sujeito começou a me mostrar os livros mais antigo, percebendo o meu interesse, abriu um grande baú, de onde tirou vários títulos.

O titulo que me chamou a atenção foi “ESPALHA BRASAS”de um escritor Paraibano de nome José Cavalcante. Folhei-o lentamente, e dei de cara com os seguintes versos:

Eu sou José Cavalcante
Conhecido por Zé bala
Moço, fui bicho elegante
Velho, foi-se minha gala

Mulher a de pouco siso
Que me chamam de pidão
Eu peço por que preciso
E elas porque me dão.

Comprei, paguei cinco reais por uma obra tão rara, esse é o valor do escritor brasileiro.

Continuei meu caminho, vinte minutos depois, esteva na praça dois irmão, eis aqui um lugar que deveria ser cuidado pensei! Cuidam nada! esses caras querem, é só gastar o dinheiro do povo. Isso eu só pensei, quem repetiu meu pensamento, foi um jovem casal que passava ao meu lado. (até parecia que lia meus pensamentos).


poucos minutos depois, estava assentado em um antigo banco de metal, debaixo de uma grande arvore.

Em vão procurei algum fruto, afim de identificar a arvore, isso mesmo, frutos, só identifico a arvore pelo fruto, e isso não é um principio bíblico, é falta de conhecimento mesmo. Se tem manga, repito: essa é uma mangueira, se eu vejo goiaba, já a identifico imediatamente como sendo uma goiabeira, e da ir por diante.

Não vi fruto, valia a sombra.

Fui a leitura, agora com mais calma, sendo interropindo as vezes, por uma mãe raivosa.

-sai daí menino, deixa o animal quieto!
-mãe, ele quer me morder!

Lia, e absorvia cada pagina!

Eu sou um tipo de animal que não morde crianças. Ou mordo?

Cinco minutos de pleno silêncio. É nesses momentos que me transporto de um lugar a outro com facilidade.

O pensamento cria asas.

Passaria o resto da minha vida ali. Aquele banco de ferro, ou era de bronze? Não sei. Só sei que faria dele o meu mausoléu, tal qual Manoel Bandeira. Percorreria as mesmas ruas. Visitaria aquela criança doente. "Em uma casa, a mãe embala uma criança doente".

Faria uma reforma na "Ponte Buarque de macedo, indo em direção a casa agra" E como Augusto dos Anjos, "Assombrado com minha sombra magra"

Construiria a minha tese em cima dos versos de Mario Quitana.

Todos aqueles que atravessa meu caminho
Eles passarão
Eu, passarinho.

Ou simplesmente releria as ultimas estrofes de Zé Cavalcante:

Eu peço por que preciso
E elas por que me dão.

Tudo seria possível, se não fosse aquele grito, que parecia vir do além.

Cruel, ou Cruel! Vem aqui por favor!

Fui tentado a sair do meu transe momentâneo, e me transporta a vida real.

O grito de alguém, chamando outro alguém, eram insistente, Cruel, ou Cruel.

Fui forçado a me virar. Mais não fiz isso de forma brusca, agi como que estar em câmara lenta, estava mas curioso em saber quem era Cruel, do que, em quem chamava.

Seria algum animal? se fosse, o animal, seria da raça Pit-Bul, sendo assim, seria melhor eu ser cauteloso em meus movimentos.

De repente, passa por me um jovem, não era do tipo negrão, Galegão, ricardão. Era apenas um jovem.

Era magro, muito magro.

fixei meu olhar naquela figura. Seus traços finos, voz suave. No seu andar, tinha a leveza da brisa. Mãos na cintura. Caminhava devagar. Quase parando.

Chega até sei interlocutor, poe-lhe a palma da mão no ombro, sacode a cabeça e pergunta:
-Que queres?

Passavam das seis horas.

Levantei. Sair caminhando lentamente, enquarto pensava:

O nome não diz tudo.

Inserida por EdilsonAlves

"Legal ficar sorrindo á toa, sorrir pra qualquer pessoa, andar sem rumo na rua

Inserida por maisamlp

CHUVA DE OUTONO

A bater na minha janela
Gosto de sentir os pingos da chuva
Ao olhar para a rua eu vi-me
Naquelas folhas secas....
Sem vida, que são varridas pelo chão.....
No silêncio, eu não ouço os meus gritos.....
A solidão, é como a chuva que admiramos
De vez em quando há necessidade de chorar......
E quando a lua, as estrelas e o sol brilham..
São a luz que sentimos, na alma e no coração......
O importante é não olhar para as estrelas como cruzes....
É sentir a cruz que carregamos....
Como os pingos da chuva da nossa própria solidão.

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

“” Por seu amor quero ser louco que grita na rua
Sonhar com seus beijos à luz da lua
E te encontrar na musica que faz cantar

Por seu amor meus pecados serão perdoados
E sua voz perpetuada
Como tatuagem em meu coração


Por você e somente por você
Minha alma suporta
A dor de não te ver
Entrar por nossa porta

Por você seguirei
Sendo somente lembranças
Até o dia da ausência, da ida
Partida, que me fará tudo esquecer...””

Inserida por OscarKlemz

Na rua nos grupos infomais, aprende-se poucas coisas boas.

Inserida por NelsonTyNapildy

Cantor de Rua

sou cidadao como todos voces que me dispresam e me chamando mendigo mas sempre digo sou digno do vosso respeito.

sou um simples cantor de rua mas nao me das valor empresario.
vés em mim um animal em defeso mas sempre me defendo da minha forma.. mesmo passando fome.

dizes que nao canto nada.
que quand falo e como se eu tivesse latindo.

esquecendo que desde muinto cedo cantei e emocionei seu coracao que depois de amargurado veio em mim abrigar-se

sou cantor de Rua nao nego a minha realidade mesmo sendo maior de idade..mas diz quem me vé chorando cantando que escrevo letras de ouro.

Inserida por mbocaze

Criança na rua, menino drogado, há que triste ilusão, que mundo largado, se as almas perdidas pudessem contar, quão diferente seria para quem aprender a nadar... Tem criança sem infância, sem dia, sem alegria, o mundo escondeu os sonhos e trocou por desafios, hoje, não apenas na favela mas do lado externo de fora pra dentro do seu quintal meu caro amigo, veja o olhar frio, um coração que era quente agora grita por abrigo. A vida trocou os brinquedos comuns por outros que matam.

Inserida por matracolina

Mas que inquietação é passar na rua onde encontra-se a nostalgia da paixão.

Inserida por wellisonSilva

Por ser a vida uma rua de mão dupla, quando estiver pilotando conquistas, cuidado, porque na outra faixa a inveja anda nas asas da derrota. Saúde e Paz!

Inserida por LUIZMOTIVADOR

tem gente q fala que dinheiro não e nada mais guando acha 1 real na rua pula de alegria!!

Inserida por CarolinaSiebra

CAMINHO ESTREITO

Ferido, atormentado
caminhando pela rua estreita
tenta se endireitar mas não consegue

Chora e lamenta
condenado pelo abandono
sem rumo assumiste a sua “vida utópica”

Com o verdadeiro intuito de achar sua sombra
perdida na escuridão
não acha
aliás a única coisa que achaste é o vazio coração

O retorno é longe
nem pensas em retornar
segue a trilha de olhos fechados
cansado de beber água que passarinho não bebe
para no meio do caminho.

Inserida por linconcruz

Aqui toda rua tem nome de passarinho
e toda pessoa que a gente encontra
tem olhar de muito carinho...
( em Bertioga )

mel -((*_*))

Inserida por MelaniaLudwig

Um dia qualquer.
Numa rua bem distante.
Um alguém impensável porém surpreendente.

Inserida por GabrielaStacul

Hoje uma brisa que soprava pela rua,não me passou despercebido.
Senti o frio que se encontrava nela e logo em mim,notei uma certa semelhança.
A brisa era suave,mas cautelosa em suas curvas,passava de um lado ao outro só para ser adorada no seu esplendor.
A brisa me transportou de volta pra minha infância e lembrou-me de um tempo onde tudo era belo,e nada tinha defeito.
O tempo que ainda me era digno brincar de ser piloto,bombeiro e policial.
O tempo em que nada e ninguem era mau, e que a ignorância não existia.
O tempo que a angústia passava com o derramar de algumas lágrimas,e logo se esquecia de tudo.
O tempo em que brincar era toda riqueza necessária,e ser feliz era toda a rotina.

Inserida por ThomazPark

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