Morada
NOBRE POBRE
"Cidade satélite, um bairro sideral. Morada de (q)uês, (n)adas e (M)arias. Lotes amplos, harém retangular. Área nobre, de reis e abacaxis. Nesse, nove quartos de dormir. Banheiros equivalentes, suítes para todos os dezoito que ali residem. Os que ali residem: condôminos. Assinantes fiéis de faixas amarelas que anunciam, mensalmente, aluguéis. Desfrutam, uma vez ao dia, de seus chuveiros mornos. Jornada nas estrelas com mais de 12 horas - desfrutando o chuveiro dos próprios poros. Suor sem racionamento. Domingo, quinta e sábado não tem água. E a desafortunada que carrega o subúrbio na sua genética, em seu extinto de sobrevivência, sempre soube o que era economizar água e choro. A esmoleira de Direitos, generosamente, se põe a exemplo. Amanhã, acordará cedo, pegará os caminhos do carma. A água voltará meio dia, mas na casa da patroa vai dar para enxaguar os olhos. 'Clarinha' - a cadelinha - vai pro banho-tosa e as crianças para a natação. Com mais três giros no terço, logo Ave Maria manda a noite e voltemos para o nosso barracão. Lugar onde o luxo é ilícito e, água, também entrou pra oração."
O coração do poeta é a morada da poesia!
Nele o amor transborda, alegria visita e a tristeza vai embora!...
Já faz alguns anos que adotei a solidão como morada. Inicialmente pensei que fosse algo passageiro, uma fase ordinária. Mas com esse prazo de validade indeterminado, constatei o quão atroz és. Anseio por uma coletividade de prazeres — e, ao mesmo tempo, um regalo nessa terrífica morada que instalou-se no meu peito. Pode parecer loucura, mas essa desarmonia coletiva me faz querer continuar. Sinto falta da pessoa que fui, mas me adaptei nesse ninho eloquente e aconchegante, que abriga a minha obscura particularidade. No mais, por mais insano que pareça, ainda anseio tocar o poente. É isso!
Mãe... Morada do Amor
Nas tardes que das manhãs iluminaste,
Vejo a noite aparecer
Teu canto numa voz de paz
Sabedoria tão certa
O céu canta festa...
Tua presença me faz viver.
Foste poesia em minha vida
E ainda nova, tu se foi,
Nas estrelas morar.
Brilhar o firmamento,
Rimar tua prosa, tocar as violas,
Pros anjos ali se enfeitar.
Mas, graças eu dou a Deus,
Pela mãe que eu tive (e ainda tenho)
Sorriso tão singelo, morada do amor.
Por me ensinar,
Fez o meu mundo se transformar
Em cor, em flor...
Em toda parte em mim, por ti,
Existe o amor.
Mãe, a melhor definição que eu posso te dar,
Não sei nem falar.
Coisa boa a gente não fala. Sente!
E, se sentir é o melhor que existe em alguém,
Então, deixo o coração se expressar,
E o meu amor a ti se eternizar.
Alma leve e sem lar
Que possui morada
Em todo tipo de lugar
Alma pesada de lugar
Que tem destino
E objetivo
De onde estiver, lá morar
A ARANHA
No vão debaixo da minha escada
Uma linda aranha fez sua morada
A luz do sol refletida na janela
Deixou à vista toda a teia dela
Feita com uma habilidade fascinante
Mostrando uma renda fina e brilhante...
Alguém pode me dizer sem brincadeira
O que faço com a estranha hospedeira?
mel - ((*_*))
O bem habita no bom, o mal habita no mau. A morada do bem ou do mal dependerá dos interesses e atitudes de um homem.
-Ferida.
Lutei contra a dor, em busca de salvar a alegria que em mim um dia fez morada.
Lutei contra o amor, na esperança do amor que alí habitava.
Hoje sou terra, e com o vento vou mudando de posição.
Vivo de momentos intensos, na certeza de que um dia acabaram-se os grãos.
Não dou morada para a descrença
Vou pelos caminhos da esperança
Ver a beleza, e a vida dar graças
Não há nada que desfaça
Há maior crença
Quando há tudo olhamos
Com aquele olhar de criança
20/02/17
infinito, o ponto que a mente do poeta determina como possível morada do seu amor... que nunca se acabe.
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