Montanha Russa Marta Medeiros
POEMA MELANCÓLICO
também quero um poema com um quê bucólico
mas não conheço cantos e seus passarinhos
nem mesmo cores e suas lindas flores
tampouco encantos e seus vastos campos
o que me leva, sem demora, ao poema melancólico
pois conheço a dor que dilacera e apavora
a escuridão que traz o medo mais que a solidão
e os desencantos desta vida, em cada canto dividida
3 SÍLABAS
não fala
sem paixão
se cala
e pensa
diz então
vai amor
retorne
e volte
à vala
eu jamais
poderei
amá-la
Quem sabe?
Eu não sei,
Mas vou averiguar
Se me calhasse
Fazia para resultar
Mas eu não sei
Até pode acontecer nunca saber,
Só queria um pouco enxergar,
Pelo o escrever
Não pelo o amar.
E se eu não souber?
Apenas devaneio
Não pelo o que escrevi
Mas por aquilo que leio.
Algo é tão inútil,
Algo que vivo de forma subtil.
Com tanta subtileza,
Eu tenho a certeza,
Que este algo é a vida,
Ou talvez algo que se pareça.
Ócio
Já estou predestinado,
Com alguma sapiência acumulada,
No meio da sabedoria
Nunca me sai nada.
Se calhar viajo muito
Concretizo pouco,
Com tanto intuito
Continuo cego e mouco.
O tempo já me rasteirou
Mais de mim acordou,
Foi só tempo perdido
Que já se finalizou.
Amanhã é mais um dia
Nova oportunidade
É desta que me Safo
Não Caio na mediocridade.
Nossa vida parece um eterno rascunho. Tenho a impressão de que nunca chegaremos à versão definitiva.
SOL FORTE.
A chuva anda escassa
por aqui Deus nos acuda
a partida vai em massa
nada mais que nos iluda
de tão forte o sol assa
e cada ano que se passa
é sinal que nada muda.
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