Momentos Alegria Fernando Pessoa

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O belo fica ainda mais belo, quando também é forte? Pois é.

Sem sentir, você calcula mal alguma coisa no passo e, em vez do voo, vem a queda.

Estou aqui aprendendo que nem todos dão valor ao que você pode oferecer, e acabar demonstrando afeto demais começa a encher o saco, e eu digo tudo isso da minha parte. Chega de ligações, preocupações, sentimentos demonstrados aos extremos. Vou ficar mais relax mesmo.

Eu fico completamente baratinada quando começam a me perguntar o que vai ser, o que vai acontecer com uma tal coisa. Sei lá, eu não sei onde é que eu vou estar amanhã. Eu sei o que eu to fazendo hoje, agora, o resto não interessa. Talvez o mal é que a gente pede amor o tempo todo. Não se preocupa nunca em dar amor, sem esperar reciprocidade.

Preciso receber boas vibrações. Andei caindo do cavalo outra vez.

Finjo o tempo todo, rio, sou alegre, dispersivo, com aquele brilho superficial e ridículo. E em cada fim de noite me sinto um lixo.

Eu carrego comigo uma caixa mágica onde eu guardo meus tesouros mais bonitos. Tudo aquilo que eu aprendi com a vida, tudo o que eu ganhei com o tempo e que vento nenhum leva. Guardo as memórias que me trazem riso, as pessoas que tocaram minha alma e que, de alguma forma, me mudaram pra melhor. Guardo também a infância toda tingida de giz. Tinha jeito de arco-íris a minha.

Me desculpe, mas eu não acredito no amor. Eu até queria acreditar, mas a vida vem me obrigando a fazer o contrário. Quando eu acreditei que seria sincero, acabei me deparando com o que costumo chamar de “decepção” ou “tapa na cara”. Sabe aquela escorregada que você precisa dar pra aprender a levantar? Então, é disso que estou falando. E tem sido assim. Não acredito no amor, não acredito nas pessoas, não acredito em mim. As pessoas não gostam de você pelo o que você é, elas gostam pelo o que você pode oferecer a elas. Costumam chamar de “desilusão” quando descobrem que o que queriam, você não pode dar e te descartam como objetos. Então, pergunto a mim mesma: o que move o mundo, o desejo de parecer ou o desejo de ter? Indago-me algumas vezes, percebo que sou incapaz de compreender. Ao menos sei que o que move o meu mundo é o desejo de ser, ser alguém que ama e acredita, confiante, que é amado. Mas, por enquanto, continua sendo apenas um desejo.

Que gostavam de estar assim, agora, sós, donos de suas próprias vidas. Embora, isso não disseram, não soubessem o que fazer com elas.

Se eu chorar, não me faça muitas perguntas, não precisa nem secar minhas lágrimas. Só me diz que você continuará comigo pra tudo, que tenho teu colo e teu carinho. E ainda que te doa me ver assim, me envolva nos teus braços e diga que eu posso chorar, mas que você não sairá dali enquanto eu não sorrir. Porque é isso que nos importa, não é? O sorriso um do outro.

O Casamento

Pois é...
Minha esposa e eu sempre andamos de mãos dadas.
Se eu soltar, ela vai às compras.
Ela tem um liquidificador elétrico, uma torradeira elétrica, e uma máquina de fazer pão elétrico.
Então ela disse: 'Nós temos muitos aparelhos, mas não temos lugar pra sentar'. Daí, comprei pra ela uma cadeira elétrica.
Eu me casei com a 'Senhora Certa'. Só não sabia que o primeiro nome dela era 'Sempre'.
Já faz 18 meses que não falo com minha esposa.
É que não gosto de interrompê-la. Mas tenho que admitir, a nossa última briga foi culpa minha.
Ela perguntou: 'O que tem na TV? - “E eu disse 'Poeira.”
No começo Deus criou o mundo e descansou.
Então, Ele criou o homem e descansou.
Depois, criou a mulher. Desde então, nem Deus, nem o homem, nem o Mundo tiveram mais descanso.
Quando o nosso cortador de grama quebrou, minha mulher ficava sempre me dando a entender que eu deveria consertá-lo.
Mas eu sempre acabava tendo outra coisa para cuidar antes, o caminhão, o carro, a pesca, sempre alguma coisa mais importante para mim. Finalmente ela pensou num jeito esperto de me convencer.
Certo dia, ao chegar em casa, encontrei-a sentada na grama alta, ocupada em podá-la com uma tesourinha de costura.
Eu olhei em silêncio por um tempo, me emocionei bastante e depois entrei em casa.
Em alguns minutos eu voltei com uma escova de dente e lhe entreguei.
Quando você terminar de cortar a grama, ' eu disse, 'você pode também varrer a calçada. '
Depois disso não me lembro de mais nada. Os médicos dizem que eu voltarei a andar, mas mancarei pelo resto da vida'.
O casamento é uma relação entre duas pessoas na qual uma está sempre certa e a outra é o marido...

(...) e eu digo o tempo todo: o teu ser é conjunto do meu, assim adoçamos nossas vidas...

Não sei o que se fez ou o que eu mesmo fiz depois. Sei, e isso com certeza absoluta, que não teve a menor graça. Desde então, tenho uns agostos por dentro, umas febres. Uma tristeza que nada, nem ninguém conserta. É assim que se começa a partir?

Há algo na sua essência que me agrada, me acalma, e diverte!

Também já não tenho aquelas queixas infantis, na base do “tudo dá errado pra mim”, ou autopunições como “eu sou uma besta, faço tudo errado”.

Preciso sim, preciso tanto. Alguém que aceite tanto meus sonos demorados quanto minhas insônias insuportáveis. Tanto meu ciclo ascético Francisco de Assis quanto meu ciclo etílico bukovskiano. Tanto faz, e sem dizer nada me diga o tempo inteiro alguma coisa como eu sou o outro ser conjunto ao teu, mas não sou tu, e quero [...]

Meu Deus como você me dói de vez em quando.

Em movimento, andando por aí, perdendo ou ganhando, levando porrada, tentando amar.

Assalto a Banco

Alô? Quem tá falando?
— Aqui é o ladrão.
— Desculpe, a telefonista deve ter se enganado, eu não queria falar com o dono do banco. Tem algum funcionário aí?
— Não, os funcionário tá tudo refém.
— Há, eu entendo. Afinal, eles trabalham quatorze horas por dia, ganham um salário ridículo, vivem levando esporro, mas não pedem demissão porque não encontram outro emprego, né? Vida difícil... mas será que eu não poderia dar uma palavrinha com um deles?
— Impossível. Eles tá tudo amordaçado.
— Foi o que pensei. Gestão moderna, né? Se fizerem qualquer crítica, vão pro olho da rua. Não haverá, então, algum chefe por aí?
— Claro que não mermão. Quanta inguinorânça! O chefe tá na cadeia, que é o lugar mais seguro pra se comandar assalto!
— Bom... Sabe o que que é? Eu tenho uma conta...
— Tamo levando tudo, ô bacana. O saldo da tua conta é zero!
— Não, isso eu já sabia. Eu sou professor! O que eu queria mesmo era uma informação sobre juro.
— Companheiro, eu sou um ladrão pé-de-chinelo. Meu negócio é pequeno. Assalto a banco, vez ou outra um sequestro. Pra saber de juro é melhor tu ligá pra Brasília.
— Sei, sei. O senhor ta na informalidade, né? Também, com o preço que tão cobrando por um voto hoje em dia... mas, será que não podia fazer um favor pra mim? É que eu atrasei o pagamento do cartão e queria saber quanto vou pagar de taxa.
— Tu tá pensando que eu tô brincando? Isso é um assalto!
— Longe de mim pensar que o senhor está de brincadeira! Que é um assalto eu sei perfeitamente; ninguém no mundo cobra os juros que cobram no Brasil. Mas queria saber o número preciso: seis por cento, sete por cento?
— Eu acho que tu não tá entendendo, ô mané. Sou assaltante. Trabalho na base da intimidação e da chantagem, saca?
— Ah, já tava esperando. Você vai querer vender um seguro de vida ou um título de capitalização, né?
— Não...já falei...eu sou... Peraí bacana... hoje eu tô bonzinho e vou quebrar o teu galho.
(um minuto depois)
— Alô? O sujeito aqui tá dizendo que é oito por cento ao mês.
— Puxa, que incrível!
— Incrive por que? Tu achava que era menos?
— Não, achava que era mais ou menos isso mesmo. Tô impressionado é que, pela primeira vez na vida, eu consegui obter uma informação de uma empresa prestadora de serviço pelo telefone em menos de meia hora e sem ouvir 'Pour Elise'.
— Quer saber? Fui com a tua cara. Acabei de dar umas bordoadas no gerente e ele falou que vai te dar um desconto. Só vai te cobrar quatro por cento, tá ligado?
— Não acredito! E eu não vou ter que comprar nenhum produto do banco?
— Nadica de nada, já ta tudo acertado!
— Muito obrigado, meu senhor. Nunca fui tratado dessa...
(De repente, ouvem-se tiros, gritos)
— Ih, sujou! Puliça!
— Polícia? Que polícia? Alô? Alô?
(sinal de ocupado)
— Droga! Maldito Estado: quando o negócio começa a funcionar, entra o Governo e estraga tudo!

Tudo é relativo: o tempo que dura um minuto, depende de que lado da porta do banheiro você está

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