Momentos Alegria Fernando Pessoa

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Ninguém me ensinará os caminhos. Ninguém nunca me ensinou caminho nenhum, nem a você, suspeito. Avanço às cegas. Não há caminhos a serem ensinados, nem aprendidos. Na verdade, não há caminhos.

Eu só quero uma coisa: que baixe um disco-voador e me leve pra bem longe desta mesma ci-vi-li-za-ção de pessoas cinzentas.

Para prevenir surpresas, tenho deixado sempre abertas todas as janelas e todas as portas.

Não era amor. Aquilo era solidão e loucura, podridão e morte. Não era um caso de amor. Amor não tem nada a ver com isso. Ela era uma parasita. Ela o matou porque era uma parasita. Porque não conseguia viver sozinha. Ela o sugou como um vampiro, até a última gota, para que pudesse exibir ao mundo aquelas flores roxas e amarelas. Aquelas flores imundas. Aquelas flores nojentas. Amor não mata. Não destrói, não é assim. Aquilo era outra coisa. Aquilo é ódio.

Ando tropeçando em absurdos. Em desassossegos também. tem gente que tirou o mês pra me chatear, me colocar pra baixo, me jogar em cima um amontoado de energias ruins. Tem gente que tem esse dom. De não ser feliz e querer enferrujar o sorriso alheio.

Eu sei que ainda cometo erros, mas o Senhor tem nova misericórdia por mim todos os dias e o seu amor nunca falha.

Existe alguém que, quando você menos esperar, vai transformar sua vida de uma maneira que você nunca chegou a imaginar.

Como se seu estado natural fosse constantemente esse, quase sorrindo, olhando para outro lugar que não era aqui. Onde as coisas fossem diferentes, boas de serem vividas.

Ando sentindo umas coisas que não entendo direito. Não gosto de não entender o que sinto.

‎Não lamente porque acabou, sorria porque aconteceu. Curta cada momento, pois eles podem não se repetir.

O outro te olhará com seus olhos vazios, não entendendo que teu ritmo acompanha o desenrolar de uma paisagem interna, absolutamente não-verbalizável, desenhada traço a traço em cada minuto de vários dias e tantas noites de todos aqueles meses anteriores, recuando até a data, maldita ou bendita, ainda não ousaste definir, em que pela primeira vez o círculo magnético da existência de um, por acaso banal ou pura magia, interceptou o círculo do outro.

Além de mentiras, terias deixado em mim a semente de uma história complicada...

Não fosse amor, não haveria desejo, nem medo da solidão. Se não fosse amor não haveria saudade, nem o meu pensamento o tempo todo em você.

Sem nenhum sentimento especial a não ser a certeza de que, afinal, o tempo passou.

Ela teimava em ser diferente, e ela era.

O romantismo saiu perdendo com isso. Não sou saudosista. Mas as pessoas atualmente não desfrutam mais o amor como ele é. O coração não dá mais pulos, tudo é materialista.

Aquela loucura de Flores e Cores do lado de fora... era a vitória dela.

Me enfiei em casa e não saí. Um desgosto. Leio o tempo todo. Sento no jardim. Ouço música. Tento escrever, mas não sei se quero ou se preciso, e não consigo. Umas carências.

É no silêncio que enxergamos melhor.

Os momentos são como fotos podem ser guardados, mas não podem ser mudados.