Miséria
Eu sou o horror da destruição, do ódio, do rancor, da miséria; tu és a serena brisa de verão, a maré que entra em contato com as praias, o oceano que solta ondas magníficas de felicidade.
Conversão, é antes de tudo ser verdadeiro consigo mesmo, a nossa miséria precisa ser revelada para que diante dela a misericórdia de Deus possa nos transformar.
Diante de minha pequenez e miséria humana o Evangelho vem me resgatar e me ensinar que por maiores que sejam minhas limitações, pecados e fraquezas, nada será maior do que a misericórdia de Deus.
O ato de roubar
Roubar nada mais é do que a própria miséria
O triste ato de roubar diz tanto sobre o ladrão
Tenhamos olhos de ver
Aqueles que roubam coisas, coisas não têm
Os que roubam comida, saciedade lhes falta
Há também os que roubam felicidade, esses, infelizes que são, não passam de um poço de tristeza
Já os que roubam o que não lhes faz falta, pobres diabos, esses são os mais miseráveis dos homens
Esses nada têm, lhes falta tudo, a começar pela dignidade.
O subproduto do desenvolvimento econômico e tecnológico é a miséria, a fome, a violência e pobreza desenfreada.
O homem que consegue reconhecer seu estado de miséria é aquele com a maior chance de encontrar riquezas inimagináveis, as quais os que veem o mundo pelo prisma do ego jamais vislumbrarão
ENTRE POESIA E MISÉRIA
Extirpa-me a língua, os olhos,
Mas não peças que me cale!
Impossível calar-me a alma!
Nas entranhas dessa História
Vi beleza e barbárie!
Eu vi as rosas...
De Hiroshima
E também de Nagasaki.
Vi a luta de Zumbi
Das senzalas a Palmares.
Anjo preto nunca vi
Nos adornos dos alteres.
Vi Revolta da Chibata
Contra nossa força armada.
Entre os "muros do apartheid"
O sussurro de Mandela
Implorando igualdade.
Entre poesia e miséria
A palavra é o que me resta!
Então não peças que me cale!
Extirpa-me os ouvidos, os dedos das mãos,
As cores e o pincel, a pena e o tinteiro!
Mas não peças que cale.
Impossível calar-me a alma.
Temos telas de Monet
Os telões de Charles Chaplin.
Castro Alves e Pessoa,
A lírica poesia.
Não me fujam
Beethoven e a 5ª Sinfonia,
O Bolero de Ravel
E o tango de Gardel.
Entre poesia e miséria,
A palavra é o que me resta.
Então não peças que me cale!
Extirpa-me a liberdade!
Mas não peças que me cale.
Impossível calar-me a alma.
Eu vi os trens de Auschwitz
Holocausto e massacre!
Então não peças que me cale.
A palavra ainda me resta.
Dualismo Colossal!
Do mesmo orginal
O mais absoluto extremo de bem e de mal.
Jamais peças que me cale.
Mas se um dia me faltar
O esplendor das coisas belas;
Se faltar-me o espanto das barbáries,
Arranca-me do peito esta alma!
Pois de nada mais ela me vale.
Marcos Profanus
Lula conseguiu livrar muitos brasileiros da miséria extrema , mas ...
muitos brasileiros não conseguem se livrar da extrema miséria intelectual e de carácter/espírito.
A fome e a miséria do povo não tiram férias, por isso, devemos nos unir cada vez mais, para que os níveis de sustentabilidade econômica do País se mantenham, de modo a que possamos sobreviver a crise pandêmica a que estamos acometidos actualmente.
DEPOIS DE EXTINTA A HUMANIDADE
Depois de extinta por completo a humanidade
A miséria e a riqueza reconheceram duas verdades
Que jamais houvera de ambas necessidade
Que a necessidade extirpara pobres e fartos
Agora que deixara de haver míseros e abastados
Feneceram por terem impróprios se tornados
O planeta retomara seus brios e do caos se livrara
Como se refaz reconstroi e se renova o inabitado
De todos os insetos fora ele o mais nocivo
De todos os animais fora ele o mais perverso
De todas as tormentas fora ele a mais devassa
O mundo sim voltara a ser o centro do universo
Não mais aquele protótipo de deus chamado homem
Que sequer soube de si nem a origem da própria raça
“A má interpretação textual é, como resta inequívoco, a pior miséria que tende a perdurar na vida de alguém.”
