Mini Textos de Ana Maria Braga

Cerca de 39762 frases e pensamentos: Mini Textos de Ana Maria Braga

Hoje te revi em meus sonhos e me acordei sentindo tamanha necessidade de estar contigo,senti saudades da tua voz,dos teus abraços,dos teus beijos,do teu sorriso,do teus planos e por incrível que pareça até das tuas mentiras.
A saudade hoje veio meio que avassaladora querendo romper meus laços com a razão ,e quando não matamos a saudade com um reencontro ,deixa apenas rolar em sua face uma lágrima de dor,e pense nisso como algo bom que já aconteceu em sua vida.Hoje você veio como um sonho bom e mais uma vez só por hoje sinto saudades de você.

Inserida por fafinha2011

Não era bem isso que queria publicar, mas, uma vez aqui não vou abrir mão de escrever o que creio ser o amor:
Ele não é eterno, nem poderia uma vez que não é essa a proposta da vida.
Ele pode ser único, mesmo quando houveram muitos outros, basta saber relativizar.
Mas sem dúvida ele é sublime, uma vez que faz com queremos sentir, mesmo que seja dor...

Inserida por Hannis

Amigo...

O tempo passa e não deixamos o nosso passado de lado, levamos com nós as recordações de quem fez parte de nossas vidas, às vezes por causa de nossas imaturidades nos distanciamos das pessoas que de um jeito ou de outro se destacaram e fizeram com que as lembranças fossem especiais. Sim, são aqueles que podemos chamar de amigos inseparáveis, sempre estarão em nossos corações. Algumas pessoas podem contar nos dedos os amigos que tiveram, outras não conseguem nem imaginar quantos amigos conseguiram fazer ao longo do tempo e eu, eu nem imagino perder os que me deram o privilégio de conhecer, pois me lembro de todos.
E fico feliz por você fazer parte de um deles, são pessoas que carrego no meu coração desde a minha infância. E sabe o que é legal? Que diante de tantos amigos que tenho embora com até mais intimidade, eles não são tão especiais como você, pois não tiveram o prazer de me verem crescer assim como eu tive o prazer de te ver!
Por mais distante que estamos um do outro, por mais que as circunstancias obrigue ficarmos dias, meses ou anos sem nos encontrar, sem nos comunicar, saiba você que sempre estará presente em minha vida! Pois os amigos de infância jamais serão esquecidos. E é sempre bom lembrarmo-nos disso, da importância que o amigo de infância tem e terá sempre em nossas vidas.
Obrigado por fazer parte de minha vida amigo!H.A.A

Inserida por HelioAssuncao

Uma música que seja...

...Como os mais belos harmônicos da natureza. Uma música que seja como o som do vento na cordoalha dos navios, aumentando gradativamente de tom até atingir aquele em que se cria uma reta ascendente para o infinito. Uma música que comece sem começo e termine sem fim. Uma música que seja como o som do vento numa enorme harpa plantada no deserto. Uma música que seja como a nota lancinante deixada no ar por um pássaro que morre. Uma música que seja como o som dos altos ramos das grandes árvores vergastadas pelos temporais. Uma música que seja como o ponto de reunião de muitas vozes em busca de uma harmonia nova. Uma música que seja como o vôo de uma gaivota numa aurora de novos sons...

Inserida por marii27

Acho que na vida o que mais importa é você ser feliz, independete como ou aonde você esteja, o que importa é acordar cedo com um sorriso. Fazer suas coisas com prazer, sair pra se divertir e não cair na rotina, porque o que mata não é o tédio que vem, é a rotina que você cai. Nem que seja por um dia, da uma volta, toma banho de chuva, brinca com uma criança, vá ao cinema, faça amigos, beija muito na boca... Você só tem uma vida, vai ser tarde DEMAIS querer fazer isso tudo quando estiver prestes a entrar em outro plano, quando você morrer. VIVA POSITIVAMENTE!

Mas sabe, não basta ser feliz e não ter CARÁTER, pois ele mostra quem realmente você é.

Inserida por andrenj

Naquela manhã tudo parecia comum, os mesmos passos apressados, a orquestra dos motores, sons confusos, nada de diferente, enfim, tudo de novo ,mas com a expectativa de voltarmos todos para casa, pelo menos era o que todos acreditavam, mas aquele dia foi diferente, sai pela manhã, mas foi aquele cruzamento que me impediu de voltar, se aquele jovem não tivesse com tanta pressa, TALVEZ ele teria parado e TALVEZ eu não estaria aqui caída neste chão frio, agonizando, tem muito sangue, queria acreditar que não fosse meu, TALVEZ eu voltaria para casa e veria os olhinhos da minha pequena brilharem e ouviria ela dizer:
-MAMÃE!
Mas de que importa agora o TALVEZ, se é meu desejo não estar aqui, e desejos são para quem pode realizá-los, mas agora é tarde...
Porque estou MORTA!

Inserida por KEROO

Eu não sou perfeita!
Há muitas coisas que eu gostaria de não ter feito, por mais dificil que seje, eu supero.
Eu sinto muito por ter magoado meu proximo. É algo que devo conviver todos os dias, eu sei que palavras que são ditas por impulso, marcam para quem as ouviu, somente eu mesma que ja esqueci...
Então toda a mágoa que fiz alguem passar queria poder tirá-la... Mas não há necessidade de complicar se culpando, mas sim de fazer tudo diferente, afinal, o nosso tempo é curto para desgasta-lo com tanta culpa, este é o nosso destino!

Inserida por KEROO

Eu não posso imaginar você distante...
Mas posso imaginar você interligado a mim;
Eu não posso imaginar você amando outro alguém
Mas posso imaginar você feliz;
Eu não posso imaginar você apagando marcas
Mas posso imaginar você vivendo novos Áries;
Eu não posso imaginar você chorando...
Mas posso imaginar Deus colhendo suas lágrimas;
Eu não posso reescrever nossa história de amor...
Mas posso dizer que valeu a pena cada momento dela;
Eu não posso imaginar você abaixando a cabeça para as dificuldades
Mas posso imaginar você dizendo a elas que você é capaz de vencer cada obstáculo.
Não posso imaginar que você tenha me esquecido...
Mas posso imaginar que você possa ter um coração grande e capaz de fazer nossa amizade tornar-se irmandade.
Não posso imaginar você dizendo adeus,
Mas posso imaginar você correndo atrás de seus sonhos mesmo na dor, nunca, jamais desistindo do que você realmente quer.

Inserida por CrisYishay

Aquelas cruéis palavras ainda tinha o poder de feri-la.
Cada lembrança, uma nova fenda se abria.
O coração daquela pobre moça sangrava...
E não havia nada que pudesse diminuir ou aliviar aquela dor.
Até onde sabia, não havia sido inventado nenhum remédio
que fosse capaz de curar tristezas e mazelas do coração.

Inserida por Thatiane

Arrumo melhor a mala com os olhos de pensar em arrumar
Que com arrumação das mãos factícias (e creio que digo bem)
Acendo o cigarro para adiar a viagem,
Para adiar todas as viagens.
Para adiar o universo inteiro.

Volta amanhã, realidade!
Basta por hoje, gentes!
Adia-te, presente absoluto!
Mais vale não ser que ser assim.

Comprem chocolates à criança a quem sucedi por erro,
E tirem a tabuleta porque amanhã é infinito.

Mas tenho que arrumar mala,
Tenho por força que arrumar a mala,
A mala.

Não posso levar as camisas na hipótese e a mala na razão.
Sim, toda a vida tenho tido que arrumar a mala.
Mas também, toda a vida, tenho ficado sentado sobre o canto das camisas empilhadas,
A ruminar, como um boi que não chegou a Ápis, destino.

Tenho que arrumar a mala de ser.
Tenho que existir a arrumar malas.
A cinza do cigarro cai sobre a camisa de cima do monte.
Olho para o lado, verifico que estou a dormir.
Sei só que tenho que arrumar a mala,
E que os desertos são grandes e tudo é deserto,
E qualquer parábola a respeito disto, mas dessa é que já me esqueci.

Ergo-me de repente todos os Césares.
Vou definitivamente arrumar a mala.
Arre, hei de arrumá-la e fechá-la;
Hei de vê-la levar de aqui,
Hei de existir independentemente dela.

Grandes são os desertos e tudo é deserto,
Salvo erro, naturalmente.
Pobre da alma humana com oásis só no deserto ao lado!

Mais vale arrumar a mala.
Fim.

Inserida por usuario91037

CÓRREGOS DE EPIFANIA



Sinto Frida Khalo
Passear pela pradaria dos meus pensamentos:
Na tela de mim,
Ela pinta uma mulher sem rosto
Que faz verter sangue
Das tetas cor de rubro.


E do fluido vividamente vermelho
Assoma e fulgura
Um cavalo radiosamente negro
A trotar airosamente ligeiro.


Ele é um corcel
Que viaja sob o signo
Da velocidade da luz:
O colossal e galhardo quadrúpede
Traz impresso sobre o seu rutilante lombo
A imagem de uma velhaca águia gigante voando.


Ela, a águia,
Expele vórtices de fogo
E sorve o betúmico oceano caudaloso;
Ela, a águia,
Semeia espigas de ouro,
Colhendo para si o alcoólico dínamo suntuoso
E fomentando a fome para o infausto povo;
Ela, a águia,
E as outras magnas aves de rapina
Subjugam o mundo vivaz, pleno, maravilhoso
E deixam como legado
O caos, o crepúsculo, a dantesca mansão do vácuo para todos.





Ah, mas eu só pude sentir
A supernova do nosso milenar planetário
Quando a Frida Khalo
Fez da minha viagem
Á inefável esfera dos sonhos
Seu mais belo, eloquente e audacioso quadro novo.





JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

Inserida por jessebarbosa1827

OUTRAS GALÁXIAS FORA DE MIM


Preciso prementemente
Fazer uma viagem para fora de mim:
Contemplar as paisagens exógenas sem fim,
Que bradam loucamente,
Ansiando acuidosamente
Por gente qual as leia, as fotografe, as narre,
As incorpore depois que as deguste
Com os dentes e a língua da mente.
Ah, a mente: o mágico lugar onde habita
A fonte da libertária vivacidade ardente, ígnea!


Não é que eu não saia;
Eu saio:
Tropego pelas execráveis alamedas
Do rolo-compressor, da perfídia,
Dos físicos e mentais desertos da reta irmanativa;
Caminho ebriamente
Pela estrada da vida bucólica
Como se o fauno fosse privado
De ser cultuado na Roma do Augusto Otávio;
Afinal, passeio pela avenida
Da estranha alegria estuprada e sofrida,
Mas sempre animosa, aguerrida da jocosa nação mestiça.


Ah, por que não proceder tal Sidarta Gautama
Que se tresmalhara das garras
Da inexpugnável fortaleza da patranha
Para esquadrinhar, conhecer a legítima face do mundo
Ao singrar as alamedas e ruelas da desesperança,
Que molda, cimenta, reveste, concreta
A antiga Índia sofisticadamente cibernética.







É, talvez eu devesse, como ele,
Abrenunciar á bem-querência
Que nutro ao egoísmo da matéria:
Pregar desprendimento, benevolência, humildade
E ficar concentrado por meses ou anos
Á sombra de uma árvore gigantesca,
A fim de que eu possa captar,
Me transformar na respiração
Da água, do fogo, do ar, da Argila-Terra-Planeta;
E, ao flutuar além das nuvens, da celeste abóboda da pureza,
Poder lograr o glorioso Nirvana:
A Extática Paz Imorredoura da Certeza!


Não, não tenho esta pujança:
Na verdade,
Sou fado malogrado,
Plenilúnio dos inválidos,
Criatura pusilânime
E o inexorável sol do vácuo
Continuamente amanhecendo radioso, soberano, impávido!


Finalmente,
Depois de horas a fio sob a sádica e sodômica luz da ilusão,
Sorumbático e desalentado,
Regresso ao cancerante conforto da minha egocêntrica mansão.




JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

Inserida por jessebarbosa1827

POETA MINERAL
(ODE A JOÃO CABRAL DE MELO NETO)





Vicejara da sáfara, da pedra
Um girassol que se esconde
No túmulo do empedernido.


Odeia o transbordamento da cálida água:
Acha-a frívola;
Prefere a rasteira tapeçaria, o afagar
Da mão do cimento e a metálica alvenaria do parco gesto do engendro.


Pinta a grandeza da secura:
Exaltando a plasticidade que a molda;
O aquoso, mádido, translúcido e gélido fogo
Que flui na corrente sanguínea
Das estóicas coisas ou pessoas hialinas.


A poética da observação obsessiva,
Para ele,
É plena da mais sábia epifania:
Ela fica postada
No píncaro maior
Da visão cristalina, acuidosa, concisa, plástica, vítrea!














Não,
Ele não é exangue oceania.
Não,
Ele não é apenas a pétrea açucena que rebenta altiva.
Não,
Ele não é tão-só o penedo, o ferino espelho, o Cerrado,
A Caatinga, o Sertão sem lua nem estrelas, a acrimoniosa SINFONIA.



Não mesmo, meus queridos amigos.
Na verdade,
Embora ele, quando vivo, veementemente refutasse,
O líquido poeta degusta sim o lirismo:
O lirismo presente na contemplação sóbria,
Onde os indistintos matizes do invisível se realçam;
O lirismo contido na profundidade que aflora
Da imagem da viril leveza do andaluzo toureiro
Ou da acre imponência da pernambucana e betúmica cabra;
O lirismo que se denota na narrativa da fluência de um rio
Ou que se ressuma na fluidez da serena revolta
Ora dum povo severino, ora duma gente maganês,
Que ama, apesar da dureza da navalha,
Deverasmente a sua lavra.


Ah, mais do que nunca eu acredito
Que o árido bardo, compositor da ode ao sol albino,
É, de fato,
Um radioso e magnífico
Poeta lírico!

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

Inserida por jessebarbosa1827

A PROSPECÇÃO DA PAISAGEM



Quando deixamos de ser etérea manhã,
Ainda no átrio da estrada,
Tornamo-nos presa
Da fome precoce do inexorável ocaso:


A latitude do céu,
Que pensávamos infinita,
Revela-se cria de um universo volátil.


Ah, e o nosso mar nos mostra
A sua lídima índole:
A ferocidade do vórtice do ódio
Aflora-lhe do bojo,
Domando progressiva
E plenamente
Todo o seu aqualino corpo.


A terra,
Que compõe a nossa pele,
Liquefaz-se em córregos do pus
Incarcomível:
A chaga se transforma
Em um novo tegumento,
Agora, irremovível!


Então o que reina
É uma paisagem de água:
Empedernida, rocha insoçobrável,
Mármore entalhado no oceano da passional sáfara.



JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

Inserida por jessebarbosa1827

A ASSASSINADA ALAMEDA DA PAZ



Uma estreita faixa de terra
É a senha para uma insana
E sangrenta guerra.


Uma estreita faixa de terra
Apreende, fustiga, coagula
Dois infinitos Rios opulentos de cultura
Que o ódio segrega, fere, lancina, macula!



Uma estreita faixa de terra
Transmuda antigas presas
De dantescas, hediondas
E gasosas sepulturas
Em magos da fotossíntese da era medúsica.


Uma estreita faixa de terra
Operou uma metamorfose:
Comutou a telúrica pátria,
Vestida da indumentária da vangloria,
Em destinos errantes
Ou velada, curda, insone cercania,
Povo sem nenhuma alvenaria!


Uma estreita faixa de terra,
Ao criar diretrizes, dínamos, vetores para o caos,
Fez de desesperados e raivosos apátridas
Guerrilhas que veem, na religião
Ou na provocada morte,
A mais poderosa e oportuna locomotiva
Para o lucrativo bélico lob.




Uma estreita faixa de terra
Um lugar onde a flora do respeito não prospera
Uma seara em que há pretéritas eras morrera o trigo da razão
Uma plaga adorada, filha do Meso-Oriente Tapete-Sultão,
Onde o dogma do ódio soberanamente impera, é eterno furacão!

Inserida por jessebarbosa1827

PRECISAMOS É SEMEAR E COLHER
O PERPÉTUO JARDIM DA LIBERDADE



Que assome e refulja,
De novo e para sempre,
Sobre o nosso lúgubre
Firmamento deverasmente flagelado e doente,
O sol que nos recobre
A ametística lucidez perene:
Esta, confinada no calabouço
Da também presidiária mente,
Fica sofrendo inócua e impotente.


Ah, mas sequiosamente espero
Que ele consiga suplantar e aniquilar
As onipotentes, as gigantescas
Muralhas soníferas que o hibernam na caverna
Da moleza, do dissabor, da misantropia
Para poder trazer consigo
A preciosa chave da salvadora e onisciente epifania:
A consciência de que somos a metamorfose contínua,
A fluência e a ígnea força coletiva,
A fonte e o magno centro
Da gravitacional energia pensativa!



Retesemos a idoneidade
De dizermos não á sujeição:
Tornemo-la incoercível!
Façamos a Revolução
Contra a capital sedução:
Sejamos do anel da vontade
Dignos!
Deponhamos as Metrópoles
Do sólio da tirania,
Depois, arruinemos a própria tirania
E os destruamos com o Cetro
Da Augusta, Indômita e Lídima Ventania!


Ostentemos o valor e o imensurável estadão
Da sofrida maioria:
Sejamos o Popular Poder Indestrutível!
Erijamos infinitas cordilheiras da inexorável honestidade
E de vácuo do ego insuflado
Que funcionem como a Andrômeda dos Exílios:
Remetamos para lá
A Asquerosa Banda Podre dos Políticos!
Não feneçamos mais no mental pelourinho eterno dos cativos:
Tomemos, Componhamos, Orquestremos, Rejamos
A Música que, Imperiosa, controla
As rédeas do nosso Pégaso-Destino.

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

Inserida por jessebarbosa1827

O Idiota Do Amor

Esse coração volátil e incoerente
carente, doente e desistente
Foi corrompido pelo amor
demônio de mil faces oblíquas

Fica besta de uma maneira mórbida
chega dar compaixão, doentio
Ele não sabe o que faz, coitado
Insalubre não sabe o que faz

Sabias tu, que se não existisse
faria muitos felizes?
Felicidade não depende de você
faz dos seres capachos da vida

Você é o parvo que mais me apovora!

Inserida por pitypintada

A EXPEDIÇÃO DA PALAVRA


O engendro engendra a pedra
A pedra pedra a escolha
A escolha escolhe a relva
A relva relva a aventura
A aventura aventura-se na caverna


A caverna caverna o quadraçal
O quadraçal quadraça o granito
O granito granita o alimento da História, o desconhecido
O desconhecido desconhece o ódio contra o desejo


O desejo deseja o idílio
O idílio idilia o clarão
O clarão clareia a vitória da irmanação
A irmanação irmana-se á celebração
A celebração celebra a desgraça
A desgraça desgraça a solitária
A solitária solitaria a miséria
A miséria miseria o esquife
O esquife esquifia a opressão
A opressão oprime a tranca
A tranca tranca a paixão
A paixão apaixona-se pelo tecer do cérebro
O cérebro cerebra o criatório da mente
O criatório cria a chama
A chama chama a mão
A mão manipula a caneta
A caneta caneta a mágica
A mágica chamada PALAVRA.

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

Inserida por jessebarbosa1827

A ESPORÁDICA MAJESTADE DO INCOMUM




Há dias que a retina não controla
A projeção de imagens.
Há dias que a urina infunde
Á leve menção do simples laivo da vontade.
Há dias que a doce e inócua brisa
Escalavra cruelmente a face.
Há dias que a noite
É contínua manhã incólume: a aderente Paisagem!
Há dias que a Escuridão é a alameda
Onde reside a foz de toda a universal verdade.
Há dias que o dia
Aparenta ser fluxos e refluxos de miragem.
Há dias que o Poema
É o mais etéreo plenilúnio da Vacuidade
Há dias que a latitude e a lembrança
São o mais edaz epicentro da saudade.
Há dias que o ser concreto
São os sortilégios de Mérlin, Iemanjá,
Baco, Amon-Rá e o Hades.
Há dias que o Poeta
É corpo sem Verve, a terra sem Verbo: A Vácua Viagem!
Há dias que a guerra
Sucumbe ao sopro do vento da Amizade.
Há dias que a Porta
Não é uma mera passagem.
Há dias que o sofrido povo
Não é miríade e sim, O Principal Personagem.
Há dias que a Poesia sonha
O sonho de ser o Graal da IGUALDADE!

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

Inserida por jessebarbosa1827

O tempo passa para aqueles que estão parados
O tempo é o remédio daqueles que estão em ação
O tempo é a certeza daqueles que vivem com amor
O tempo é a lembranção daquilo que passou
O tempo é a recordação dos momentos felizes
O tempo é aquele que a gente faz,
De alegrias ou de tristeza

Inserida por leninha6797

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