Minha Vó
Tateando Caminhos
passo as mãos no rosto
debaixo da minha pele
quem é esse ser que me habita
tão envolto em penumbras
qual cigana em seus panos?
que mulher é essa
fazendo de mim labirintos
como um peixe no oceano?
passo as mãos no rosto
feito um louco em seu passado
e nem me decifro nem me devoro
abro a janela e bebo a manhã
em grandes goles
Escrevo diante da janela aberta.
Minha caneta é cor das venezianas:
Verde!... E que leves, lindas filigranas
Desenha o sol na página deserta!
Não sei que paisagista doidivanas
Mistura os tons... acerta... desacerta...
Sempre em busca de nova descoberta,
Vai colorindo as horas quotidianas...
Jogos da luz dançando na folhagem!
Do que eu ia escrever até me esqueço...
Para quê pensar? Também sou da paisagem...
Vago, solúvel no ar, fico sonhando...
E me transmuto... iriso-me... estremeço...
Nos leves dedos que me vão pintando!
Tá você entrou na minha vida dizendo: Eu te amo! Me iludiu dizendo palavras doces e falando que não iria me abandonar más como o de costume você mentiu pra mim. E desde então agora, que voltar como se nada tivesse acontecido né?! Pois é agora não vou acreditar no que você me falar daqui pra frente.
O paraíso é onde estou, minha alegria depende de mim, não foco minha felicidade em outras pessoas, muito menos espero muita coisa de ninguém, assim praticamente desconheço a decepção.
Faço porque me faz bem fazer, faço porque não importa se terei reconhecimento.
Quando sou reconhecido pelo que fiz, isso me faz "valorizado e satisfeito".
E quando não sou valorizado, eu Valorizo meus atos e isso me deixa satisfeito.
Faço sem esperar um retorno.
Não espero a felicidade chegar, eu a crio todos os dias.
Disse adeus a muitas coisas: minha primeira dentição, minha chupeta, meu cabelo, meu amigo imaginário, minhas fraldas...
- E às pessoas?
Não precisei. As que não faziam parte do caminho foram embora por si só. E eu também nunca precisei dizer adeus à saudade que me deixaram: ela, ao me lembrar dos bons momentos, encheu-se de si e partiu junto a eles.
- Mas e as (pessoas) que morreram?
Não morreram (para mim). Estão dormindo em meu coração.
Minha cabeça só pensa aquilo que ela aprendeu... por isso mesmo, eu não confio nela, eu sou mais eu...
Quando considero a curta duração da minha vida, engolida pela eternidade que passou e passará antes e após o pequeno intervalo que preencho, ou que possa ver, engolfado pela imensidão infinita de espaços que me são inescrutáveis e que não me conhecem, tenho medo, e me surpreendo de estar aqui e não acolá, agora e não antes ou depois. Quem me pôs aqui? Quem deu a ordem e direção para que este espaço e este intervalo de tempo sejam ocupados por mim?
A sexta feira bateu na minha porta e perguntou: "Posso?", respondi: "Pode, mas rapidinho, pq eu quero mesmo é o sabado"
Será talvez
Que minha ilusão
Foi dar meu coração
Com toda força
Pra essa moça
Me fazer feliz
E o destino não quis
Me ver como raiz
De uma flor de lis
Acredito que amanhã os angolanos hão-de entender o real motivo da minha luta. E neste dia, homens e mulheres da minha pátria, letrados ou não, hão-de caminhar em busca da verdadeira paz, em busca da verdadeira democracia. Terão a coragem de enfrentar o Regime. Porque não há na historia da humanidade um governo que pode oprimir um povo eternamente.
Minhas raízes estão no ar,
minha casa é qualquer lugar,
se depender de mim eu vou até o fim,
voando sem instrumentos
ao sabor do vento
se depender de mim eu vou até o fim.
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